Outra motivação que criei logo no começo das aulas em 1987, nessa fase em que utilizei as dependências da residência do Beto Cruz, foi a de trocar vários posters de bandas de Heavy-Metal e Hard-Rock oitentistas, com eles, alunos, por LP's de artistas sessenta / setentistas, que eu apreciava. 
Fora uma boa troca, pois eram muitos posters, e em sua maioria de bandas 
oitentistas que eu não gostava nem um pouco, oriundos de muitas revistas que eu comprara por conter matérias com a minha banda, A Chave do Sol e também a outra banda formada de sua dissidência, A Chave / The Key. E a minha primeira safra de alunos, pelo 
contrário, gostava dessa onda em torno do Heavy-Metal e Hard-Rock oitentistas. 
Nessa primeira fase, lembro-me mais detalhadamente de um aluno que apareceu mais ou menos em agosto de 1987, chamado, Roberto Garcia Morrone, pois tornou-se amigo, e posteriormente acompanhou toda a trajetória do Sidharta e da Patrulha do Espaço, até a fase do lançamento do CD Chronophagia, em 2000.
Nessa primeira fase, lembro-me mais detalhadamente de um aluno que apareceu mais ou menos em agosto de 1987, chamado, Roberto Garcia Morrone, pois tornou-se amigo, e posteriormente acompanhou toda a trajetória do Sidharta e da Patrulha do Espaço, até a fase do lançamento do CD Chronophagia, em 2000.
Lembro-me
 também de Marcelinho "Carioca" Dias (nada a ver com o jogador). Ele tinha 
esse apelido por ter nascido em Volta Redonda. Mas nem o apelido tinha
fundamento, pois se era do interior do estado do Rio, deveria ser 
Marcelinho "Fluminense", enfim... gente boníssima e muito esforçado, 
pois morava em São Bernardo do Campo, região do ABC, e para chegar ao 
Jardim Bonfiglioli, usava três ônibus. Na verdade, seis, ao contar-se a sua volta para a casa. Ele
 tinha uma banda, que posteriormente chegou a abrir um show d'A Chave em 
1989, e ao mudar de nome para "Aura", gravou uma fita demo em 1990, sob minha produção (passagem já devidamente escrita no capítulo : "Trabalhos Avulsos", quando falei do trabalho que fiz com o "Aura").  
Lembro-me de uma vez, em 1988, quando no meio da 
aula surgiu uma conversa sobre um documentário de um famoso médium espírita, e um tanto quanto afeminado, e com isso a despertar as mais variadas piadas. Enfim, a 
aula teve de encerrar-se, tamanha algazarra que isso acarretou. Foi uma sessão
 de gargalhadas contagiantes e intermináveis, ao ponto do Beto descer 
do andar superior da casa, para saber o que estava a acontecer, e pedir silêncio, pois estávamos 
a atrapalhar a sua aula de guitarra. 
Outro aluno que lembro-me bem, 
foi o César Cardoso. Sobrinho do cantor, Wanderley Cardoso. Outro sujeito
muito gentil e que embrenhou-se posteriormente no mundo da TV. Já em 1990, 
estaria como estagiário na MTV. Depois acompanhou Serginho Groisman no 
"Programa Livre", do SBT, e já faz anos, está na Rede Globo, a trabalhar na 
produção de programas importantes como o Fantástico, por exemplo.






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