sábado, 8 de dezembro de 2012

Trasgos do Venturo - Por Julio Revoredo

 
Crianças vomitadas
Aves de mal agouro
Corpos picados, no matadouro
Tempos árduos, sem um tesouro
Vou vivendo e vendo tudo
O árido sumidouro.
Ao redor, de quem sem amém
Desdenha

Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço.
Neste poema, árido e tenso, traz uma visão devastadora.

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