domingo, 30 de janeiro de 2022

Raiva Extravasada pelo Poder Canino - Por Luiz Domingues

Havia um garoto com sérios problemas psicológicos que vivia com a sua avó em uma casa ampla, localizada em um bairro de uma grande cidade. A sua residência se mostrava com um padrão arquitetônico bastante sofisticado, mas estava muito malcuidada, portanto, a impressão que tinha era de decadência, e certamente a assinalar que a família entrara em um processo de derrocada financeira acentuada e mesmo ainda a garantir o imóvel para ali viver, simplesmente não reunia condições para mantê-lo minimamente em ordem, infelizmente.  

Dessa forma, o comportamento estranho do rapaz, aliado à aparência degradada da velha mansão, suscitou rumores na vizinhança sobre a casa ser "assombrada" e naturalmente a abrir um enorme leque de especulações nesse sentido de atribuir condições macabras a envolver aquele rapaz e sua avó. 

Graças aos seus transtornos mentais, ele adotava um comportamento social bastante irregular com a vizinhança que o cercava. Irregular na maneira de agir e se portar, havia dias em que ele se mostrava simpático a cumprimentar os vizinhos no entorno do seu quarteirão e até oferecer ajuda a idosos para carregar pacotes em supermercados, farmácias e outros estabelecimentos. 

Ele fez uma amizade de ocasião com o jornaleiro da esquina e se tornou um hábito passar muitos momentos do dia sentado em um banquinho dentro da banca a conversar animadamente com o jornaleiro e muitos de seus clientes, sobre assuntos variados, do futebol, às atrações da TV, a repercutir as manchetes dos jornais ali expostos e demais fatos do cotidiano.

Mas a contrapartida mostrava dias em que ele se mostrava arredio, com expressão facial cerrada e mal respondia os cumprimentos. Algumas pessoas mais esclarecidas relevavam as lendas urbanas estapafúrdias que circulavam a respeito do garoto e de sua avó e comentavam que possivelmente o rapaz guardava algum trauma por ter perdido os pais e ter sido criado por sua avó, ou que simplesmente havia um diagnóstico psiquiátrico não revelado deveria explicar o caso. Seria ele um paciente diagnosticado com transtorno bipolar? Seria asperger? borderline? Algum grau de esquizofrenia? Talvez se mostrasse como esquizóide?

Bem, não era problema de ninguém, além do próprio rapaz e da sua avó, certamente e além do mais, tirante fases de mau-humor antissocial, o rapaz parecia inofensivo, portanto, não incomodava ninguém, e pelo contrário, nos seus dias mais acessíveis, ele se mostrava gentil, prestativo e sim, muito inteligente e com padrão cultural acima da média pelas conversas que travava.

Eis que um dia ele contou para algumas pessoas que sempre sonhara em ter um cão de estimação, mas que sua avó relutava, principalmente em face ás dificuldades financeiras nítidas que a família enfrentava, haja vista a casa super deteriorada.

Todavia, ele venceu a resistência da sua avó e a vizinhança notou a novidade exatamente no dia em que dois cães ferozes chegaram à residência e dali em diante, todos os moradores se sentiram ameaçados com o rosnar ameaçador dessas duas feras, já em idade adulta e aparentemente sem nenhum adestramento.

Tudo bem que a sua casa mantinha muros altos, mas até para se tocar a campainha, se tornou um terror para os carteiros e demais prestadores de serviços, que por força de suas funções, precisavam ter contato com a proprietária para fins burocráticos e periódicos.

Pior ainda, os pedidos para que houvesse um esforço no sentido de buscar um controle dos latidos incessantes dos cães, irritavam o garoto e sua avó, que respondiam aos gritos que "cachorros latem e isso é natural". 

Na mesma proporção da virulência dos cães, o rapaz mudou o seu comportamento e talvez a se sentir temido por ser dono de duas feras, passou a se mostrar impetuoso, a abandonar o seu comportamento amistoso e assim se tornou comum ele passear com tais cães pelas ruas, a conduzi-los pelas respectivas coleiras, é bem verdade, no entanto, raquítico fisicamente, o rapaz mal conseguia controlar o ritmo da passada dos bichos e certamente que se enfurecidos por qualquer motivo, ele não teria a menor condição de os controlar.

O resultado dessa situação foi que os ânimos se acirraram na vizinhança. Então, eis que um dia alguém jogou comida envenenada no jardim da casa do rapaz para matar os animais e ainda bem, o mal maior foi evitado, mas isso deixou o rapaz transtornado. Jurando vingança, ele passou a ameaçar todos, a falar diretamente que atiçaria os cães sobre qualquer um a esmo, até que a pessoa que atentara com veneno se pronunciasse ou que alguém a deletasse.

Naturalmente que tal atitude também revoltou a vizinhança e um clima de guerra se instaurou. Até que uma denúncia anônima motivou a visita da vigilância sanitária e da zoonose da prefeitura daquela localidade, a dar conta que os cães sofriam maus-tratos e que furiosos, se mostravam como uma ameaça aos moradores.

De fato, devido à má condição financeira da família, os cães não tinham para si a melhor alimentação possível, não estavam vacinados, não tinham monitoração veterinária e nenhum adestramento, ainda mais ao se levar em consideração o seu porte avantajado e características agressivas das suas respectivas raças, isso sem contar o fato que haviam sido adquiridas em fase adulta, portanto, algo nada adequado para serem considerados como animais de estimação.

Bem, a avó sabia que sem os cães, o rapaz que tinha os seus problemas psicológicos graves, haveria de piorar e até entrar em um colapso, portanto, se esmerou para atender as orientações dos fiscais ao dar melhores condições para os animais e ao conversar com diversos vizinhos, garantiu segurança, para selar a paz comunitária.

No entanto, isso não durou muito, no dia em que o seu filho passeava com uma das feras e ao ver uma vizinha que vinha na condição contrária na calçada a conduzir o seu cão de pequeno porte, simplesmente largou a coleira e atiçou a sua fera que avançou e estraçalhou o cachorrinho da vizinha. Pior ainda, ela estava com o seu filho pequeno a caminhar junto e ao pressentir o ataque, apanhou o menino no colo e correu o mais rápido que pode para alcançar a sua casa, enquanto ouvia os grunhidos desesperados de seu cãozinho, em plena agonia de morte.

Bem, a polícia foi acionada e assim que tomou depoimentos de várias testemunhas que assistiram esse massacre de suas janelas, as medidas cabíveis foram tomadas.

Pobre cãozinho que saiu para passear com a sua dona e foi trucidado por uma fera incontrolável. Pobre moça que fugiu a tempo, salvou seu filhinho e presenciou o massacre de seu animal de estimação. Pobre vovó que cuidava de um neto problemática, sem recursos e no avançar de sua idade. Pobres animais de grande porte que sem um cuidado maior se tornaram bestas incontroláveis. Pobre vizinhança que se viu ameaçada gratuitamente. Pobre rapaz atormentado, com seus traumas, frustrações e patologias mal curadas, que achou em dois cães, um sentido para a sua vida tão triste, embora não reunisse a menor condição de cuidar de animais de tão grande periculosidade. 

Enfim, os cães foram conduzidos para um canil da prefeitura, a senhora faleceu poucas semanas depois e o rapaz foi internado em um hospital psiquiátrico.

Por muitos anos, a casa ficou fechada a se deteriorar ainda mais e ficou de fato sombria. Uma placa de imobiliária a anunciar a sua venda ficou ali pendurada a desbotar mediante a ação do tempo, até que um dia uma equipe de operários apareceu para promover a sua demolição e a seguir, uma edificação moderna foi ali construída.

Porém, por muito tempo antes que tal revitalização fosse promovida, as lendas urbanas ganharam ainda mais força a dar conta de um rapaz atormentado cujo único propósito de vida fora se sentir poderoso por comandar duas armas vivas e assim, talvez representar subliminarmente a sua própria revolta em forma de raiva contra tudo e contra todos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Obstinação Cega - Por Luiz Domingues

O sonho de alguém que sonha se dedicar a qualquer ramo da arte, viver dessa atividade e ser reconhecido pelas suas realizações é totalmente legítimo. A aspiração é o que move o campo cultural para frente, em constante movimento, na mesma medida em que o mar se move constantemente, ou seja, é absolutamente natural.

Aliás, não é apenas uma atribuição do mundo artístico, mas de qualquer ramo de atividade. O que move a criança a observar e admirar um profissional adulto a exercer uma atividade profissional com destreza, é o que gera a semente da motivação primordial que possivelmente o levará a estudar e se tornar um profissional da área que ele admirara como criança.

No entanto, ter admiração e aspirar atuar com desenvoltura em qualquer profissão, não depende exclusivamente da boa vontade. A questão da aptidão vocacional conta, e mesmo que a pessoa deseje ardentemente e se esforce ao máximo para se tornar um bom profissional da área, seja lá qual for o campo, é preciso ter aquela dose de talento natural para exercer o que deseja.

No campo das artes (e nos esportes igualmente), esse algo mais, que é uma força motriz subjetiva e não é assimilável mediante estudos e tampouco esforço pessoal, é o que determina se a pessoa pode ser um artista realmente expressivo ou um atleta diferenciado na sua performance.

Posto esse preâmbulo, para situar melhor o leitor, relato o caso de um garoto chamado Zoran, nascido em uma cidade próxima de Subotica, no norte da Sérvia. Impressionado desde a tenra idade com a pintura, ele foi aquele típico menino que antes mesmo de aprender a segurar uma colher para se alimentar sozinho, já usava o lápis para desenhar, ou melhor, expressar o desejo de desenhar.

E assim foi a se desenvolver, todavia, apesar de todo esse entusiasmo, os seus desenhos, mesmo quando já se tornara adolescente, se mostravam nitidamente muito aquém do amor que ele demonstrava ter pela arte. 

Nesses termos, ele mostrava os trabalhos aos parentes, amigos, vizinhos, colegas de escola e professores, mas só recebia como resposta os cumprimentos educados da parte de quem gostava dele como pessoa e reconhecia o seu esforço para se firmar como um aspirante a se tornar um artista plástico reconhecido, como sonhara.

E sim, muitas críticas da parte de quem não tinha esse cuidado para não magoá-lo e nesse caso, adiciona-se a presença dos provocadores maldosos, aqueles que falariam mal até se as obras fosses boas incontestavelmente e ainda mais ao se revelarem como obras no máximo medíocres, Zoran tornara-se um alvo fácil para ser atingido com virulência e ridicularizado por ser um pretendente a ser reconhecido como artista, mas apesar da sua luta, não chegar nem perto de apresentar uma aptidão que o credenciasse para tal.

No entanto, Zoran era tão obcecado para se firmar como artista, que simplesmente releva as críticas e dessa forma, enxergava apenas a sua meta. Bem, não se pode deixar de observar que, falta de autocrítica à parte, a obstinação dele foi um predicado.

Eis que após muita insistência, o professor de artes de Zoran, aceitou ceder o espaço da escola para que ele pudesse apresentar uma exposição. Não foi sem relutância, no entanto, pois o professor fez o que pode para dissuadir Zoran, ao alegar que não seria ainda o momento adequado para ele se expor e a acrescentar que seria mais prudente ele se aperfeiçoar mais, ou seja, foi uma forma amena para fazê-lo entender que faltava-lhe estatura para se colocar publicamente dessa forma. 

Todavia, Zoran não entendera o aviso subliminar. Teria sido melhor o professor se portar mais incisivamente como mestre e não diplomata para não ferir os sentimentos do seu pupilo? Certamente que sim, mas a sua bondade não lhe permitiu e assim, ele cedeu a pressão e a exposição foi marcada.

No dia do vernissage, todos os parentes e amigos compareceram em peso para dar o devido apoio moral à Zoran. Foi então que se tornou insuportável para um irmão dele, continuar a fingir que achava a arte de Zoran, relevante. Então, enquanto circulava entre as obras expostas, ele passou a resmungar, bem naquele movimento labial entre o sussurro e o ranger nervoso dos dentes: -"sranje, sranje", o que na tradução literal para o português, significa: -"merda, merda"...

Em suma, tal manifestação do irmão de Zoran revelara o sentimento real dos que o incentivavam por amor e não realismo, infelizmente. 

E sobre o Zoran, ele continuou a pintar, porém a sua obstinação foi a diminuir na medida em que o tempo passou e a sua consciência se ampliou ao ponto de finalmente enxergar e se conformar com o fato cabal de que jamais conseguiria se tornar um artista mediano e local, portanto, ele foi estudar para se tornar um professor de desenho e assim direcionou a sua vida para o mundo pedagógico no qual aprendeu a ter prazer em ensinar as crianças os fundamentos do desenho e foi feliz por ganhar a vida a fazer algo que nutria paixão.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Dívida & Honra - Por Luiz Domingues

Em um mundo construído pelo paradigma dos valores, no qual tudo é monetizado, incluso as questões que na prática seriam meramente subjetivas, tais como as aferições sobre a ação do tempo e o valor do esforço empreendido para se cumprir qualquer tarefa, é normal que de pai para filho, geração para geração, fique impregnada como uma norma viver sob tal parâmetro.

Quando isso começou? Provavelmente dentro das cavernas com os primeiros homens primitivos começaram a organizar a sua precária noção de sociedade. Quando vai mudar essa forma de agir e pensar? É imprevisível, mas talvez um dia a humanidade avance e consiga se organizar sem tal mentalidade tão dependente dessa graduação de valores e monetização total que torna a vida, um massacre opressor.

No entanto, alheio à discussão sociológica em torno dessa problemática milenar, o fato é que a vida de uma pessoa comum como Ruiz Rodriguez (um rapaz latinoamericano e hispânico, nascido em um país pobre da América Central), foi pautada por tal mentalidade sobre valores e honradez no sentido de se enaltecer o trabalho duro para poder ganhar dinheiro e assim saldar todas as suas dívidas, ou seja, a se valer do sentimento de que se esforçou muito para pagar as suas contas e dormir aliviado toda noite, com a sensação de que não deve nada a ninguém. É óbvio que não há nada de errado em trabalhar com afinco e também honrar compromissos, não é essa a questão.

Ruiz foi criado pelos pais e avós com esse sentimento fortemente arraigado e assim, foi o típico rapaz honesto que não suportava a ideia de dever um centavo sequer. Ele ficava transtornado quando fazia uma pequena compra no mercado do bairro e na hora do troco, a moça da caixa alegava que não tinha moedas de pequeno valor para lhe devolver e "perdoava" a diferença na conta, ao relevar a moedinha de pequeno valor que faltava. Inconformado, ele voltava para a casa e vasculhava as gavetas até achar a moeda que faltara e voltava ao mercado para fazer questão de fechar a conta inteiramente.

Um dia, no entanto, ele resolveu comprar uma bebida em uma pequena adega que havia sido recém-inaugurada no seu bairro e o fenômeno se repetiu no momento da proprietária do estabelecimento preparar o seu troco. Sem moedas de pequeno valor no caixa, a senhora simplesmente sorriu para ele e disse que estava certa a conta, porém, Ruiz notou que na matemática, ficou a faltar míseros dois centavos para fechar tal aritmética. 

Transtornado com a possibilidade de ter a sua honradez maculada logo no primeiro contato com essa comerciante, ele foi correndo para a sua casa, como se essa fosse uma questão primordial a ser resolvida. E então, após vasculhar as gavetas de sua casa, se desesperou ao não achar as duas moedas de um centavo que precisava desesperadamente e passou a amaldiçoar a situação, com xingamentos e gestos bruscos, pois realmente não suportava a ideia de ter sua imagem de honestidade manchada na vizinhança.

Ao não encontrar as moedas, ele passou a procurar em lugares não usuais, até que ao procurar nos bolsos de uma calça que havia sido lavada e estava pendurada no varal de roupas a tomar sol no quintal da sua humilde habitação, eis que o milagre se operou e ele achou não as duas, mas três moedas de um centavo da sua moeda pátria, o que lhe deu uma sensação de alívio enorme naquele momento tão prosaico.

Com as duas moedas em mãos, como se tais artefatos fossem troféus a serem exibidos com orgulho, eis que ele se dirigiu de imediato ao estabelecimento em que ficara a dever tal módica quantia e ao chegar ali sem fôlego de tanto que correra, simplesmente abriu a mão e a gaguejar pela falta de ar e também motivado pelo sentimento de emoção, entregou o valor que faltara à proprietária.

No entanto, a senhora teve uma reação da qual ele jamais poderia imaginar, pois ao contrário do sentimento de honra que ele tinha e que alimentava a sua postura cotidiana, a idosa franziu o semblante e lhe respondeu com certa rispidez que aquele valor mínimo a ofendia, pois ela já deixara claro que havia considerado a conta encerrada.

Nesse dia, ante tal postura que ele simplesmente não conhecia, Ruiz teve um outro ponto de vista, a ponderar sobre a questão da honradez baseada em torno de valores monetários. 

Por conta dessas linhas antagônicas que pautam a questão dos valores que são impostos à vida humana, chegara um momento bom em sua trajetória pessoal para ponderar: o que é realmente honrado na atribuição de valores para tudo?

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Autobiografia na Música - Pedra - Capítulo 192 - Por Luiz Domingues

Alguns meses se passaram desde a conclusão da mixagem e masterização da canção para que o magistral artista plástico, Diogo Oliveira pudesse ter um tempo hábil para trabalhar com uma imagem para compor o "promo" a dar o sentido visual para a peça em questão.

Claro que foi compreensível, pois não apenas em 2021, porém desde que conhecemos o Diogo, lá pelos idos de 2006 e nos tornamos amigos fraternos e antes mesmo dele vir a se tornar um colaborador decisivo para a história do Pedra, nós já sabíamos que por ser um artista genial e a serviço não só da arte mas do mundo publicitário, o quesito "tempo" sempre foi escasso em sua vida.

Dessa forma, ficamos cônscios de que ele poderia demorar para poder anunciar a conclusão dessa peça visual para ornar o áudio da canção, todavia, essa espera seria amplamente recompensada pela alta qualidade da sua criação artística.

Nesse ínterim entre a encomenda e a espera pela entrega do material finalizado, houve uma série de sugestões feitas, principalmente da parte do Xando Zupo, para que o lançamento da música apresentasse uma proeminência mais grandiosa, digamos, no entanto, os demais ex-componentes, eu incluso, não nos animamos com tal perspectiva ao enxergarmos o lançamento como algo muito importante para a história da banda, certamente, mas não como um possível artifício em aberto para proporcionar novas possibilidades para o grupo em termos de futuro, nem mesmo para um possível novo show reunião com intenção nostálgica que fosse, tal como realizáramos em 2019.

Então, ficou acertado que a música seria lançada na noite de Natal de 2021 e anunciado como um "presente" aos fãs, admiradores em geral, colaboradores e todos que fizeram parte da trajetória da banda em suas duas fases de atuação, como bem sabe o leitor da minha autobiografia na música a demarcar o ano de 2004 até 2011 em sua primeira etapa e 2012 a 2015, na segunda fase.

Muito bem, assim ficou estabelecido, em 24 de dezembro de 2021, exatamente às 00:15, o guitarrista Xando Zupo mudou a configuração do vídeo de "não listado" para "público" e a canção "Ultrapasso" ganhou enfim a notoriedade pública.

É preciso mencionar que ele tomou também a decisão de mudar a ortografia da palavra para gerar algum tipo de efeito proposital como uma tomada de posição artística ou coisa que o valha e certamente buscar assim um efeito publicitário a mais, ao denominá-la como "UltraPasso", assim a enfatizar uma insinuada separação silábica para mudar a conotação do seu mote.

Sobre a animação em si, se trata de uma série de círculos com certo efeito de uma mandala e que se movimentam em ato contínuo, enquanto no círculo interno, diversos rostos são desenhados e desmanchados também sob uma ação intermitente. Predomina a cor laranja mas com variantes a exibir o marrom como matiz opcional. É simples como concepção, porém a seguir o padrão de criatividade do Diogo Oliveira, ou seja, um trabalho muito bonito.  

Eis abaixo o link para assistir no YouTube: 
 
E assim foi finalmente lançada uma música cuja base havíamos gravado em 2009, mas cuja conclusão fora postergada até 2013, quando finalmente se fixou uma letra definitiva e assim o Rodrigo Hid pode gravar a voz principal, mas que ficara de fora do álbum "Fuzuê", lançado em 2015. E finalmente em 2021, tal peça ganhou uma mixagem e masterização final para ser lançada e agregada à discografia do Pedra, portanto, de fato para se tornar um presente aos fãs e uma homenagem à nós, ex-componentes, que tivemos tal tema outrora engavetado, enfim livre para voar, ou melhor, "ultrapassar" todas as amarras.

Agradeço muito aos companheiros e também ao Diogo Oliveira, artista que muito admiro, pelas imagens que compuseram as imagens do "promo". E fica um agradecimento especial ao Xando Zupo que foi o mentor desse trabalho de resgate da canção e empreendeu todo o esforço pessoal abnegado para que tal canção fosse libertada de um HD, ou "gaveta" para usar de uma metáfora mais romântica.

Deixo os meus respeitos à todos os envolvidos e o meu agradecimento para os admiradores dessa banda.

sábado, 15 de janeiro de 2022

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 161 - Por Luiz Domingues

Se atravessamos o ano de 2020 com o advento de um álbum com inéditas e isso foi comemorado muito por nós como uma grande conquista, por todos os motivos sabidos e a pandemia como o maior e mais dramático fator a montar um cenário de filme de terror (literal), a nos ameaçar a vida. Tocamos pouco em 2020, foi inevitável, mas termos lançado um álbum novo, foi um feito para nos orgulharmos. Neste caso, falo sobre o CD "Sonhos & Rosquinhas Suíte".

Dentro dessa mesma prerrogativa, o que dizer de uma repetição de acontecimentos, dentro do mesmo cenário muito difícil? Pois foi o que aconteceu, com a pandemia a apresentar uma nova e mais devastadora onda decorrente do Coronavírus e ao mesmo tempo, a nossa banda a ter coragem de entrar novamente em estúdio e gravar mais um álbum de inéditas.

E foi assim que voltamos ao estúdio Prismathias de São Paulo, no qual havíamos gravado o single da canção: "Andando na Praia" em 2018 e sob a mesma batuta técnica da operação de áudio da parte de Danilo Gomes Santos, concebemos o CD "Cidade Fantasma". 

Veja abaixo, uma série de vídeos curtos a cobrir os bastidores da gravação do CD Cidade Fantasma:

Gravação de teclados do CD Cidade Fantasma d'Os Kurandeiros. Estúdio Prismathias de São Paulo - 21 de fevereiro de 2021 - Operação de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Kim Kehl

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=XeQV-7yQ33g

Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - 21 de fevereiro de 2021 - Técnico de áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Kim Kehl

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=ASFKUjpiPts

Os Kurandeiros - Gravação de backing vocals da música: "Gasolina" (Kim Kehl). CD Cidade Fantasma. Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos. Filmagem: Kim Kehl. 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=Rs8LOnsXUMI

Os Kurandeiros - Gravação de backing vocals da música: "Gasolina" (Kim Kehl). CD Cidade Fantasma. Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos. Filmagem: Kim Kehl. 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=o8l4iyWlZNg

Bastidores da gravação do CD "Cidade Fantasma" - Escuta da gravação bruta da canção: "Viagem Muito Louca" - Estúdio Prismathias/SP - Técnico de Áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos. Filmagem: Luiz Domingues - Presentes neste vídeo: Kim Kehl, Carlinhos Machado e Phill Rendeiro d'Os Kurandeiros e o técnico de áudio, Danilo Gomes Santos

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=IJ5WgSOPqik

Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - Sessão de 30 de maio de 2021 - Técnico de áudio e coprodutor do álbum: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Kim Kehl

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=DBQp96ci3sI

Os Kurandeiros - Gravação de backing vocals de "Gasolina" - CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo. Técnico de áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Kim Kehl. Sessão de 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=3Pkpa23thj4

Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos. Filmagem: Kim Kehl - 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=7uNCJhgjuhw

Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos. Filmagem: Kim Kehl - 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=cYgwN5e4rWY

Neste vídeo, vemos a entrada do técnico de áudio e coprodutor do álbum d'Os Kurandeiros, "Cidade Fantasma" a adentrar a sala de gravação para filmar um pouco dos bastidores da produção do disco para alimentar as redes sociais do estúdio Prismathias. Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Kim Kehl. 30 de maio de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=S-WwASvrQPM

Os Kurandeiros - Gravação do CD Cidade Fantasma - Trecho da base da música: Cidade Fantasma - Estúdio Prismathias de São Paulo - Técnico de áudio e coprodutor: Danilo Gomes Santos - Sessão de 6 de fevereiro de 2021

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=FT6lObWYrhk

Gravação de teclados do CD Cidade Fantasma d'Os Kurandeiros. Estúdio Prismathias de São Paulo - 7 de fevereiro de 2021 - Operação de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Luiz Domingues

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=CgevC2EqGsQ

Gravação de teclados do CD Cidade Fantasma d'Os Kurandeiros. Estúdio Prismathias de São Paulo - 7 de fevereiro de 2021 - Operação de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Luiz Domingues

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=ID08U22sJ44

Gravação de teclados do CD Cidade Fantasma d'Os Kurandeiros. Estúdio Prismathias de São Paulo - 7 de fevereiro de 2021 - Operação de áudio e coprodução: Danilo Gomes Santos - Filmagem: Luiz Domingues

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=ID08U22sJ44

Em suma, em 2021 nós lançamos mais um disco de estúdio e tocamos um pouco mais. Foram algumas "lives" feitas em estúdio, com todos os protocolos mínimos de contenção da epidemia, certamente e alguns shows ao ar livre em feiras de rua. 

Enfim, a se revelar uma movimentação animadora para nos dar o devido alento de que o ano de 2022 poderia ser melhor ainda, com saúde para todos, segurança sanitária e retomada da vida social e cultural, mesmo que aos poucos, a ser promovida com parcimônia. 


 
Toda a discografia d'Os Kurandeiros sob a lente fotográfica do roadie de artistas mainstream, fotógrafo, colaborador da nossa banda e irmão de Kim Kehl: Juja Kehl. Ensaio de dezembro de 2021

E assim, felizes por termos feito muita coisa em tempos tão difíceis, chegamos vacinados e esperançosos de que 2022 haveria de ser um grande ano para Os Kurandeiros!

Continua... 

sábado, 8 de janeiro de 2022

Digerir, Assimilar... - Por Telma Jábali Barretto

A Vida em sua natural sabedoria, tem uma série de mecanismos. Alguns já automáticos em nós, mas, como tudo Nela, quanto mais entendermos seu funcionar, além de aprendermos mais com sua magistral didática valem atenção, reflexão e... mais e mais aprender!

Essa função aí do próprio funcionar do organismo, quando clareada pode abrir um leque de entendimentos, não só e especificamente de nosso corpo físico e aí, novamente, como em tantas outras e muitas áreas nossas, ‘miles’ a aprendermos e apreendermos. Melhor então, digerir, absorver, tirando mais dessa nossa sagrada moradia passageira que, de igual e similar maneira, repercute nas muitas mais e outras mais sutis ainda, impregnados que somos da Sua Magia do denso ao surreal pelos quais somos permeados, quer percebamos, sintamos ou mesmo e até aceitemos?!... 

Por isso entender, decodificar e fluir, com consciência, nos mecanismos orquestrados de suas predisposições natas gera tantos e significativos ganhos e... mais substancialmente nos aspectos mais subjetivos de nosso existir. Se digestão, como dizem os da área, começa na própria boca onde dentes, saliva e o como mastigamos propícia já no órgão que segue com sua função outras e tantas mais reações químicas criando condições da sequente absorção que só vai terminar onde, aquilo absorvido usará tais combustíveis para a sadia alimentação e nutrição das demais demandas organizacionais dessa nossa incrível vida no corpo... como não subjetivar e... admirar e... valorizar que, de igual maneira, deva ser nos demais corpos sutis dos quais nos servimos nesse contexto complexo, exuberante da condição mesmo que humana em sua mágica transcendentalidade. 

Então, há que ter dentes e mastigação para digerir uma ideia diferente ou novo aprendizado, há que ter uma sequente assimilação produzida pelos ácidos e misturas na absorção e, por consequência, um momento e espaço para que tais conteúdos sejam devidamente direcionados onde produzirão os ganhos, satisfação esperada com aquilo ingerido. Dizemos, aqui, num panorama mental e... imaginamos, assim sendo, em patamares superiores já além mente, no existir intuitivo devam, se iguais, obedecendo a lógica da própria Vida em sabedoria incontestável. 

Quando, no físico, traímos qualquer etapa, conscientes ou não da inteligência natural do processo, a dor faz seu convite inevitável despertando para as transgressões cometidas e a busca pelo sanar acontece. No desdobrar do mesmo raciocínio nessas sutilezas que, aqui convidamos à reflexão, pensamos ser similar a não observação das tais conquistas almejadas quando etapas não tenham sido respeitadas e ... desconfortos daí advirão com os já conhecidos sofrimentos pela não observância daquilo que deveria levar a somatória de alcances maiores e... não obtivermos, obteremos resultados esperados. 

Vivemos, atualmente, em meio a extremos fáceis de perceber e detectando uma espécie de congestão, mal-estar, marcando excesso/falta de alimentação devida ou mal digerida geradora do desconforto pela falta de pura e simplesmente desconhecimento?!... desrespeito?! ... ausência de escuta ao natural dos próprios fluxos em sua sequência na assimilação e fixação de novos acessos, desvendar do ir adiante infinito da Vida em suas provocações continuadas a mais e melhores habilidades a serem trazidas à superfície... que, como crianças, muitas vezes birrentas, insistimos em funcionar. 

Assim caminha, caminhamos nessa humanidade por atropelos, falta de paciência, paz ciência (com tantos especialistas para tudo?!...?!...), por ignorância em meio tanta informação e tão pouca empatia não com outros (a isso somos ‘cobrados’ ininterruptamente...) mas, a algo tão básico, tão próximo, debaixo do próprio nariz que seria quanto ao próprio pulsar dessa existência individual permeada, aprendendo a ouvir-nos, sentir-nos, entender-nos e, descobrir-nos nesse mundão dentro e fora de nós ininterruptamente. 

Por vezes embatumamos, superficializamos, atropelamos, congestionamos pela quantidade absurda ingerida sem ao menos mastigarmos, transpondo etapas necessárias ao próprio digerir e... ainda que sobrando dados, acúmulo de entradas numa fila infinita de mais do mesmo ou até muitas novidades sem que filtros e processos naturais das químicas da absorção e assimilação tenham sido respeitados, obedecidos e... como qualquer mecanismo natural, dores e desconfortos advindo, contatados para que o despertar, o sanar, finalmente aconteçam... e que venham aliviar, acalmar recuperando o equilíbrio ou... aceitarmos o conviver remediando?!... 

Seguimos em curso... passinho a passinho e, novamente, abrimos outra janela, porta ou clarão recomeçando para que, chances, oportunidades, sejam mais uma vez degustadas, experimentadas e que, preferencialmente, mastigados o suficiente para que sejam saboreadas com prazer os tais ganhos agora e sim! digeridas, valorizadas, conquistados!!! E que a Sagrada Sabedoria da Natureza da Vida seja nosso leme e norte. Reverenciemos !!!

 

Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também, uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 160 - Por Luiz Domingues

A próxima atividade midiática da banda foi promover o lançamento da música: "Noite de Sábado" para anunciar a chegada do CD "Cidade Fantasma", através das ondas da Webradio Crazy Rock, por iniciativa de um de seus mandatários, o radialista Julio Cesar Souza. Tal iniciativa foi realizada em meio ao programa, "Só Brasuca", com sete edições, de 20 a 26 de novembro de 2021.

A seguir, nós fomos nos apresentar em mais um festival ao ar livre, desta feita promovido em um cruzamento de ruas do bairro das Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Já havíamos nos apresentado muitas vezes em bairros vizinhos, tais como Vila Pompeia, Vila Romana e Lapa, além da Vila Leopoldina, este bairro da zona oeste, não tão perto assim, entretanto, no super tradicional bairro das Perdizes, ao menos na formação da qual eu fiz/faço parte, nunca ocorrera e foi uma oportunidade interessante.

Carlinhos Machado em ação e a posar para a lente da câmera. Kim Kehl & Os Kurandeiros na 2ª Feira de Artes e Cultura das Perdizes em São Paulo. 28 de novembro de 2021. Click, acervo e cortesia: Léo Cabrera

Com a formação de sexteto, a banda foi se apresentar com o som bem encorpado e certamente que isso amenizou a precariedade do equipamento oferecido pela feira, que infelizmente não esteve à altura do evento e prejudicou demais todos os artistas que ali se apresentaram ao longo da tarde e parte da noite, incluso a nossa banda. Independente disso, demos o recado, ao tocarmos ipsis litteris o repertório que havíamos apresentado na "live" que fizéramos um mês antes, durante a realização do Dellaz Fest e foi um prazer tocar, apesar do equipamento ruim, para um público que demonstrou estar ávido pela volta dos shows ao vivo e era muito compreensível esse sentimento após dois anos de pandemia e inúmeras restrições.

"Cocada Preta" (Kim Kehl), ao vivo na 2ª Feira de Artes e Cultura das Perdizes em São Paulo. 28 de novembro de 2021. Filmagem e cortesia: José Eduardo Rendeiro

Eis o Link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=yvRhU4F-R2o

Logo a seguir, a banda liberou para a degustação total dos apreciadores do trabalho, o promo da música: "Noite de Sábado" disponibilizado através da plataforma do YouTube. Dessa forma, aproveitamos o fato de que essa canção em específico já havia sido usada como "música de trabalho", exatamente dentro do esforço de divulgação em pleno andamento, inclusive com dois lançamentos oficiais através de Webradios.

Dessa maneira, com uma produção bem simples, mediante uma ilustração usada de um banco de dados da internet, eis que a imagem fantasia de um desenho a representar uma bela garota sentada sobre uma moto serviu ao propósito, mesmo sendo um clichê e tanto, eu reconheço, usar tal mote, no entanto, ele se encaixara perfeitamente com o mote da canção.

Eis acima o "promo" da música "Noite de Sábado" que representou o CD "Cidade Fantasma" nessa fase inicial de divulgação do trabalho.

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=8UpQmsXIU8g

E acima, eis um compacto da apresentação de Kim Kehl & Os Kurandeiros na 2ª Feira de Artes e Cultura das Perdizes em São Paulo. 28 de novembro de 2021. Filmagem e cortesia: Léo Cabrera

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=cLW1LxJ5nX8

Em 2 de dezembro de 2021, eu participei de uma entrevista para o programa: "Compartilhando Trampo de Amigo", apresentado pelo músico e ativista cultural, Ozi Garofalo. Essa foi uma entrevista mais focada na minha persona para falar sobre a minha carreira em geral, livros lançados e aspectos gerais do campo da cultura, porém, é claro que a pauta do momento para a nossa banda foi o lançamento do CD Cidade Fantasma e evidentemente que o apresentador me deixou à vontade para falar sobre o advento desse novo disco d'Os Kurandeiros

Em 7 de dezembro de 2021, o músico, catedrático e ativista cultural, Fernando Tavares, fez a divulgação de lançamento do nosso CD Cidade Fantasma através do seu programa radiofônico, "MKK Bass Sessions", através das ondas da Webradio MKK e claro que ficamos felizes por termos mais exposição em uma emissora a mais e assim comemoramos. 

Já no avançar do mês, ficamos a saber que perspectivas boas estavam a surgir para os meses de janeiro e fevereiro do ano vindouro, o que nos deu um alento de que a pandemia que nos assolara fortemente nos anos de 2020 e 2021, poderia enfim ser erradicada. Ora, é claro que eu tive a consciência de que não haveria de ser uma tarefa assim tão fácil. Variantes do coronavírus se espalhavam sob uma velocidade estonteante. 

Contudo, pensei eu nessa época que apesar dos esforços em prol do negacionismo a se mostrarem propositais no sentido de desorientar da pior maneira possível os incautos e assim a atrapalhar o processo de contenção da doença, o efeito das vacinas então já disponibilizadas e com uma boa parcela da população ainda a não cometer a insana medida de relaxar nos cuidados básicos, haveria de surtir um bom efeito, não o definitivo como queríamos, mas pelo menos a redundar em um esforço que fosse o suficiente para não deixar se agravar ainda mais a situação.

Na antevéspera de Natal, soubemos de mais uma ação midiática positiva em nosso favor, quando foi anunciada a nossa indicação para a seção de lançamentos do site "Dica do Rock", a destacar o CD Cidade Fantasma. Que ótimo, ficamos honrados, naturalmente.

Eis o link para acessar tal matéria:

https://dicadorock.wordpress.com/2021/12/23/drops45dica-do-rock-23-12-21/

A música "A Noite Inteira" também fez parte do programa "Rock do Povo", em sua edição de 25 de dezembro, com repetição nos dias 26, 30 e 31.

Eis o link da emissora:

https://rockinlove.com.br/

E como última ação do ano de 2021, eis que Os Kurandeiros foram convidados a participar de uma programação especial de "Reveillon" promovido pela Webradio Orra Meu. Marcado para os dias 30 e 31 de dezembro de 2021. Kim Kehl foi designado para representar a nossa banda, e na ocasião, foi executada a música: "Noite de Sábado" para repercutir o novo álbum que lançáramos, certamente.

Curiosamente, eu (Luiz Domingues) também fui convidado para participar do mesmo programa, todavia, sob um pedido da emissora, para representar A Chave do Sol, a minha querida banda no decorrer dos anos oitenta.

E assim, fechamos o ano de 2021 e cabe uma pequena análise final como balanço das nossas atividades e desenvolvimento de trajetória geral da nossa banda nesse ano difícil para o planeta Terra.

Continua...