segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Autobiografia na Música - Pedra - Capítulo 83 - Por Luiz Domingues

O início de 2007, foi marcado por uma diminuição drástica de agenda. Todo o embalo bom de 2006, pareceu haver esvaído-se e eu só não digo que a fase foi de total baixa, por conta de ainda termos as boas notícias de que a música: "Sou Mais Feliz", ainda tocava com frequência em uma emissora de rádio e que matérias & resenhas estavam a serem publicadas em revistas e jornais, ao apoiarem a divulgação do primeiro CD lançado.

A falta de uma empresário ainda pesara e assim, desprevenidos nesse sentido, não tivemos como aproveitarmos o "momentum" positivo das ondas altas, e quando elas quebravam na areia, para movimentá-las novamente, seria quase como um começar tudo de novo. 

Todavia sem desânimo, aproveitamos para concentrarmo-nos em ideias novas e de fato, uma nova safra de músicas foi a surgir, para começar a insinuar um novo álbum, ainda que no início de 2007, tal projeto fosse algo diáfano.

O primeiro show do ano, estava marcado apenas para o mês de março, mas de uma forma inusitada, eis que nos surpreendemos quando uma oportunidade apareceu para que em fevereiro fizéssemos um show, sem muito tempo prévio para planejar, mas aproveitamos para colocar em prática, uma ideia que já tínhamos anteriormente.

Pensamos em unir três modalidades artísticas em um só espetáculo, a criarmos um autêntico "happening sessentista". E dessa forma, nós tocamos, a dividirmos o palco com uma outra banda, mas também com intervenções teatrais com atores e performances de um artista plástico genial, a pintar ao vivo, simultaneamente. 

Foi corrido, mas tornou-se um dos shows com mais atrativos visuais que fizemos e sobre o qual, eu conto a seguir.

Continua...

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