Feitos esses dois ensaios, fomos tocar no Black Jack Bar, em duas
datas : 13 e 14 de julho de 1990, com respectivos 250 e 200 pagantes. Ao considerar-se que o espaço físico do Bar Black Jack, mostrava-se muito pequeno, esse foi um excelente público.
O baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, em foto ao vivo, do início dos anos setenta
Os shows foram bastante energéticos, a arrancar urros dos apreciadores do Black Sabbath, ali presentes. Lembro-me muito bem da presença da baixista, Mila, componente da banda pesada, "Volkanas", posicionada na minha frente, a observar atentamente a minha digitação.
Os shows foram bastante energéticos, a arrancar urros dos apreciadores do Black Sabbath, ali presentes. Lembro-me muito bem da presença da baixista, Mila, componente da banda pesada, "Volkanas", posicionada na minha frente, a observar atentamente a minha digitação.
Vitão Bonesso em ação, mas de um outro show, não sobre esses que descrevo
O Vitão mandou produzir duas enormes cruzes prateadas, e as colocou atrás da banda, como cenário, e todos tocaram a usar figurino da cor preta. O Hélcio sempre carregava no visual, ao fazer uso de coletes de franjinha, semelhantes aos usados pelo Tony Iommi etc. E o Chris que tinha (tem), um inglês britânico perfeito e sem sotaque, cantava e desempenhava à perfeição as canções do Black Sabbath.
O Vitão mandou produzir duas enormes cruzes prateadas, e as colocou atrás da banda, como cenário, e todos tocaram a usar figurino da cor preta. O Hélcio sempre carregava no visual, ao fazer uso de coletes de franjinha, semelhantes aos usados pelo Tony Iommi etc. E o Chris que tinha (tem), um inglês britânico perfeito e sem sotaque, cantava e desempenhava à perfeição as canções do Black Sabbath.
Chris Skepis em ação, em foto dos anos 2000, provavelmente
Tocar cover é algo desagradável em minha percepção, desde sempre, mas não vou dizer que não diverti-me, pois mesmo o Black Sabbath não sendo minha banda de cabeceira 9muito longe disso, aliás), é claro que a maioria daquelas canções tiveram significado afetivo a remeter-me à minha adolescência, nos anos setenta etc e tal. Tocamos sob um volume muito alto, e convenhamos, aquele repertório do Black Sabbath não combina com dinâmicas comedidas. Saí fatigado do palco nas duas noites, pois a energia foi intensa, e o calor com o bar abarrotado, muito grande, mesmo sendo em julho, em pleno inverno paulistano.
Tocar cover é algo desagradável em minha percepção, desde sempre, mas não vou dizer que não diverti-me, pois mesmo o Black Sabbath não sendo minha banda de cabeceira 9muito longe disso, aliás), é claro que a maioria daquelas canções tiveram significado afetivo a remeter-me à minha adolescência, nos anos setenta etc e tal. Tocamos sob um volume muito alto, e convenhamos, aquele repertório do Black Sabbath não combina com dinâmicas comedidas. Saí fatigado do palco nas duas noites, pois a energia foi intensa, e o calor com o bar abarrotado, muito grande, mesmo sendo em julho, em pleno inverno paulistano.
E tocar
aqueles fraseados do Geezer Butler, não foi tarefa fácil. Ele é um
excelente baixista, e suas linhas, embora não muito citadas, são
requintadas, com influências jazzísticas muito bem delineadas. Claro, reservei-me ao direito para improvisar, pois tocar a reproduzir nota por
nota do disco, não é do meu feitio. Toquei as partes essenciais para não
descaracterizar as músicas e frustrar ouvintes fanáticos, mas coloquei minha
criação em doses generosas, sem a qual, frustrar-me-ia completamente, ao
sentir-me um mero papagaio de repetição. Os dois shows renderam um razoável cachet, mas não haviam novas datas em curto prazo. E sendo dessa forma, o próximo show, só foi ocorrer em abril de 1991 !
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