Chego ao final do relato sobre a história de minha primeira banda na carreira, portanto, é a hora para agradecer aos
amigos e familiares que apoiaram o nosso trabalho.
Inicio a mencionar os colegas que gravitaram nos primórdios da formação do Boca do Céu, em 1976, invariavelmente colegas da oitava série do curso fundamental da Escola Municipal Maria Antonieta D’Alckmin Basto, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo. Além dos que foram membros da banda, cito Gabriel (o "espanhol"), Nelson e Toninho que foram colegas de classe e acompanharam com constância no início, a nossa movimentação para formar a banda, além de outros tantos, incluso colegas que eu conhecia desde 1968 (Grupo Escolar de Vila Olímpia) e outros tantos de da turma de 1973 (Ginásio Estadual de Vila Olímpia), em diante, e com maior ou menor profundidade, eles observaram os nossos esforços, nessa determinação.
Inicio a mencionar os colegas que gravitaram nos primórdios da formação do Boca do Céu, em 1976, invariavelmente colegas da oitava série do curso fundamental da Escola Municipal Maria Antonieta D’Alckmin Basto, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo. Além dos que foram membros da banda, cito Gabriel (o "espanhol"), Nelson e Toninho que foram colegas de classe e acompanharam com constância no início, a nossa movimentação para formar a banda, além de outros tantos, incluso colegas que eu conhecia desde 1968 (Grupo Escolar de Vila Olímpia) e outros tantos de da turma de 1973 (Ginásio Estadual de Vila Olímpia), em diante, e com maior ou menor profundidade, eles observaram os nossos esforços, nessa determinação.
Irmãos Vicino,
em foto de 1976, bem nos primórdios do Boca do Céu. Osvaldo a tocar na
companhia de suas irmãs. Foi no apartamento residencial da família Vicino que as primeiras reuniões do Boca do Céu ocorreram. Acervo e cortesia de Osvaldo Vicino
Sou muito grato à família do Osvaldo Vicino, na figura de seu pai que era/é um gentleman, sua mãe (in memorian), e irmãs que torceram bastante e apoiaram-nos, além de Nelson Gravalos, namorado (hoje, marido). de sua irmã, Beth Vicino, pela filmagem da banda sob uma película em Super-8, filmada em junho de 1977.
Agradeço à família de Fran Sérpico que aturou-nos por muitos ensaios barulhentos, além das sessões de televisão na sala de estar da família, quando o ensaio dava pausa para assistirmos o programa “Rock Concert”, da Rede Globo de Televisão, onde prestávamos a máxima atenção desde a introdução da vinheta do programa, a mostrar uma colagem de imagens de shows de Rock de bandas clássicas setentistas e internacionais, ao som da canção: “Led Boots”, do LP “Wired”, de Jeff Beck, até o último segundo dessa atração televisiva...
A figura sensacional de Dona Olga Falci (in memorian), mãe do Laert Sarrumor, que protagonizou muitas histórias boas naqueles anos todos. E acredito que a sua torcida pelo filho, que foi impressionante, produziu uma energia vitoriosa que o acompanhou doravante, tornando-o o artista celebrado que é, e com todos os méritos.
O primo freak do Wilton Rentero, Sidnei Miranda (e a sua simpática namorada, hoje esposa, Adelaide Giantomaso), que foi uma figura sensacional, com mil histórias fascinantes sobre o movimento hippie no Brasil. Saudade do convívio que foi super prazeroso pelas conversas, hospitalidade e muitos sons incríveis advindos de sua pick-up alimentada por uma coleção de discos, primorosa.
A família de Pollyana Alves, nas figuras de seus pais e da sua irmã, Eliana Rímole Alves, que foram pessoas de uma docilidade impressionante. A acolhida em seu lar para os nossos ensaios, foi mais que uma gentileza, pois sentíamos o entusiasmo cativante deles em torcer pelo nosso sucesso.
Sou muito grato à família do Osvaldo Vicino, na figura de seu pai que era/é um gentleman, sua mãe (in memorian), e irmãs que torceram bastante e apoiaram-nos, além de Nelson Gravalos, namorado (hoje, marido). de sua irmã, Beth Vicino, pela filmagem da banda sob uma película em Super-8, filmada em junho de 1977.
Agradeço à família de Fran Sérpico que aturou-nos por muitos ensaios barulhentos, além das sessões de televisão na sala de estar da família, quando o ensaio dava pausa para assistirmos o programa “Rock Concert”, da Rede Globo de Televisão, onde prestávamos a máxima atenção desde a introdução da vinheta do programa, a mostrar uma colagem de imagens de shows de Rock de bandas clássicas setentistas e internacionais, ao som da canção: “Led Boots”, do LP “Wired”, de Jeff Beck, até o último segundo dessa atração televisiva...
A figura sensacional de Dona Olga Falci (in memorian), mãe do Laert Sarrumor, que protagonizou muitas histórias boas naqueles anos todos. E acredito que a sua torcida pelo filho, que foi impressionante, produziu uma energia vitoriosa que o acompanhou doravante, tornando-o o artista celebrado que é, e com todos os méritos.
O primo freak do Wilton Rentero, Sidnei Miranda (e a sua simpática namorada, hoje esposa, Adelaide Giantomaso), que foi uma figura sensacional, com mil histórias fascinantes sobre o movimento hippie no Brasil. Saudade do convívio que foi super prazeroso pelas conversas, hospitalidade e muitos sons incríveis advindos de sua pick-up alimentada por uma coleção de discos, primorosa.
A família de Pollyana Alves, nas figuras de seus pais e da sua irmã, Eliana Rímole Alves, que foram pessoas de uma docilidade impressionante. A acolhida em seu lar para os nossos ensaios, foi mais que uma gentileza, pois sentíamos o entusiasmo cativante deles em torcer pelo nosso sucesso.
A turma do bairro do Tatuapé que gravitava
em torno dos meus primos, os irmãos Turci, que lá moravam e misturavam-se aos meus colegas de
escola, em conexões comuns, até por coincidência. Cito pessoas como Luis Canton,
Cri, Amaury Martins, Alcides “Cidão” Trindade (Cido), Eduardo Viscome, Chaím, Luiz
Antonio Galvão, Norinho, Fábio Malatesta, “Piu-Piu”(in memoriam), “Cabelo”,
Marcos e Regina de Fátima Nunes Galassi (que foi minha namorada na época), e mais outros que foge-me da lembrança
sobre os seus nomes (perdão ao leitor e também para quem eu omiti o nome!), das turmas do meu colégio, Oswaldo Catalano, em que fui
aluno entre 1977 e 1979, além do quase vizinho, mas morador da mesma rua, cujo
nome esqueci-me completamente (mil perdões, amigo!), mas que se tratou de um "freak" e só por ver-me cabeludo a chegar para morar na Rua Jacirendi, mostrou-se
hospitaleiro e sem nem conhecer-me direito, tocou a campainha de minha nova
residência e emprestou-me os LP’s: triplo do Festival de Woodstock e Mutantes
ao Vivo...”I wanna take you higher”, “que os Anjos do Sul já vão chegar”...
E a minha família por apoiar-me, ainda que
nessa fase, principalmente ao pensar no meu pai, creio que tratou-se em princípio de apenas uma tolerância
estratégica, pois seguramente que ele não levou a sério os meus esforços. Mas
agradeço (é claro), por tudo, principalmente pela paciência nas fases em que a
banda ensaiou em nossa residência e não deve ter sido nada fácil para eles, pois
além de não termos condições acústicas adequadas para promover ensaios de uma
banda de Rock, pesou contra o fato do nosso equipamento ser precário e sobretudo,
a nossa condição musical como iniciantes, ter sido insípida, portanto, deve ter sido um
tormento...
Aproveito, para estender o agradecimento aos meus tios e primos que apoiaram-me diretamente essa etapa, inclusive ao ceder a sua residência para o Laert poder estudar no piano da família, fora o apoio e entusiasmo pela banda. Grato, família Barretto Turci, tios José Rubens & Hortência e meus primos: José Rubens Junior, Marco Antonio, Siomara, e Alcione Turci.
Aproveito, para estender o agradecimento aos meus tios e primos que apoiaram-me diretamente essa etapa, inclusive ao ceder a sua residência para o Laert poder estudar no piano da família, fora o apoio e entusiasmo pela banda. Grato, família Barretto Turci, tios José Rubens & Hortência e meus primos: José Rubens Junior, Marco Antonio, Siomara, e Alcione Turci.
E sou muito grato aos companheiros dessa
primeira etapa da minha jornada musical... hora para agradecer a cada personagem dessa
fase inicial da minha trajetória musical. Começo a falar dos que tiveram
participação menor na banda.
Bernardão “Janjão”
Bernardão “Janjão”
Bernardo Lopes de Almeida (vulgo “Bernardão” ou “Janjão”), foi o terceiro membro do grupo, além de Osvaldo e eu mesmo, no início. Convivemos desde 1974, como colegas de escola, e também dividimos sonhos Rockers, ao ouvirmos os discos do “Deep Purple”, “Nektar” e tantas outras bandas que adorávamos. Fora os “Mutantes”, cujo LP, “Tudo Foi Feito pelo Sol”, ele sabia de cor e salteado. Fomos juntos assistir o show do Rick Wakeman em 1975, outra lembrança positiva de nossa amizade e convívio... sobre o Bernardo, perdi o contato com ele desde que saiu do Boca do Céu, em 1976. Espero que esteja bem!
Edson
Coronato
Edson Coronato, a quem apelidávamos como: Edson "Coverdale", embora ele gostasse mais do Ian Gillan... (que ironia!). Sujeito cem por cento do bem, e certamente o melhor centroavante de nossa escola, no futebol.
Edson Coronato encontrou-me um dia nos anos oitenta, a caminhar pelas proximidades da Av. Santo Amaro, na altura da Vila Olímpia, na zona sul de São Paulo. Acho que foi em 1988, mais ou menos, quando eu estava a atuar com a banda "The Key", a dissidência d'A Chave do Sol (e pejorativamente conhecida como "A Chave sem Sol").
Em 2006, eu ainda não acessava a internet, e soube que ele mandara um depoimento muito bom, por e-mail, a relatar ter visto-me em ação com o Pedra, quando esta banda abriu o show do Uriah Heep, no Via Funchal, em São Paulo, através do site da nossa banda. Mas apesar de eu ter respondido rápido, de forma manuscrita como rascunho, ninguém ajudou-me de imediato e a resposta demorou tanto a ser digitalizada e enviada, que ele deve ter ficado bravo comigo, pois não respondeu-me depois. Se estiver a ler este relato, ficam aqui as minhas sinceras desculpas, e esteja convidado a adicionar-me em qualquer rede social onde eu estiver presente! Vamos relembrar os bons tempos da nossa escola, o nosso time de futebol, o "Universal", e a nossa paixão pelo Rock.
Pollyana Alves
Pollyana Alves, em foto bem mais recente, dos anos 2000
Pollyana Alves e a sua irmã, cujo nome é Eliana Rímoli Alves. E certamente, a sua abnegada família, que foi muita entusiasmada pela música. Foi curta a sua participação, mas Pollyana teve a sua parcela de ajuda, também. Fiquei anos sem o contato pessoal com ela e sua irmã, desde 1978, mas o Laert disse-me em 2011, que elas eram suas amigas na extinta Rede Social Orkut. Recentemente, 2016, finalmente conectamo-nos na rede social Facebook, onde conversamos com bastante entusiasmo.
Pollyana Alves e a sua irmã, cujo nome é Eliana Rímoli Alves. E certamente, a sua abnegada família, que foi muita entusiasmada pela música. Foi curta a sua participação, mas Pollyana teve a sua parcela de ajuda, também. Fiquei anos sem o contato pessoal com ela e sua irmã, desde 1978, mas o Laert disse-me em 2011, que elas eram suas amigas na extinta Rede Social Orkut. Recentemente, 2016, finalmente conectamo-nos na rede social Facebook, onde conversamos com bastante entusiasmo.
Eva
Quanto à outra vocalista, Eva (trata-se de um caso lamentável para a narrativa, onde não recordo-me do seu sobrenome), também perdi o contato faz anos. A última vez em que a vi, foi em um ensaio do Língua de Trapo em 1982, na casa dos irmãos Luiz & João Lucas, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo e inclusive eu estive ali como visitante também, pois eu não era mais componente da banda. Também espero que esteja bem e feliz. E a cantar “Mercedes Benz”, a capella, ao estilo da Janis Joplin, como ela gostava de fazê-lo, quando a conhecemos em 1978.
Zé Claudio
Zé Claudio em ação com o Violeta de Outono, nos anos oitenta
O baterista, Zé Claudio, tocou anos depois no “Violeta de Outono”. Encontrei-me com ele no meio / fim dos anos oitenta, e fiquei contente por vê-lo a tocar em uma banda de renome. Curiosamente, um outro baterista de estreita relação profissional comigo, José Luiz Dinola (meu companheiro de A Chave do Sol; Sidharta, e alguns trabalhos avulsos, e tudo isso relatado também em seus respectivos capítulos, desta autobiografia), tornou-se baterista oficial do Violeta de Outono, muitos anos depois, para reforçar o elo de árvore genealógica em comum, que estabeleci com o grande guitarrista, Fábio Golfetti, fundador dessa significativa banda do Rock brasileiro.
Paulo Estevam Andrade
O guitarrista, Paulo Estevam Andrade, vulgo “Tevão” (apelidado igualmente como: "Paulo Sustenido"), também teve passagem curtíssima pela nossa banda, e logo depois da criação do "Grupo de Poesia e Música" da Faculdade Cásper Líbero, perdi o seu paradeiro. Não sabia de nada sobre ele, desde 1979, quando retomamos o contato recentemente no Facebook, em 2014. Hoje em dia ele é professor e mora na cidade de Marília, no interior de São Paulo. Conversamos então sobre o curto espaço de tempo em que convivemos, no ano de 1979.
Cido Trindade
E vale lembrar também de Cido Trindade, que nunca foi membro oficial da banda, mas acompanhou os seus passos, e chegou a fazer um show ao vivo, como convidado especial, em um momento de reformulação que fizemos, na metade de 1978, e fato relatado devidamente, no texto.
A falar agora do núcleo mais sólido do Boca do Céu :
Wilton Carlos Rentero, a quem agradeço pelo companheirismo, pelo impulso técnico e confiança que transmitiu à banda nos meses em que tocou conosco, em 1977. Não o vejo desde 1978, quando ele saiu da banda, ao alegar que iria dedicar-se ao estudo de violão erudito. Soube pelo Laert, que Wilton apareceu em um show do Língua de Trapo na cidade de Guarulhos-SP, onde mora e trabalha como professor universitário na Universidade de Guarulhos.
Ele graduou-se em Letras com várias especializações, escreveu muitos livros acadêmicos e é bem atuante no sindicato da sua categoria.
Fica aqui uma menção ao primo dele, que chamava-se
Sidnei Miranda (estendido à sua então namorada e hoje, esposa, Adelaide
Giantomaso), e que deu muito apoio ao Boca do Céu. Além de ser uma referência
para nós, por ser mais velho e hippie dos primórdios do movimento, tendo muitas
histórias para contar e com uma bela coleção de discos que colocou à nossa disposição, gentilmente, para a nossa audição. Saudade das visitas que
fazíamos à residência dele, no bairro da Casa Verde, zona norte de São Paulo, onde
varamos madrugadas a ouvir sons incríveis proporcionados por sua vitrola, "Gradiente" (Syd
Barrett/Madcap Laughs, entre eles...).
Fran Sérpico
Fran Sérpico, em foto bem mais atual, dos anos 2000
Francisco Sérpico, que apesar de ter não ter tido a mesma tenacidade (mas é claro, foi uma opção sua por mirar em outros objetivos pessoais), teve a sua parcela de colaboração grande, é claro. Sobre a tenacidade, nada a reclamar, pois foi questão de fórum íntimo e ele detinha as suas outras prioridades em mente e que aliás, diga-se de passagem, garantiu-lhe o sucesso na vida ao levá-lo à uma carreira profissional muito bem sucedida e também pela construção de uma bela família.
Para falar de sua participação conosco, foi incrível a sua trajetória ao instrumento sem o uso de uma caixa (snare drum), peça fundamental no kit de uma bateria, mas mesmo assim, ele levou adiante.
A sua generosidade em transformar a própria residência em nosso “QG”, foi imensa. E cabe aqui também um agradecimento à sua família, que suportou-nos por um bom período, com ensaios semanais barulhentos, com direito ao movimento de "entra-e-sai de convidados" etc. Saudade dos ensaios na casa dele, no bairro do Campo Belo, na zona sul de São Paulo, com direito às idas ao recém inaugurado Shopping Ibirapuera, onde causávamos estranheza pelo nosso visual hippie, a contrastar com os playboys ali presentes em profusão.
Poucos dias antes do natal de 2016, Fran Sérpico deu-nos um presente natalino, inesquecível, ao providenciar enfim a digitalização e edição do histórico vídeo em formato Super-8, que filmamos com a banda a tocar no quintal de sua residência, no dia 12 de junho de 1977. Tal documento tornou-se o único, raro e histórico registro da banda em ação, portanto, nem sei o que dizer para agradecer-lhe por tê-lo guardado nesses anos todos e providenciado a sua digitalização para a apresentação pública, ad eternum.
Sou-lhe grato também, por haver prestado um bonito depoimento através da Rede Social, Facebook, ao falar sobre o nosso Boca do Céu, e a enaltecer o Laert e eu, Luiz Domingues, por termos profissionalizado-nos e construído carreiras artísticas, incluso com alguns trabalhos posteriores em conjunto, caso do Língua de Trapo, onde nós dois atuamos.
Laert “Sarrumor” Julio
Laert Sarrumor, em foto bem mais recente, dos anos 2000
Laert Júlio Pedro Jesus Falci... com esse nome de imperador do século XIX, a apresentar essa profusão toda. Ele possui talento nato, criatividade, força de vontade inabalável, poder de organização muito forte, senso de empreendedorismo e é também um visionário como artista que sempre enxerga na frente.
Laert Júlio Pedro Jesus Falci... com esse nome de imperador do século XIX, a apresentar essa profusão toda. Ele possui talento nato, criatividade, força de vontade inabalável, poder de organização muito forte, senso de empreendedorismo e é também um visionário como artista que sempre enxerga na frente.
Com o Laert, saímos do patamar de uma banda
sem condições mínimas nem para ensaiar, para algo palpável, ao ponto de pleitearmos planos de
expansão etc.
Laert Sarrumor tornou-se anos depois, conhecido pelo Língua de Trapo, mas também pela carreira como ator (já atuou no cinema, várias vezes), especiais de TV, apresentador de programa de TV, dublador do personagem infantil, Topo Gigio (versão dos anos 1980), escritor de livros arrolados na lista "best seller", redator de humor, radialista (está desde 1983 no ar com o programa, "Rádio Matraca" pela emissora USP FM), cartunista, ilustrador, garoto propaganda em comercias de TV...
Laert Sarrumor tornou-se anos depois, conhecido pelo Língua de Trapo, mas também pela carreira como ator (já atuou no cinema, várias vezes), especiais de TV, apresentador de programa de TV, dublador do personagem infantil, Topo Gigio (versão dos anos 1980), escritor de livros arrolados na lista "best seller", redator de humor, radialista (está desde 1983 no ar com o programa, "Rádio Matraca" pela emissora USP FM), cartunista, ilustrador, garoto propaganda em comercias de TV...
O Boca do Céu é o embrião mais remoto do
Língua de Trapo, pelo nosso ponto de vista particular, certamente. Eu também toquei no Língua de Trapo em duas
passagens por essa banda: desde a fundação, até 1981, e depois no período 1983/1984. Tenho contato permanente com o Laert. E vale relembrar a Dona Olga, a sua
mãe, que foi uma persona sempre presente na vida do Boca do Céu.
Osvaldo Vicino
O responsável pela pedra fundamental da fundação da banda e a quem quero agradecer, efusivamente, é Osvaldo Vicino, meu colega da 8ª série, que fez o convite para formarmos uma banda de Rock, em tarde de abril de 1976.
Foi ele também que teve a paciência em esperar que eu aprendesse o conhecimento fundamental da teoria musical e adestramento ao baixo. O seu segundo impulso para ajudar-me, foi tentar adaptar uma guitarra Giannini velha que ele possuía, como baixo e santa ingenuidade, claro que não deu certo.
Depois disso, ele viu e avisou-me sobre um baixo usado, “handmade” em uma
loja de instrumentos velhos e baratos. Se tratou de um baixo cópia de
um "Hofner", e assim foi o meu primeiro instrumento. Ele só afinava com o uso de um alicate, pois
as tarraxas estavam emperradas, era grosseiro no seu acabamento e tinha
captadores horríveis, mas foi o meu primeiro baixo. Adoraria tê-lo comigo hoje,
como memorabilia, pois não seria possível para tocar com um simulacro daqueles, mas que
importância sentimental teria se estivesse comigo...
Pois eu tenho essa dívida moral com Osvaldo Vicino, por que foi efetivamente o amigo que abriu-me as portas para a música de uma forma concreta, além dos devaneios que eu tivera até então, antes de ter aceito o seu convite para entrar em uma banda "real", sob um dia de abril de 1976.
Pois eu tenho essa dívida moral com Osvaldo Vicino, por que foi efetivamente o amigo que abriu-me as portas para a música de uma forma concreta, além dos devaneios que eu tivera até então, antes de ter aceito o seu convite para entrar em uma banda "real", sob um dia de abril de 1976.
Foto do grupo de Rock cover do Whitesnake, "Snakebite". Osvaldo é o quinto da esquerda para direita entre os seus companheiros.
Quando retomamos o contato pelo Orkut, fiquei muito contente por saber que ele jamais parou, e teve por anos, uma banda cover do Whitesnake, chamada "Snakebite".
Ele também desenvolveu-se no baixo, e hoje em dia toca os dois instrumentos com desenvoltura. Em 2015, voltou a morar em São Paulo e participou da festa de aniversário do Laert, em maio, ocasião em que infelizmente eu não pude comparecer por estar adoentado na ocasião. Mas em agosto do mesmo ano, ele foi ver-me a tocar com a Magnólia Blues Band e conversamos bastante sobre os velhos tempos.
Osvaldo Vicino e Laert Sarrumor na festa de aniversário do Laert, em maio de 2015, na primeira foto com seu autor do click desconhecido. Luiz Domingues e Osvaldo Vicino em um reencontro em agosto de 2015. Fotos: Lara Pap
Este capítulo de minha trajetória musical está encerrado.
Viva o Boca do Céu, o verdadeiro “centro de loucos” que
promoveu uma “revirada” na minha vida...
Eis o Link para assistir no You Tube:
http://www.youtube.com/watch?v=LHiL27bRGOs
Muito grato, amigo leitor, por ter lido esta etapa inicial do meu relato autobiográfico!
A vida prosseguiu, e logo eu estaria envolvido com o Grupo de Poesia e Música da Faculdade Cásper Líbero, que na prática, foi o embrião mais remoto do Língua de Trapo.
É daqui que segue a minha história, portanto... Língua de Trapo!
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