segunda-feira, 9 de maio de 2016

Final parcial da minha Autobiografia na Música - Período abril/1976 a abril/2016 - Por Luiz Domingues


Estou presente nesta foto da bandinha infantil do Grupo Escolar da Vila Olímpia. Sou o terceiro, da direita para a esquerda, na parte mais alta. Teatro Paulo Eiró no bairro do Alto da Boa Vitsa em São Paulo/SP, em dezembro de 1968, mas sem recordar-me exatamente do dia em questão. Foi a minha primeira experiência em um palco, mas eu nem sonhava em ser artista nessa época, foi apenas uma coincidência, portanto.

Amigos leitores: encerro aqui o texto geral, mas em breve, novos capítulos surgirão em adendo para completar a autobiografia.

Manterei doravante uma distância considerável, para não perder o poder de escrever com uma visão macro dos fatos, que só o afastamento temporal pode me oferecer, naturalmente.  

Portanto, está encerrado o texto geral da minha autobiografia na música, a cobrir as minhas atividades musicais oficiais desde abril de 1976, até abril de 2016.

Eu, Luiz Domingues, em foto da carteira escolar em 1976, tempo em que eu pude iniciar esta trajetória musical

Sobre esses quarenta anos que eu descrevi neste texto, tenho muito a agradecer à todos que interagiram, incentivaram-me, ajudaram-me, torceram e apreciaram todos os trabalhos que eu fiz no campo da música.
O Boca do Céu, a minha primeira banda, em foto de 1977, aproximadamente um ano depois de sua fundação

Tenho um super especial agradecimento aos companheiros da jornada, a estender tal voto de gratidão à todos os membros oficiais das bandas por onde passei, e ainda faço parte na atualidade de 2016.

Aos colaboradores diretos e parceiros de composições e letras de músicas.

Aos companheiros que já partiram para o "lado de lá", a mencionaro apenas os que foram membros oficiais de bandas por onde passei, já foram sete, até abril de 2016: Fernando "Mu" (guitarra- Terra no Asfalto), Geraldo "Gereba" (guitarra - Terra no Asfalto), Paulo Eugênio (vocalista - Terra no Asfalto), Theo Godinho (guitarra - A Chave/The Key), Lizoel Costa (Guitarra - Língua de Trapo), Percy Weiss (vocalista - A Chave do Sol) e Fran Alves (Vocalista - A Chave do Sol).
Um dos poucos materiais que eu tenho em minha posse sobre a produção do Terra no Asfalto, a se revelar como uma filipeta de um show que fizemos em 1981... 

Aos músicos com que toquei em ocasiões sazonais.
Capa do compacto 'Sem Indiretas" do Língua de Trapo, lançado em 1984

Aos técnicos de som (shows ao vivo e de estúdios de gravação), técnicos de iluminação, cenotécnicos, produtores, empresários, assessores de imprensa, roadies, produtores fonográficos.
Capa do primeiro disco d'A Chave do Sol, um compacto simples lançado em 1984
                Capa do EP d'A Chave do Sol lançado em 1985
 
    Capa do LP The Key, d'A Chave do Sol, lançado em 1987  
Capa do LP "A New Revolution", da banda A Chave/The Key, lançado em 1990
 
Aos jornalistas, radialistas, fanzineiros, agitadores culturais, produtores e apresentadores de TV, filmakers, produtores de vídeo-clips, equipes de filmagem de audiovisuais em geral, blogueiros e agitadores culturais virtuais. 
Capa do LP coletânea "A Vez do Brasil", onde o Pitbulls on Crack mantém duas faixas, lançado em 1993
Capa do CD Lift Off, do Pitbulls on Crack, lançado em 1996
 
Aos desenhistas, diagramadores, arte-finalistas de capas & encartes de discos, cartazes, flyers (filipetas!), cartazes de Lambe-lambe.

Aos motoristas de vans, caminhões e ônibus/micro ônibus, táxis (além das incontáveis caronas em carros particulares de amigos abnegados), pilotos & tripulação de aviões, barcas e lanchas que levaram-me nesses anos todos em viagens para shows e atividades em geral, carriers e divulgadores de shows.
Capa do CD Chronophagia da Patrulha do Espaço, lançado em 2000
Capa do CD Dossiê Volume 4, da Patrulha do Espaço, lançado em 2001
Capa do CD ".ComPacto", da Patrulha do Espaço, lançado em 2003
Capa do CD "Missão na Área 13", da Patrulha do Espaço, lançado em 2004 
Capa do CD "Capturados ao Vivo no CCSP 2004, lançado em 2005

Aos amigos que eu fiz nesses quarenta anos, aos amigos das bandas em específico, aos amigos dos amigos e agregados dos companheiros das bandas, aos familiares e parentes dos colegas que tanto torceram pelo sucesso de cada banda em que eu estive presente.

Às namoradas que eu tive nesses anos todos e que torceram também.
Capa do CD do primeiro álbum do Pedra, lançado em 2006
       "Capa do CD "Pedra II", do Pedra, lançado em 2008
                Capa do CD "Fuzuê, do Pedra, lançado em 2015

Aos meus amigos pessoais, que tanto ajudaram e ainda ajudam.

Aos meu parentes que tanto torceram/torcem, incluso os muitos que já partiram para o "lado de lá", mas que tenho certeza, continuam a torcerem.

E à minha família: 

Papai Milton, que foi morar no céu em 2006 e que não ficou nada feliz por volta de 1979, quando me pressionou para que eu largasse mão do meu sonho, mas imbuído dos mais nobres propósitos paternos, preocupado com o meu futuro, eu sei. Muito me orgulho que nos seus últimos anos, ele tenha aceitado enfim a minha decisão de ser músico e mesmo não sendo de seu agrado pessoal, ouvia os meus discos em sinal de respeito.

Ana Cristina, irmã, que quando nasceu em 1975, não sabia, mas eu já estava na determinação de dar esse mergulho e assim cresceu acostumada com um irmão cabeludo e bem mais velho, a carregar instrumentos para lá e para cá.

E mamãe, Maria Luiza, que é a minha maior torcedora, apoiadora e pilar, sem dúvida.

Por fim, claro que preciso agradecer e muito aos fãs de todos os trabalhos que realizei.

Vocês não imaginam o quanto me alegram com as suas demonstrações de carinho nas redes sociais da internet e muitas vezes pessoalmente, quando me abordam e elogiam os trabalhos, relembram com carinho as suas impressões pessoais sobre eles e pedem para que reuniões de bandas das quais eu não sou mais componente, ocorram, sob uma prova inequívoca de que tais trabalhos marcaram época e repercutem, anos e até décadas depois de encerrados. Isso é uma vitória e tanto para a minha trajetória pessoal e para os companheiros de cada jornada.

Bem, a boa nova é que estou vivo em 2016 e espero escrever muitos adendos ainda nesta autobiografia, portanto, conto com o apoio de todos vocês, ao irem assistir ao vivo e por verem os vídeos/ouvirem os discos d'Os Kurandeiros e Ciro Pessoa & Nudes, assim como eventualmente de outros trabalhos que eu venha a fazer no futuro.

Antes de encerrar, preciso agradecer um grupo de pessoas em específico: tratam-se dos incentivadores mais diretos para que eu escrevesse a minha autobiografia.

Em primeiro lugar, Luiz Albano Francisco, que no já longínquo ano de 2006, abriu uma comunidade na extinta Rede Social Orkut, chamada: "Luiz Domingues". Somente em 2010, eu comecei a interagir na internet, e em junho de 2011, graças à sua gentileza de deixar eu usar tal plataforma da citada comunidade que ele criou, eu comecei a escrever esta autobiografia, a utilizar tópicos exclusivos para cada banda por onde passei. Ali, foi o meu primeiro rascunho.

Sobre os tópicos, agradeço ao Marinho Rocker, meu amigo de Lavras-MG, que conheço desde 1989 e que teve a gentileza de abrir os tópicos para eu poder começar a escrever, além de interagir muito, a formular perguntas e a estabelecer observações. 

Logo que eu comecei a escrever em 2011, outros amigos, tais como Milton Medusa, Aless Scaranto, Marcos Romano, Ricardo Aszmann, Will Dissidente, Glauco Teixeira e meu primo, Marco Turci, interagiram bastante com observações, perguntas e adendos que muito me ajudaram a me recordar melhor dos fatos para poder escrever a minha narrativa com uma maior riqueza de detalhes.

E uma menção honrosa ao Dr. Nelson Maia Netto, que ainda nos anos noventa, já me falava que eu deveria escrever as minhas memórias. Pois está aqui, amigo, quase um milhão de palavras escritas e a história ainda terá muitos adendos!

Agradeço-os, portanto, por todo o apoio que me deram! 

E claro, o meu muito obrigado aos leitores desta autobiografia, que também muito me incentivaram a colocar as mãos no teclado do computador e sobretudo a forçar a memória a funcionar nessa determinação de contar minha trajetória na música, entre 1976 e 2016.  

Luiz Domingues em janeiro de 2016, ao vivo com Os Kurandeiros

Encerro aqui a minha autobiografia geral na música, no período de abril de 1976, a abril de 2016.

Doravante, aguarde por adendos que comporão novos capítulos e farão parte de uma segundo livro autobiográfico para dar continuidade.

Muito obrigado por ler até aqui, amigo leitor!

2 comentários:

  1. Ola grande Mestre Luiz Domingues nosso grande Baixista de tantas Bandas que tive oportunidade de conhece-las antes de conhecer rssss...pessoalmente no som ao vivo da Galeria Olido em 2014 ...mas agora lendo o final e você agradecendo ao Marinho Rocker (conheço somente de Orkut e facebook) e ao Mestre também Baixista que que conhecia também do Orkut , mas tive o prazer de wser Amigo em 2007 através do grande Zebrasil , o Mestre Luiz Albano (onde o chamo de Luiz albano Leslie ), ..to falando deles aqui porque eu participava do Orkut das comunidades citada e outras que voce participava e ate a gente integragia as vezes ....então era os dois que escrevia para você ?kkkkkkkkk, agora descobri , fui enganado rssss.....mas velaeuuuuuuuuuuuuuuu mesmo , grande historias que como fãs seus nos lemos e ouvimos de você .Parabéns , sempre que puder estarei aqui revendo suas Historias..Algumas vezes ate escrevi para você saber que aqui estive pessoalmente....Agora sera que teremos isso em arquivo pdf completo para baixar em arquivo único , ou teremos o prazer de ver o lançamento em formato de livro digo papel ?

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  2. Puxa, Oscar...

    Antes de mais nada, só tenho a lhe agradecer pelo fato de ter lido tudo com atenção e sempre trazendo seus comentários positivos desde a primeira publicação em micro capítulos neste meu Blog 2, e agora reiterando-os também no meu Blog 3, com formatação de livro.

    Acho que você interpretou mal uma questão que eu comentei neste último capítulo. O Luiz Albano criou a comunidade "Luiz Domingues" mas jamais escreveu nada desta autobiografia. Eu escrevi pessoalmente tudo, mesmo porque não teria sentido em ser "autobiografia" se não fosse escrita exclusivamente por eu mesmo.

    O que ele fez, foi oferecer a comunidade para que eu escrevesse, e isso por si só foi muito gentil da parte dele.

    Mesmo caso do Marinho Rocker,que abriu os tópicos, um para cada banda onde toquei, mas apenas isso, para que eu pudesse escrever.

    Sobre suas perguntas, tenho intenção sim de lançar um livro tradicional com este texto e muito provavelmente uma versão PDF em paralelo, mas ainda não tenho prazo para efetuar tais ações.

    E mais uma novidade : a autobiografia encerrou-se oficialmente cobrindo o período de abril de 1976 a abril de 2016, mas ainda vivo e trabalhando, estou acumulando novas histórias para contar e no futuro, adendos surgirão, portanto.

    Fora disso, a partir de de junho de 2016, começo a publicar material de fotos, portfólio, vídeos, áudio e memorabilia de toda a carreira e muita coisa será inédita, que não foi postada nos capítulos da autobio, portanto, fique atento ao Blog 3 !

    E além de tudo, outras novidades surgirão, que não revelarei para não quebrar a surpresa, mas serão surpreendentes como adendos dos capítulos referentes a trabalhos que fiz no passado.

    Muito grato por tudo, portanto, e continue atento aos Blogs 2 e 3 !!

    Grande abraço !!

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