Voraz e célere, apreende
Nao tem veias, impressões digitais.
Segue-se a apreensão, desfoca, imago, mago, nada, inflexão.
E sombra, esbora, acende.
Se há vida, na vida, tangeia.
O que dizer sobre o estranho,
Por onde cruza e vagueias ?
Não e tão simples assim, quando o encara, o profundo olhar nao tem fim
E sim , fogo.
Triplica-se no espelho, o jogo, sabe-se, homem, dobro.
Há um ser, que distende, ao que o comum, não compreende, e que continua, no amplo fluxo.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. É também um pesquisador em potencial, por possuir um arquivo pessoal invejável sobre música, cinema, literatura, teatro e artes plásticas.
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