domingo, 21 de julho de 2013

Autobiografia na Música - Trabalhos Avulsos (Electric Funeral) - Capítulo 53 - Por Luz Domingues

Após essa boa (porém com pouco público), apresentação no Dama Xoc, fizemos mais duas apresentações no Black Jack Bar, nos dias 26 e 27 de abril de 1991. No dia 26, cento e cinquenta pessoas assistiram-nos e no dia 27, duzentas e cinquenta pessoas. Ou seja, apesar do palquinho minúsculo e pelas condições de som e luz infinitamente inferiores à do Dama Xoc, esses shows foram muito mais animados.
Após esses dois shows, nova dispersão e alguns meses depois, eu começaria a ensaiar, enfim, em uma nova banda autoral, a convite do vocalista, Chris Skepis, para ser preciso, em janeiro de 1992. Claro, essa história está contada em seu capítulo exclusivo. A última ocorrência com o Electric Funeral, deu-se 1992.
O Hélcio fechou uma data no Aeroanta, uma casa de médio porte, e bem estruturada também, através do produtor, Geraldo D'Arbilly, ex-baterista do "Peso", nos anos 1970, e do "Blue Rondo a La Turk", uma banda inglesa, na década de 1980.

Dois momentos significativos da carreira do Geraldo D'arbilly : na primeira foto com "O Peso", ótima banda de Blues-Rock brasileira e abaixo, um álbum do "Blue Rondo a La Turk", banda britânica em que atuou, nos anos oitenta 

Não lembro-me qual foi a razão, mas o Vitão Bonesso, co-fundador do Electric Funeral, não quis participar. O Chris também não queria, e eu sempre relutei para tocar covers e vivia uma outra situação naquele momento, pois estava animado com o Pitbulls on Crack, que dava seus primeiros passos. Mas aceitamos fechar a data, e o baterista nesse show, foi o Paulo Thomaz, ex-Centúrias, e naquele momento a tocar no "Firebox". 
Paulo Thomaz, baterista superb, que na foto acima, está a atuar com o Centúrias, mas nessa época em que narro este capítulo, estava como o "Firebox"

Realizamos dois ensaios no estúdio particular do Paulo Thomaz, e fizemos o show em um domingo, dia 19 de julho de 1992, com a abertura da banda autoral, "Anjos dos Becos", e um público com duzentas pessoas presentes. Não foi tão bom quanto o show do Dama Xoc, de 1991, mas também foi registrado em vídeo, com razoável imagem e áudio. A última vez que cogitou-se algo do Electric Funeral comigo, foi em 2008, quando o Hélcio ligou-me, mas eu declinei de seu gentil convite, pois estava bem no Pedra, e não quis fazer parte do time, dessa vez. E assim foi a minha história com o Electric Funeral, mediante seis shows realizados, entre 1990 e 1992.

Continua...

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