Um homem bravo, conta triângulos, com olhar tríptico.
De avesso, o devasso, em si disjuntor, afla.
Se um cego o visse, reboava.
Todo nu no escuro, desabotoado, em seu abandono, bebe da ferrugem, que pela isolada e ruínica parede, escorre.
O sol não vence o oásis, o que ocorre, fragmenta-se, por que ser normal então ?
Perde-se no barulho, para encontrar-se, no silencio, recosto ao infravermelho mar.
E os triângulos, perderam-se no vão isósceles e a jaula desprendeu o bravo homem.
Inabitado
Ôco
Logro
Raro
Sobra
Obra
Caos
Cores
Ventos
Estranho
Vazio
Obra aberta
Desatenção
Alerta
Sombrio
Fugaz
Sopra-se
Retoma-se
Retorna-se
Habita-se
Fortalece-se
Feliz e a sede!
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Aqui, ele mostrou-nos dois poemas que escreveu sobre Peter Collinson, um diretor de cinema britânico, com uma filmografia muito significativa.
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