No ano aleph de 1967
Nova York
Teatro 
RKO
Das 10.15 da manhã até após as 24 horas 
A partir de 
25/3/67 (áries), eclodiu, sob a égide aquariana de Murray 
Kaufman (14/2/22 -21/2/82), o excêntrico¨"Murray the K Show" !
Eram 5 shows
 por dia
Maratona de vários grupos americanos, tais como : "Mitch Ryde and
 the Detroit Wheels", "The Blues Project", "The Blues Magoos", "The Young 
Rascals", "Smokey Robinson and The Miracles", "Wilson Pickett", entre outros. 
A 
novidade, foi a inclusão de duas bandas inglesas, "Cream" e "The Who", com 
principal destaque para o "Cream", devido à sua estranheza em relação ao 
previsível e popular som do "The Who".
Aliás, não só em relação ao "The 
Who", como em relação a todas as bandas que ali tocaram. 
No "Murray The K 
Show", cada grupo tocava de duas a três músicas. No caso do "Cream", que ali 
se apresentou do dia 25/3/67 a 3/4/67, fazendo um total de 10 
apresentações, eles sempre tocavam alternadamente de duas a três 
musicas, sendo que "I Feel Free" e "I'm So Glad", foram as mais 
tocadas, seguidas de versões curtas de "Spoonful", "NSU" e "Sweet Wine".
Nesse 
período o "Cream" tocava com a aparelhagem do "The Who", fato que gerou 
criticas de Jack Bruce em relação à qualidade da mesma. 
Outra 
curiosidade, foi quando tocaram pela primeira vez "I Feel Free",  pois esta 
música começava com um vocal "a capella" e palmas, fato que irritou o 
público presente, mas com a entrada da potente guitarra de Eric 
Clapton, tudo se reverteu. 
O fato é que Murray Kaufman, influente disc 
jockey e empresário no setor do Rock'n Roll, marcou época, e foi considerado
 ate o "5º Beatle", devido ao apoio que deu à banda inglesa, quando a mesma 
apresentou-se pela 1ª vez nos EUA.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.
Nesta mini crônica, o poeta nos contou uma interessante passagem da história do Rock dos anos sessenta, quando as bandas britânicas costumavam atravessar o oceano para dar aulas aos norte-americanos, os inventores do estilo.
Faço a ressalva, como editor do Blog, que algumas opiniões não expressam a opinião oficial deste veículo, mas sim do colunista, que tem liberdade total para expressar-se. Por exemplo, gosto muito e considero o "The Who", uma banda seminal na história do Rock, opinião divergente do Julio, que não a enxerga com essa importância toda. 








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