sábado, 14 de julho de 2012

O Sol de Júpiter - Por Julio Revoredo

O Sol de Júpiter em Lúcifer, arse

Do alto, arde

Do canto, haste
Do desconforto, hoste.

Se o preto não existe, o branco em mim agride e se persiste, abate.
O Sol de Júpiter é um zíper, adumbra o que desinça,

Assombra o que rebate.

Vagas luas, urdem-se, num complexo de árvores, na floresta isóceles.
No mergulho dos móbiles.

O Sol de Júpiter não arrefece, gravita, no que foi-se, instiga como o golpe da foice.

Nele não há o calor, nele tudo e descor e sobre, Lúcifer arde.

Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas onde toquei : A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.
Neste poema, brinca com signos astronômicos, queda dos anjos e o fogo que arde para o bem e para o mal.

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