terça-feira, 29 de agosto de 2017

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 58 - Por Luiz Domingues

Felizes sim, com os bons frutos que o novo EP da banda, denominado, "Seja Feliz" estava a nos proporcionar, entramos no ano de 2017, para retomar a escalada de apresentações e logo no seu início, tivemos agendado uma nova apresentação na casa de espetáculos, Santa Sede Rock Bar. Reduto Rocker e hippie da zona norte de São Paulo, onde éramos sempre recebidos com simpatia pelos seus mandatários, Cleber Lessa e Fernando Camacho, desta feita teríamos uma surpresa agradável a mais.
Os Kurandeiros a recepcionar o grande Edy Star. Da esquerda para a direita: Kim Kehl, Carlinhos Machado e Luiz Domingues. Na frente, a trajar figurino escuro, Edy Star. Santa Sede Rock Bar, 6 de janeiro de 2017. Foto: Lara Pap

Como Os Kurandeiros seriam a banda base do cantor Edy Star, dias após no evento conhecido como "Festa Odara", o convidamos para participar do nosso show e assim, aproveitaríamos para passar algumas canções que tocaríamos com ele em tal espetáculo. E o fato dele ser uma figura cultuada por Rockers e apreciadores da MPB hippie setentista em geral e também especificamente pelos fãs de Raul Seixas, pela sua ligação umbilical com o saudoso "maluco beleza", claro que o público do Santa Sede teve tudo a ver com ele e vice-versa.

Da esquerda para a direita: Kim Kehl, Carlinhos Machado na bateria e Luiz Domingues ao fundo, semi encoberto, vê-se também a figura de Cleber Lessa, coproprietário da casa, mais ao fundo, a nos observar. Na frente, com blusa vermelha, o cantor, Edy Star. 6 de janeiro de 2017. Foto: Cesar Gavin

E não deu outra, além da nossa apresentação habitual que sempre foi prazerosa naquela casa, ter Edy Star como participante especial, só poderia abrilhantar a noite, e foi o que ocorreu, com muita gente ali presente a empolgar-se com a presença de um digno representante da Grande Ordem Kavernista, aliás, o único ainda entre nós, pois os demais já deixaram-nos, infelizmente. 

Noite de 6 de janeiro de 2017, com seguramente mais de cinquenta pessoas empolgadas no ambiente da casa, sob o forte calor de verão.

Edy Star na frente da banda, entretido em sua performance. Atrás, da esquerda para a direita: Kim Kehl, Carlinhos Machado e Luiz Domingues. Santa Sede Rock Bar. 6 de janeiro de 2017. Foto: Cleber Lessa
Os Kurandeiros em ação no Santa Sede Rock Bar, em 6 de janeiro de 2017. Foto: Pat Freire
Confraternização final pós show com o amigo, Cesar Gavin. Da esquerda para a direita: Kim Kehl, Luiz Domingues, Cesar Gavin, tremendo baixista e Blogueiro/agitador cultural da pesada e Carlinhos Machado. Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo; 6 de janeiro de 2017. Acervo e cortesia de Cesar Gavin. Click: Cleber Lessa

Um vídeo dessa apresentação, disponibilizado na página "Rockbrasileiro.Net, dirigida pelo amigo e super agitador cultural, Cesar Gavin. Contém três músicas: "Mesmo que Seja Eu" (Erasmo Carlos), "Quero que Tudo Vá pro Inferno" (Roberto Carlos) e "País Tropical" (Jorge Ben). Os Kurandeiros + Edy Star no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 6 de janeiro de 2017. Filmagem: Cesar Gavin

Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=pqGJ8LoFyfU 

Voltamos ao Fofinho Rock Bar, na zona leste de São Paulo, ao final de janeiro, para mais uma apresentação dentro do projeto "Sunday Rock".  Desta feita o artista convidado para compartilhar o espetáculo conosco, não seria uma banda para tocar um set pesado, mas sim um artista solo para fazer uma apresentação acústica ao estilo "Folk Singer", na base do violão & voz, a se tratar de um velho amigo d'Os Kurandeiros, Cris Stuani. Ele atuou conosco inúmeras vezes em diversas circunstâncias como guitarrista e cantor, tanto na agenda d'Os Kurandeiros, quanto na extinta "Magnólia Blues Band" e agora, estava também regularmente a tocar pela noite como cantor e violonista, ao fazer um repertório baseado em Classic Rock e Blues, e nós conhecíamos o seu potencial, portanto, seria agradável ter a sua presença. 

Além disso, o público mais simpático às sonoridades vintage, certamente que apreciaria a sua performance. Mas o seu carro quebrou a caminho do estabelecimento e a sua apresentação ficou adiada para a próxima edição, uma pena.

Tudo bem, para os Kurandeiros, fazer mais uma entrada inteira sozinhos, não foi problema algum, banda calejada em tocar sets longos pela noite que éramos, há anos. E assim o fizemos, sem nenhum problema a não ser a questão da guerra de PA's dentro do estabelecimento e não houve cooperação da casa para atenuar essa questão insalubre, infelizmente. Tocamos, mas reivindicamos melhorias nesse aspecto para o bem da continuidade desse projeto, certamente.  

E na contramão de nossas queixas, a casa sinalizava que apesar de concordar com as nossas reivindicações, enxergava o nosso mérito na empreitada e agora queria estreitar a periodicidade do evento. De mensal, proposta inicial, queria passar para semanal, o que julgávamos excessivo, principalmente se as condições de trabalho não melhorassem, mas ao mesmo tempo, seria interessante verificar que apesar dos pesares, estavam a gostar dos resultados, portanto, aceitamos prosseguir, mas na expectativa de que cumpririam com as contrapartidas por nós sugeridas e convenhamos, além de pedidos justos de nossa parte, só aumentariam a qualidade do projeto, ao atrair mais público, certamente. E assim, a próxima parada para nós foi novamente na mesma casa, a dar prosseguimento ao projeto, e desta feita com a presença de Cris Stuani, sem impedimentos de transporte.

Continua...

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