Do alto, arde
Do canto, haste
Do desconforto, hoste.
Se o preto não existe, o branco em mim agride e se persiste, abate.
O Sol de Júpiter é um zíper, adumbra o que desinça,
Vagas luas, urdem-se, num complexo de árvores, na floresta isóceles.
No mergulho dos móbiles.
O Sol de Júpiter não arrefece, gravita, no que foi-se, instiga como o golpe da foice.
Nele não há o calor, nele tudo e descor e sobre, Lúcifer arde.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas onde toquei : A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.
Neste poema, brinca com signos astronômicos, queda dos anjos e o fogo que arde para o bem e para o mal.
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