Sem dúvida que o Xando apoiou esse molho em torno da Black Music, nas linhas de baixo, que eu criei. Ele era o compositor da maioria das 
músicas, e também adora a Black Music. 
E dá-lhe Fender Precision ! Foto de Grace Lagôa a registrar a minha sessão de gravação do primeiro álbum do Pedra 
Só que tem um diferença, ele gosta
 do funk setentista, e da Disco Music, e eu prefiro o R'n'B e Soul 
cinquenta / sessentistas.
Onde concordamos, como ponto em comum, é no funk setentista.
Em relação à
 atuação do Rodrigo na guitarra, infelizmente ficou prejudicado mesmo, 
pois a maioria das canções teve o seu planejamento primordial feito para que Xando e Tadeu 
trabalhassem em duo.
O Rodrigo só foi atuar em poucas faixas posteriores, como 
guitarrista, em uma segunda etapa de gravações.
Mas como logo 
assumiu o posto, com a saída de Tadeu Dias, tirou todas as músicas já 
a imprimir o seu estilo.
Ficou o sentimento de que teria sido ideal ter 
gravado tudo desde o começo, mas o destino não quis assim. E quanto ao entrosamento, certamente que veio rápido. 
É normal em uma banda que dá os seus primeiros passos, que haja um entusiasmo por parte de todos. O
 Rodrigo foi o último a chegar (nessa etapa), e apresentou-se desgastado 
psicologicamente. Foi natural que demorasse a animar-se, mas esse processo 
de revitalização acabou por acontecer rapidamente, para o bem dele, e da 
banda.
Alex Soares, flagrado pela lente de Grace Lagôa, no início de 2005 
O Alex Soares estava um pouco abaixo desse entusiasmo, 
mais por ser extremamente cético em relação ao mundo mainstream.
Ele 
queria que desse certo, claro, mas duvidava do direcionamento que nós almejávamos. Se 
dependesse de suas concepções, deveríamos simplificar o som, para buscar
as nossas oportunidades no "planeta brega", acintosamente. Isso não 
teria sido uma estratégia desprezível, se o nosso objetivo fosse esse, mas 
nós queríamos atingir o Pop por outro patamar, com qualidade artística 
ilibada, e não ter que apelarmos para o baixo nível total.
Foto de ensaio, com Tadeu Dias no centro da imagem, a pilotar a sua Fender Stratocaster. Foto de Grace Lagôa 
E o Tadeu Dias simplesmente desistiu, tendo gravado a sua parte sem 
maior entusiasmo, e a seguir, para deixar-nos sem maiores explicações. Mas demoramos para perceber a sua real intenção naquele momento, não
tendo sido uma situação cristalina. Independente de tais conjunturas
estruturais e estratégicas sobre gestão de carreira, estávamos longe ainda de pisar em um palco. Isso só aconteceria em maio de 2006.
Continua...
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
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