sábado, 9 de julho de 2022

Fora da Caixa... - Por Telma Jábali Barretto

Quem nunca?!...já não se sentiu assim ou pior, foi taxado, batizado, nomeado dessa forma?!... Quando de dentro para fora sentimos isso vale uma boa, atenta e profunda análise se não provém de uma vitimice dolorida ou ainda uma crise de megalomania iluminada?!... Todos, absolutamente, todos nós mesmo temos algo dessa coisa incomum e JAYA!!!

Não nascemos, surgimos e aqui estamos para ser iguais, iguaizinhos, feitos em série, como coisas e máquinas e... aí está! a beleza e a dor de cada um. Mais que isso a singularidade traz e deixa nossa marca, rubrica e verdadeira assinatura, digital. Acessar esse patamar exige de nós tamanho, um certo grau de autoestima de quem reconhece os próprios valores sem, também, deixar de ter noção de suas debilidades. 

Quem constrói, construiu uma trajetória de empenhos transpondo desafios, testando seus limites no ir além mesmice e mesmices essas aqui mencionadas em referência a nós mesmos, dando passos inovadores confiando nos ganhos e derrotas anteriores, inevitáveis que chegue, a essa forma sagrada de excentricidade bem-vinda que não advirá de uma concessão ou reconhecimento alheio mas daquele e único que aí e então importa, de si mesmo. 

Não são ou serão plateias que autorizarão tais nomeações mas só e tão somente a segurança das conquistas interiores, das satisfações pessoais, das alegrias que normalmente são reverberadas e aí e sim, ao nosso redor, mesmo que não sejam unânimes mas a história narra, melhor constata, e essa sim só tempo mesmo revelará. Mais e mais com isso somos levados a dar a devida importância às convivências, às valiosas trocas que, naturalmente, provocam essas percepções: detectamos aquilo de próximo há muitos nesses tangenciares da vida, Vida, VIDA e parte da jornada será e sempre o reconhecimento do diferente, do incomum, do “fora da caixa” em nós, no próximo, no Uni Verso, na multiplicidade de que somos parte e só mesmo quem soube transitar pelas próprias normalidades e idiossincrasias sentirá e reconhecerá, como dissemos antes, a beleza e a do de se ser quem somos! 

Nem sendo mais e nem menos, sendo reverentemente quem somos e respeitando e idem idem idem reverenciando todo e qualquer outro, outrem, quem seja... sem que precisemos de placas, outdoors ou reconhecimentos externos mas numa consequência natural das maturidades reveladas. 

Que assim caminhemos, sejamos Uno e Diverso, únicos e mais um... identificando a mesma Essência e a encantadora forma que cada qual a veste em seu existir. NA MAS TÊ!

 

Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.

2 comentários:

  1. Eu já passei por isto e com certeza irá passar, seja no trabalho ou na sociedade em geral, fui taxado, batizado, nomeado dessa forma, fora da caixa ou da casinha, mas como dizia o eterno Raul seixas prefiro ser esta metamorfose ambulante do que ter opinião formada sobre tudo!

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    1. Faz parte né...Claudiomir, como dissemos no texto. Somos únicos e nem sempre isso é confortável. As vezes sim, quando nossa diferença sugere, faz parecer que tenhamos sido 'melhores' mas quando possamos ter parecido estranhos, diferentes e até 'menores', não soa igual... Transpor tudo isso é que vai forjando em nós maturidade de saber lidar com nossas mais genuínas bases que...quase sempre o tempo, Grande Mestre, e nos referimos ao tempo da alma porque o cronológico não consegue ter essa mesma abrangência sábia.
      Valeu pela leitura e participação na reflexão.

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