sábado, 5 de março de 2016

Autobiografia na Música - Magnólia Blues Band - Capítulo 24 - Por Luiz Domingues

Quando o final de 2014 chegou, já tínhamos em mente uma nova estratégia para o projeto, e um primeiro teste foi realizado com sucesso na última edição desse ano que se findava, quando a noite fora dividida com a banda "Electric Pepper", e uma jam-session s misturar as bandas foi feita sob uma terceira entrada especial. Portanto, na prática, também não foi tão simples convidar e confirmar a presença de outras bandas, semanalmente, tanto quanto os convidados isolados, marca registrada do começo do projeto em 2014.
Portanto, para iniciar o ano de 2015, convidamos uma dupla super acostumada e tocar conosco, sendo que um deles, era um Kurandeiro em essência. Falo sobre Edu Dias e Nelson Ferraresso.  
Edu Dias era nosso velho conhecido. Já participante de edições anteriores, tanto como convidado formal, quanto de ocasião, Edu Dias era sempre bem-vindo e acrescentava bastante.  
No caso de Nelson Ferraresso, creio ser dispensável qualquer comentário. Tecladista de mão cheia e participante dos discos d'Os Kurandeiros, Ferraresso naturalmente abrilhantava o som, e a sua companhia era sempre agradabilíssima.  
"Going Down" com a Magnólia Blues Band + Nelson Ferraresso + Edu Dias.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=ntlkKf5oskw
"Sleepwalker" com a Magnólia Blues Band + Nelson Ferraresso + Edu Dias

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=dKXc7sLLuz0
"Problemas" com a Magnólia Blues Band + Nelson Ferraresso + Edu Dias.

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=TUHrrztQa2o

E assim começamos muito bem o ano de 2015, com essas duas feras como convidados especiais, mas na verdade, a se revelar uma apresentação para lá de familiar para nós, devido ao que já expus acima.
Aconteceu na noite de 7 de janeiro de 2015. No dia 14 de janeiro de 2015, semana subsequente, não tivemos convidados, e a noite seguiu normalmente com o quarteto clássico da Magnólia Blues Band: Kim Kehl, Carlinhos Machado, Alexandre Rioli e Luiz Domingues.
Mas na semana seguinte, o plano de convidar bandas logrou êxito, com a presença sensacional da banda: "Four Ol' Bones", liderada pelo vocalista, Adriano Segal, que já tinha sido convidado individualmente em 2014, e participado, como vocalista, na Quarta Blues.
"Sweet Home Chicago" com o Four Ol' Bones

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=cptU3gJxCwU
"Acapulco Gold"/"Mexico Lindo" com Four Ol' Bones + Fernanda Blandy

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=8X2LMNF9cAI
"Trouble" com o Four Ol' Bones

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=9pkL8823r6A

Segal era (é) dono de um vozeirão, e costumava fazer performances como Elvis Presley cover pela noite paulistana. Com essa banda, não trabalhava essa faceta particularmente, pois a proposta era mais eclética e não focada apenas na apresentação temática do universo do "Rei do Rock".
Aliás, a banda, "Four Ol' Bones" mostrou-se sensacional, ao tocar Rocks e R'n'B, mas também por passear pelo Blues, Country-Rock, e baladas clássicas, principalmente da década de cinquenta, ao fazer assim uma apresentação muito boa. Apreciei muito.

A se destacar principalmente o guitarrista, Claudio "Moco", que revelou-se bastante técnico e com um swing incrível, e raro de se ver nos dias atuais entre guitarristas em geral. Uma cantora amiga de Segal estava na plateia e foi convidada a se apresentar com a banda dele. Ela cantou a versão do Joelho de Porco para: "Acapulco Golden": "Mexico Lindo".
A nossa apresentação também foi boa e animada pela ótima atmosfera gerada e assim como houvera acontecido quando Segal veio apresentar-se sozinho em 2014, um bom público oriundo de seu fã clube pessoal compareceu.
"Má Noite" com a Magnólia Blues Band

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=kUbQftrOloM 
"Rock me Baby" com a Magnólia Blues Band + Claudio "Moco"

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=iKiSb-NocAM

Ao final da noitada, mais uma vez misturamos as bandas e além do Claudio "Moco" ter tocado conosco, Cris Stuani apareceu, e atuou também.
Noite muito boa de verão, com um bom público presente no Magnólia Villa Bar, aconteceu em 21 de janeiro de 2015.

Quem não estava bem, no entanto, fui eu. Ao sentir fraqueza generalizada, mal-estar e tontura desde o final de 2014, em janeiro, mais especificamente ao final desse mês, eu comecei a sentir dores abdominais acentuadas. Conhecedor desse mesmo tipo de crise, graças aos problemas que tive com a gastrite em 1997 e 2001, respectivamente, não passou pela minha percepção que a dor, absolutamente semelhante, pudesse conter uma outra origem e ao tratar por conta própria, sem cogitar ir à um médico, imediatamente.

Mas continuei a tocar com a Magnólia Blues Band, até piorar a situação ao ponto de tomar ciência da gravidade e logo mais entro nesse assunto, embora por força das histórias serem entrecruzadas para quatro bandas nesse período e portanto, nos capítulos do Pedra, Kim Kehl & Os Kurandeiros e Ciro Pessoa & Nu Descendo a Escada, eu já toquei nesse assunto, mas por uma questão de cronologia, serei obrigado a repetir.

No dia 28 de janeiro, fizemos mais uma edição sem convidados, e desta feita sem a presença do Alexandre Rioli.  
Em 4 de fevereiro de 2015, também não tivemos convidados, mas Cris Stuani apareceu de surpresa e nos trouxe sua voz para reforçar a Quarta Blues.
Já em 11 de fevereiro de 2015, mais uma vez não tivemos convidados, mas uma enxurrada de amigos precipitou-se e a noitada foi das mais divertidas.
"Mustang Sally" coma Magnólia Blues Band + Fulvio Siciliano + Marco "Pepito" Soledad + Marcião Pignatari

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=HlgvvDnHEsA
Improviso de Blues em Dó com a Magnólia Blues Band + Marcião Pignatari + Marco "Pepito" Soledad

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=Liz_T1Q8OH0
"I Got my Mojo Working" com a Magnólia Blues Band + Fulvio Siciliano + Marcião Pignatari + Marco "Pepito" Soledad

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=hWFxwMTT0gw 

Com Fulvio Siciliano e Marcião Pignatari a trazer as suas guitarras e ambos já com passagens oficiais anteriores computadas, tivemos também a presença do percussionista superb, Marco Soledad "Pepito"e Rey Bass, que pilotou o meu baixo em algumas músicas. Pepito e Rey eram da banda do Marcião Pignatari e o trio havia resolvido nos visitar, após concluírem o seu próprio ensaio.
Nenhum dos três, tampouco Fulvio Siciliano estavam convidados formalmente, mas a chegada dos quatro simultaneamente, deu um brilho à noitada, inegavelmente e fora a diversão que foi total, basta ver os nossos semblantes nas fotos dessa apresentação.
 
Por motivos técnicos, não tivemos edição na semana posterior, mas em 25 de fevereiro de 2015, voltamos a ter uma noite sem convidados formais, mas uma surpresa incrível me aguardava.
Com José Luiz Dinola, a reviver a nossa parceria de tantos anos...

Estávamos a tocar tranquilamente, quando eu vi pelas janelas, um velho amigo a sair de seu carro e vir a caminhar em direção à casa. Foi José Luiz Dinola, meu ex-companheiro d'A Chave do Sol e do Sidharta. Sem avisar-me previamente por telefone ou pelas redes sociais, Dinola apareceu inteiramente de surpresa e foi muito prazeroso ter a sua presença nessa noite.
Claro, ele foi convidado a tocar e com muita simpatia, atuou conosco em três ou quatro músicas.  
Da esquerda para a direita: Kim Kehl, Luiz Domingues, Alexandre Rioli, José Luiz Dinola e Carlinhos Machado 

"Sunshine of Your Love" com a Magnólia Blues Band + José Luiz Dinola

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=yEcA3frCThk 
"Cocaine" com a Magnólia Blues Band + José Luiz Dinola

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=olSY62tuzTA  
 
Portanto, que tremendo prazer rever e tocar com o amigo, e no caso de tocar, efetivamente, não o fazíamos juntos desde o início de 1999, quando ele resolveu sair do projeto Sidharta, e essa história está contada em detalhes no seu capítulo específico. E o meu estado de saúde piorava... já ao final de fevereiro, não deu para ignorar que a minha saúde estava comprometida e não foi apenas uma crise de gastrite como eu pensara.
Continua...

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