sexta-feira, 14 de maio de 2021

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 145 - Por Luiz Domingues

Em abril, a nossa banda teve a boa nova de uma resenha publicada na revista Roadie Crew, a analisar o nosso mais recente álbum gravado, "Sonhos & Rosquinhas Suíte". E nesta altura, 2021 em curso e com pandemia mundial em alto grau de periculosidade, o inevitável chegou também para tal publicação, ou seja, a sua versão tradicional, impressa, não era mais distribuída normalmente nas bancas.

Resistente, tal revista ainda não havia se rendido inteiramente às evidências e assim, se dispunha a ser vendida em sua versão impressa, conforme a demanda e também em versão pdf de computador, mas na prática, pelas bancas não circulava mais.

E que prazer eu tive, no alto da vida sexagenária, e com quase quarenta e cinco anos de carreira, contar com mais uma resenha de disco assinada pelo grande jornalista, Antonio Carlos Monteiro, o popular: Tony Monteiro. Mais que isso, foi uma honra, sem dúvida. 

Eis abaixo o teor da resenha do Antonio Carlos Monteiro:

"Se acabar o sonho, a gente come rosquinhas, era uma das tiradas que o saudoso crítico e produtor Ezequiel Neves costumava repetir. O guitarrista, vocalista, compositor e produtor, Kim Kehl aproveitou essa grande sacada e batizou seu mais novo disco de "Sonhos & Rosquinhas Suíte". 

Na verdade é um disco ao vivo, já que Kim, Luiz Domingues (baixo) e Carlinhos Machado (bateria), reforçados por Phill Rendeiro (guitarra) e Nelson Ferraresso (teclados), aproveitaram o convite para participar do projeto Estúdio V8 convida e resolveram registrar esse material. 

Assim, as seis faixas são envoltas naquele clima orgânico que só as gravações ao vivo proporcionam, fazendo jus ao som totalmente cravado nos anos 70 desenvolvido há tempos pelos Kurandeiros.

O Rockão "Só o Terror", a divertida "Bom Rock" com letra bem sacada falando sobre a eterna "rivalidade" entre bandas covers e autorais, e o desfecho com a exótica faixa-título são destaques num disco homogêneo e que, como toda produção de Kim Kehl & Os Kurandeiros, sempre entrega o que promete.

Nota 8,5

Antonio Carlos Monteiro

Ora, que crítica positiva ao dissecar de forma precisa e bem sucinta o que esse álbum representa em termos artísticos e ao mesmo tempo a situar sob o aspecto da sua produção, de uma forma surpreendente antes as condições que a banda teve a vivenciar em 2020, aliás não apenas a nossa banda, mas toda a humanidade, por motivos óbvios.

Portanto, eu fiquei muito feliz por essa resenha, pelo seu teor e por mais uma vez contar com a análise de um disco meu, assinada por um jornalista competente e que sabia o que estava a falar, sobretudo.

No avançar para o mês de maio, recebemos a notícia de que uma plataforma de música que também trabalhava com textos, a exibir boas matérias sobre música, havia colocado em sua grade o CD "Sonhos & Rosquinhas Suíte", mais o EP "Seja Feliz!" e também o single "Andando na Praia". Fiquei feliz ao ver que usaram a matéria assinada pelo Cesar Gavin para ilustrar o assunto sobre o primeiro disco citado neste parágrafo. 

Na mesma plataforma, eu notei igualmente a presença de textos a falarem sobre a produção musical dos anos 1980 e neste caso, usaram para ilustrar uma foto extraída deste meu Blog 2 (e republicada no Blog 3, também), sobre o estúdio Mosh, aonde A Chave do Sol gravou o seu primeiro álbum.

Tratou-se da plataforma Mubrin.com (Música brasileira para ouvintes independentes).  

Continua...

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