O ambiente era Rock'n Roll, é lógico, pois a residência do Beto era decorada com 
posters com bandas sessenta / setentistas, principalmente, pelas paredes, além de ouvir-se boa música, o dia inteiro, oriunda da pick up de sua vitrola. Mas na hora das aulas, não ligava-se o som, obviamente. 
Claro que eu recomendava artistas e discos,
 mas isso tornou-se muito mais forte no período pós-1992, quando surgiu a
 safra com alunos Neo-Hippies, em minha sala de aulas, e por conseguinte, estabeleceu-se uma sinergia maior entre o que eu tinha como base artística, e os anseios dos garotos, visto que no início, a maioria apreciava Heavy-Metal e Hard-Rock oitentista.
Realmente 
minhas aulas continham pouca teoria e muita prática. O aluno sofria 
durante uma hora na cadeira de aluno, pois eu ficava de olho, como um sargento exigente... mas havia
 a descontração, a conversa  amiga, logicamente para quebrar qualquer sentido autoritário. Um aluno tornava-se amigo do outro, geralmente. Grandes 
turmas formaram-se na minha sala de aulas, e isso ocorreu durante todo o 
período em que ministrei aulas, desde o começo. Digo que, até que no período em que transferi a sala de aulas para a
 minha residência, aumentou muito esse fenômeno. 
Tornou-se comum o aluno da aula 
das 16:00 horas (por exemplo), chegar às 14:00 horas para conversar com seus amigos das 14:00 e 
15:00 horas e todos permanecerem até às 20:00 horas. Bandas foram formadas; times de futebol foram organizados, e até namoro saiu uma vez (ocorreria em 1990). 





 
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