Nesta altura, a escolha do repertório da banda já havia sofrido 
modificações. Algumas músicas que tocávamos desde 1992, seriam gravadas,
 mas outras mais modernas seriam incorporadas, e cada vez mais, a 
orientação da banda aproximava-se mais dos anos sessenta e 
setenta. Tanto, que surgiu a ideia em termos convidados para abrilhantar o disco. 
Johnny Boy, acima com um violão. Abaixo, Marcus Rampazzo caracterizado como "George Harrison", em uma apresentação do grupo : "Beatles Forever", uma das mais famosas bandas tributo aos Beatles, do Brasil
Seria basicamente a presença de teclados 
em algumas músicas, e até uma cítara foi pensada. Então, sob tal esforço em ritmo de 
pré-produção, convidamos o Johnny Boy, um multi-instrumentista que tocara
com Marcelo Nova, anteriormente; e Marcus Rampazzo, o super guitarrista que tocaria 
cítara. Lembro-me em ir com o Chris Skepis à casa do Rampazzo, para 
formalizar o convite, e levarmos uma fita demo para que elaborasse um 
arranjo. A sua casa aparentava ser um verdadeiro show room / museu, com uma quantidade 
incrível de instrumentos e equipamentos, em sua maioria, réplicas ao que os 
Beatles haviam usado. 
Um verdadeiro colecionador, ele tinha instrumentos
 incríveis, similares aos dos Beatles, praticamente todos sob a condição "vintage", da 
mesma época dos originais dos Beatles. Foi uma visita quase lúdica, 
ao ver aquelas guitarras; baixos; violões; teclados, e amplificadores 
tudo sob a condição vintage....
A ideia para a canção, "The Shadow of the Light", foi que a cítara atuasse o tempo todo, como se 
fizesse um contra-solo de guitarra tradicional. Ela não foi composta 
para a cítara, mas como continha uma característica psicodélica muito 
forte, a presença da cítara tornara-se um recurso praticamente obrigatório. Todavia, logo mais eu narrarei detalhes sobre a gravação e no momento certo, como por exemplo quando o
 Rampazzo não pôde gravar uma cítara, ao substituí-la por uma "tamboura", 
um outro instrumento indiano.





Nenhum comentário:
Postar um comentário