Começo 
aqui, uma nova etapa da narrativa. Vou contar a minha história com o 
Pitbulls on Crack, banda na qual passei quase os anos noventa, inteiros.
 Bem, no caso do Pitbulls on Crack, foi minha volta a uma banda, depois 
de um 
hiato de quase três anos, após ter saído d'A Chave / The Key, em 1989. 
Depois disso, 
fiquei até o início de 1991, a realizar trabalhos avulsos, a ingressar em 
projetos que não evoluíram, e até show tributo, realizei. Paralelamente, 
dedicava-me às aulas de baixo, que ministrava desde 1987. E foi 
nesse show tributo que fiz em 1990 ("Electric Funeral", um tributo ao 
"Black Sabbath", episódio relatado no capítulo dos "Trabalhos Avulsos"),
 que conheci o 
vocalista / guitarrista / compositor, Chris Skepis. 
No início 
de 1992, ele convidou-me a integrar uma nova banda que estava a formar, e
 eu aceitei a empreitada, pois a proposta era totalmente diferente de 
tudo o que eu 
realizara anteriormente, e assim, eu achei que ao empreender algo na contramão de minhas
 
idiossincrasias, poderia colher frutos mais saborosos do que eu havia 
colhido com  A Chave do Sol, na década de 1980. Se encaixava-me 
musicalmente ? Acredito que dois fatores incentivaram-me, a aceitar 
entrar 
nessa banda : 
1) A proposta acre do som, por direcioná-lo para o lado oposto de
 tudo em que eu acreditava, ou seja, a aposta no som que potencialmente 
agradaria o tipo de crítico musical, que pensava o contrário de minhas 
convicções, e; 
2) O fato dos rapazes ser absolutamente divertidos. O 
Pitbulls foi a banda onde mais ri, pois ninguém falava sério ali. Era um
 show de sarcasmo; piadas, imitações, ironias... nos cinco anos em que toquei nessa banda, lembro-me de um ou dois climas tensos, no máximo. Foi uma banda desopiladora de fígado... 





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