Quase
 sempre pensamos em sedução como coisa de casal, mas... o tempo, Mestre 
Kala, Saturno, tem nos ensinado que não se resume a isso...
Muitos,
 muitos mesmo são os motivos para seduzir e bem mais são as razões que 
movem as pessoas sedutoras e aquelas serem seduzidas. Quase sempre um 
estranho exercício de poder, algo a testar
 as próprias habilidades usando qualquer forma de encanto em que o 
domínio sobre o outro é produtor de prazer.
Normalmente,
 quando se desenvolve essa forma de fascínio, ao início, o testar foi 
mesmo na forma mais básica, numa condição do a dois, seja nessa
 ou em outra anterior ‘encadernação’ qualquer, em que nos tenhamos posto
 à prova e bons resultados tenhamos lembrança, por isso mesmo podemos 
cair à mercê do pessoal enredo, levando-nos aos mais interessantes e 
extravagantes propósitos de autoteste, numa escala
 crescente de desafios, trazendo ganhos mais ‘relevantes’ ao curriculum...
Autoteste é sempre bem-vindo ! Alinha nossa auto-estima, mas...levando em conta o cuidado com o outro. Alteridade !!!
Se
 o magnetismo pessoal é natural, vem de dentro, numa aura propiciadora 
de calma, conhecimento ou qualquer  outra qualidade ao próximo, flui uma
 espécie de pacto de proximidade benfazeja, contato a ser, também, 
naturalmente, usufruído, gerador de ganho para todos, desde de uma 
relação a dois até e nas muitas e outras convivências que participamos 
de trabalho, amizade ou grupos com os quais permutamos,
 de maneira enriquecedora.
No contexto mais pessoal, somos quase sempre mais atentos pois, por ali, nossa vulnerabilidade aparece mais pronta também, conscientes do quanto nos ameaça e desvenda... Já nos coletivos, costumamos ser mais inocentes, porque não nos vacinamos, totalmente, quanto aos salvadores, omnipotentes, doadores daquilo que esperamos gratuitamente, via suas generosas mãos!?...Um lado nosso infantil, ainda, adora promessas miraculosas, mantenedoras dessa mesma infância irresponsável ! E, quanto mais românticos somos nisso, mais presas fáceis nos tornamos, abdicando do critério num conforto do piloto automático para continuar não assumindo o próprio leme, até onde nos caiba. Somos serenas e ingênuas presas de barganhas via auto-estima pouco conhecedoras de nós mesmos: qualquer elogio enleva, qualquer crítica destrói. Não sabemos quem somos e acreditamos no que dizem de nós...?!... com ou sem fundamento!?...
Há
 que se saber si !!! Encantar-se e preocupar-se por aquilo que nossa 
bússola interna sinalize! E, mesmo e quando nos engane, respeitar a dor 
do
 engano ou a passageira conquista e com ambos crescer, aprender e, mais 
ainda, apreender! Numa atitude de maturidade de quem enxerga a vida além
 dos pares ‘de’ opostos, contra e a favor, bom e ruim, mas floresce em 
meio as experiências percebendo nelas todas
 oportunidades de conhecimento, conscientização e contínuo despertar. 
E... que no fascínio, aí sim, pelas próprias descobertas, estimule a 
outros a desvendarem-se !
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil por formação acadêmica, é também uma experiente astróloga; instrutora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, fala sobre o tema da sedução, mas sob aspectos bem mais profundos do que geralmente tal assunto costuma despertar na percepção superficial das pessoas.
 
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil por formação acadêmica, é também uma experiente astróloga; instrutora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, fala sobre o tema da sedução, mas sob aspectos bem mais profundos do que geralmente tal assunto costuma despertar na percepção superficial das pessoas.



 




