sexta-feira, 6 de maio de 2022

Pertencimento - Por Telma Jábali Barretto

Sentimento primeiro e primitivo e tão acalentador quanto ser acolhida, colo e berço que sentimos como um abraço subjetivo dando um deliciosa sensação de ser parte. Parece que uma parte de nós, reconhecer e identificar semelhantes têm um tipo de conforto alimentador que acalma abastecendo nossas carências e, bem mais que isso, nutre uma estranha vontade de ser cuidado e... às vezes, muitas talvez, também de cuidar, de poder retribuir e engrossar a corrente, ser elo do contexto. Muitas são as maneiras que usufruímos dessa participação e quanto mais complexos formos como almas, mais diferentes são as sintonias frequentadas onde nem todas falam entre si e... pensamos que, mais evoluindo e ascendendo em patamares mais subjetivos e sutis, mesmo percebendo as miles de diferenças ao nosso redor, saberemos identificar as similaridades em que linguagens e comunicação possam existir, em cada qual identificando fragmentos de nós mesmos. 

Com alguns, algumas vibratoriedades e frequências prováveis teremos que acessar arquivos e memórias, buscar em nossos muitos baús aqueles poucos acessados no rotineiro, mas, certos que em algum lugar de nós, jazem raízes de toda uma humanidade e... quanto mais abrirmos nossos horizontes para essa sagrada percepção, mais absorveremos e enriqueceremos as contribuições que seremos capazes de oferecer e maiores serão os ganhos feitos, genuína e genericamente. Amplitudes acessaremos... 

Pensamos também que isso deva ser, ou devesse ser exercício, lição de casa para humanizar e higienizar nossas relações, trabalho consciente de purificação que, nesse sentido, aqui, imaginado e vislumbrado quem sabe?!... longe de que esses pertencimentos muitas vezes tão setorizados, compartimentados levassem, ao contrário, à separatividade?!... a abundância e ganhos trazidos, propiciariam um alcance bastante longe daquilo que atualmente, mesmo em meio a tanta comunicação e trocas, gerasse um continuado e perene agregar e longe, bem longe, seria dos cortes, cancelas e chancelas fantasiados, aqui e agora, de um reconhecimento de nossa e aí e sim!!! 

Origem Primordial, Espiritual e não mais de memórias primitivas, instintivas marcadas por uma natural forma de sobreviver mas, que souberam, com a sabedoria que ali reinava e movia a Vida, nos trazer ao presente, com toda sua abençoada carga de polaridades, disputas que, parece?!... quem sabe ?!... já tenham cumprido seu significativo papel na trajetória evolutiva. E JAYA!!! 

Bora lá e então... seguir no curso que, mais uma vez se renova, parece tudo inspirar e conspirar, convidar. Os tempos demonstram isso, ainda subliminarmente, por necessidade e já dizia o ditado – ‘Mãe da invenção’, por constatação para outros, e como não ver e de outra perspectiva, por sobrevivência, como sempre e, essa e sim!!! 

Lei Maior da Vida que se reinventa para manter seu curso inevitável, do micro e infinitesimal ao macro e cósmico fluxo, nessa escola do aprender, apreender e do pertencer de maneira mais lindamente universal, aumentando voos! E... repetindo, mais e agora, reverente prazer pela irmandade, DNA divino que ora revisitado, nos aproxima... 

Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora apara a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.

2 comentários:

  1. É maravilhoso quando conseguimos que a nossa necessidade de pertencer seja atendida pelos nossos entes queridos, como amigos ou família. Mas se você é alguém que tem dificuldade em manter boas relações, esse tipo de apoio social pode estar faltando em sua vida.
    E até na melhor das circunstâncias, nem sempre as outras pessoas são capazes de nos fazer sentir que pertencemos e somos aceitos. Nos salõescavernosos de nossas próprias mentes, podemos nos sentir isolados a qualquer momento, mesmo que as coisas não sejam realmente assim.Nosso medo e autojulgamento são como viseiras, que muitas vezes nos impedem de ver as mãos estendidas para nos ajudar. Também podemos ter vergonha de admitir para aqueles que amamos o nosso sentimento de inadequação, por medo de que não nos amem mais se souberem como realmente somos. Assim, esconder de outras pessoas o nosso verdadeiroeu aumenta a nossa solidão.
    E é por isso que é tão importante transformar a nossa relação conosco, reconhecendo nossa interconexão inerente. Se pudermos nos lembrar a cada queda que o fracasso faz parte da experiência humana compartilhada, então esse momento se tornará um episódio de união, e não de isolamento.Quando as nossas experiências dolorosas e problemáticas são enquadradas pelo reconhecimento de que muitos outros têm sofrido dificuldades semelhantes, o golpe é suavizado. A dor ainda está lá, mas não se agrava pelo sentimento de separação.https://papodehomem.com.br/a-necessidade-de-pertencer-ficamos-melhores-quando-percebemos-a-experiencia-humana-compartilhada/ Infelizmente, porém, a nossa cultura nos leva a perceber como somos diferentes dos outros, e não como somos parecidos.

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    1. Agradecemos sua compreensão com a demora dessa resposta Claudiomir e... mais que agradecemos, ficamos muito felizes com quanta reflexão produziu em vc.
      Jogo da vida mesmo esse pertencimento que aprendemos em diferentes e mais amplas formas que as convivências vão oferecendo e...benção demais quanto crescemos por aí.

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