Foi-se, em face, à foice
Sol cortado, dilacerado, entre o foz,
Homem sem rosto, sem posto, sem voz
Foice à face, em, foi-se, fósmeo, obtuso, quase nulo, em, por dentro, célerepulo
Não há o amanhã, o fio da navalha, a margem, o são ou a sã
Em tudo,do nada, abre-se, vem à tona, sonho na lona, pesadelo, bruto, do que, fere-se
Então, tudo se desvanece, e do ponto neural, ergue-se, em face ao que foi-se, ao que foi-se à foice, que foi-se, em face
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de muitas composições sob parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.




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ResponderExcluirRemovi para corrigir, erro de digitação.
ExcluirMas esse Julius é danado com as palavras!
Sim, sei do poder de criatividade, hermetismo e erudição do poeta, desde 1982. Orgulha-me ter sua colaboração em meu Blog.
ResponderExcluirGrato pelo seu comentário sempre bem vindo e esperado !