Obra ópera sem som
Avant la lettre
Som sem ópera obra
Brilham 
os parafusos 
Abre-se o paraquedas
Sábado no Parque Xanghai
O olhar dilui-se em cores mutantes e fosmeas e fosmeas, arena 
A
 aranha tece o jogo do fogo, selvagem, na areia.
Obra mestra, sob o olho-santo, especular 
Desvario, ao risto
Suspensão, eixo, solidão, fluxo, mergulho incônscio 
Voo sem asas consciente, chato, sendo incomodo, de tímido modo, sendo e sem a máscara, ananda
Super 8, super 8, super 8, super 8, spray, 1967
Obra ópera sem som
Elástico, plástico, mudo, sendo incomodo aos outros, mas livre perturbação 
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. 
Neste poema, nos fala sobre signos musicais avantgarde e o dedica ao grande maestro Rogério Duprat.







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