quarta-feira, 17 de abril de 2013

O Que o Fogo, Abre - Por Julio Revoredo

Sob ígneo resplendor de oceano jade

Vesano sobrevoo sobre arranhacéus

Zoo de espelhos, tatei-as a fricção, sombra obtusa.
O vento desenha sob a água em parabena, arbustos e nevruras

O irracional dissenso do emboscópio

O incursivo ruptor

O ríspido nulo, a discelenia.

Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Neste poema, ele tece considerações sobre mundos paralelos, onde as selvas se misturam, sejam naturais, sejam de pedra & cimento armado.

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