A posar com Paulo Zinner, produtor do álbum Chronophagia, na técnica do Estúdio Camerati, de Santo André / SP, em janeiro de 2000 
Então, ao deixarmos tudo arrumado na véspera, iniciamos os trabalhos efetivamente no dia 26 de janeiro de 2000. Tradicionalmente,
 iniciamos por levantar o som da bateria, após o término da fase 
de microfonação. 
Apesar de estar decadente, o Camerati não apresentava falhas 
técnicas, e estava tudo a funcionar perfeitamente, ainda bem. 
O 
Júnior montou a sua bateria, Pearl, na parte mais ampla, com bastante possibilidade 
para obter um reverber natural muito intenso, a la John Bonhan, audível nos discos 
do Led Zeppelin. O set de baixo foi montado em uma casa fechada,
 porém envidraçada. Ali, eu pude tocar com um volume muito alto, mas a 
questão da timbragem, foi muito prejudicada na gravação desse disco, por 
um problema grave, cujo teor, relatarei logo mais. 
Aliás, sobre o som do baixo, especificamente, esse álbum deveria ter tido as melhores condições para ficar incrível, com
 essa ambientação, mas não finalizou-se como deveria, infelizmente e isso eu explico depois. O 
set de teclados ficou alojado em uma lateral do amplo salão, escorado por biombos.
 Colocamos o Hammond em uma parede, e o piano acústico, na outra. 
Aliás, 
esse piano estava com teclas quebradas, e completamente desafinado, naturalmente, mas 
alguns dias antes de gravarmos, o Marcello bancou os reparos, quando um senhor
 idoso, afinador, trocou teclas; cordas arrebentadas, e afinou 
perfeitamente o piano. E o som dele no disco, soou bem respeitável. Finalmente, o set de guitarras foi montado na parte traseira do salão, 
onde municiado também com biombos, os dois, Hid & Schevano, puderam gravar através de um volume ensurdecedor,
 para esquentar as válvulas dos amplificadores ao máximo, e aproveitar a 
sua respectiva saturação. 
O objetivo primordial, foi ganhar tempo, e gravar 
pelo menos três, dos quatro instrumentos básicos. A ideia foi para que 
gravássemos somente as bases, e assim deixar os solos para outras sessões 
especificas. Dessa forma, bateria; baixo, e pelo menos um dos 
instrumentos harmônicos, estava sempre a gravar para valer, nessas sessões iniciais. Particularmente, eu
 não gosto de gravar assim, por preferir o método tradicional de um por 
vez, mas gravar ao vivo com a banda toda, tem os seus encantos também, pelos
 fatores da emoção; empolgação; fúria Rocker espontânea etc. Tudo isso foi amplamente fotografado e filmado. 
Continua... 
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
domingo, 7 de setembro de 2014
Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 33 - Por Luiz Domingues
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Mais uma Bela historia dessa grande de Rockroll de Sampa , a nossa queirda Patrulha do Espaço.Kindo detalhes contados por um grande Musico no Baixo ,Luiz Domingues que teve a grata e Honrosa Alegria de fazer parte dessa grande Aeronave PATRULHA DO ESPAÇO, hoje comandada pelo Comandante Rolando Castelo JUNIOR .Muito otimo os grandes detalhes , a gente como fã da Banda e de voce só tem que agradecer mesmo.
ResponderExcluirMuito obrigado, Oscar !
ExcluirFico muito contente que esteja acompanhando os capítulos da minha autobio e em específico, este pedaço importante da minha carreira, que certamente tem muita história acumulada para ser revelada. Estou só no começo...
Conto com sua leitura atenciosa !
Abraço !!