Vivemos num mundo e momento onde a liberdade, além de mais valorizada, tomou maiores proporções também.
Bom...importante
e significativa conquista da humanidade como um todo e daí perguntamos:
que papel, tamanho e peso encaixamos a austeridade, a
disciplina...regras,
quais ainda valem ?
Como
dar continuidade a qualquer compromisso consigo ou com o próximo sem
contar com alguma austeridade, que deva incluir e apoiar-se em normas ?
Algo
como "respeitar" determinadas e estabelecidas maneiras, tempos, meios
para chegada, alcance que tais posicionamentos terão, influenciando
desde nossa constituição física até emoções, pensares, critérios, alma
e...também dos demais com os quais temos o aprendizado trocado,
quer sejamos ou não conscientes, reverberando !
Quanto cada fala ou gesto nosso afeta o outro e...retorna a nós !
Liberdade total, regra zero ?!...
Para
tal amplitude de viver, necessário, só, se vivêssemos no mais absoluto
AMOR, onde jamais incorreríamos em enganos, falhas, geradoras de dor...
aquelas que nos despertam do sono da ignorância, arrogância,
separatividade !
Até lá chegarmos, em processo cada vez mais e maior
amplitude de visão, quão bem-vindas são as austeridades balizadoras de
limites que, livremente, nos impomos, para melhor viver
com o próximo e a própria consciência passeando de menos a mais
infinito, entre certos/errados das escolhas construtoras de quem somos,
nos ajuizando internamente, arbitrando o dormir e acordar com sombra ou luz, que ameaçam ou libertam...sendo mais próxima que nossa própria respiração !
Essa forma de critério interno é exercício para quem começa a se levar a
sério, com o devido respeito que a nós mesmos devemos, para, com
dignidade questionar quem vemos diante do próprio do espelho, podendo
olhar nos
olhos de quem quer seja, transparecendo a inteireza com que até aqui
tecemos nossa trajetória.
É
ela, austeridade, quem nos preparara o banho da alma, revitaliza
confiança tão necessária para vencer a nós mesmos, autorizando-nos a
revisitar o
passado sem culpas e acessar patamares além, acreditando-se !
É ela, essa cuidadosa liberdade interior, que, bem estruturada, sem fanatismos ou rigores punitivos e subliminares, ou condescendências privilegiantes e escravizantes, que ao longo do tempo, em trabalho atento consigo, auto-observação vigilante, numa diferente entrega a si mesmo, encontrou a devida medida, sagrada proporção que, paradoxalmente, também nos liberta !
E...asas, asas para que te quero...
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, além de consultora para harmonização de ambientes, e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Escolheu para a sua coluna deste mês de abril de 2016, um tema forte, que é o da austeridade, e tal questão requer muito cuidado para ser analisada, diante das muitas matizes em que se reveste no entendimento das pessoas.
Minha profunda reverência à você Luiz Domingues, por conceder este espaço tão precioso e compartilhar as sábias palavras de Telma, a quem estimo e também reverencio, mestre que nos ensina e nos leva à reflexão e ao mergulho da alma, nesta jornada terrena, incerta, mas repleta de descobertas. Obrigada!! Namaste!!
ResponderExcluirFico duplamente lisonjeado pelo elogio que recebi em nome do Blog, e para a minha pessoa em específico.
ResponderExcluirMas sobretudo, pela sua felicidade em enxergar o propósito do meu Blog, que é mesmo abrir espaço para a atuação de pensadores, poetas e escritores, trazendo luz, sob várias matizes aos meus visitantes.
Eu que lhe agradeço, portanto, pela visita; comentário e elogios, além é claro, de acompanhar as reflexões sempre pertinentes da Telma.
O Blog está de portas abertas para você. Visite-o sempre !
Namastê !
Gratidão sempre ao Luiz pelo espaço que nos concede mensalmente e ainda, com cuidado e sensibilidade, ilustra nossos dizeres dessa maneira atenta, que agora, mais uma vez e oportunamente registramos! Recebo muitos elogios quanto a ilustração tão apropriada feita por ele, nos meus e demais textos que ali são postados!
ResponderExcluirGratidão também a Malu que aqui diz que propiciamos esse mergulho na alma...Isso fazemos ao escrever e é muito bom saber que levamos gente conosco! Jaya!!!
Abraço e o reverente na mas tê!