Então, fomos agendados para filmar a nossa participação nesse programa. Isso ocorreu em outubro de 2005. Fomos informados de que tratava-se de um programa misto, com característica de tal show e também feminino vespertino. Era apresentado por uma cantora chamada, Giovana, que era aspirante a estrela no "mondo popularesco" das emissoras de TV aberta e rádios congêneres.
Particularmente, achei ótimo, pois independente da visibilidade que trazer-nos-ia, eu sempre gostei de apresentar-me nesses programas de TV aberta, por achar muito divertido observar os seus bastidores.
As minhas lembranças, principalmente dos meus tempos com A Chave
 do Sol e o Língua de Trapo, foram sempre sobre visualizar de bastidores "Fellinianos", 
tamanha a profusão de bizarrices. 
E seria também a oportunidade 
para participar da anacrônica dublagem, com direito ao baterista a usar
ridiculamente uma caixa e um prato, uma das práticas mais bisonhas a que 
todos os artistas submetiam-se nos anos oitenta, principalmente. 
Chegamos
 aos estúdios da Rede NGT, e apreciamos as instalações.
Localizado no 
bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo, a Rede NGT ocupava (ocupa) uma
 bela construção, assinada pela saudosa arquiteta italiana, Lina Bo Bardi. 
Enquanto esperávamos pelo início das gravações do programa, visitamos 
ali mesmo uma mini exposição onde contava-se toda a concepção daquela 
edificação etc. Apreciei muito, certamente. 
Fomos muito bem recebidos 
pelos produtores do programa e pela apresentadora, Giovana, que era bem
 simpática. E lá nos bastidores do estúdio descobrimos que dividiríamos o programa com um 
ex-integrante de uma banda Pop midiática, que agora batalhava por sua carreira 
solo. 
  
Tratou-se do guitarrista, Leo Richter, que fora integrante de uma banda chamada: "Twister", que tivera um sucesso até significativo no início dos anos 2000, mas sob características bem Pop do mundo popularesco. Contudo, o rapaz era gentil, e queria batalhar agora por sua carreira solo, com um trabalho mais elaborado, ao tentar desvencilhar-se desses paradigmas que o perseguiam etc. No primeiro bloco, ele concedeu entrevista sozinho, e dublou a sua música, inclusive ao usar a guitarra do Rodrigo, emprestada.
Continua...





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