sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ansiedade - Por Telma Jábali Barretto


Todos conhecemos aquele momento que, compromisso com hora marcada a seguir aguardando e, um encontro casual, telefone tocando ou um imprevisto qualquer se apresenta e...qual caminho que daremos a essas ações diz muito de nós.


Alguns re-agem estabanadamente num misto de nervosismo, impaciência e aparente desconforto para si, refletindo, de maneira pronta e espontânea com gestos, palavras, reproduzindo no seu entorno a própria desarmonia.
Outros, com total objetividade se colocam e das mais diversas maneiras: anunciando o que se segue, outros, ainda, simplesmente lamentando e sofrendo a quebra da ordem do dia, estabelecida antes, e tem aqueles que, mesmo diante do imprevisto, organizam, melhor, re organizando prontamente o roteiro para conciliar o compromisso e a surpresa desafiadora...



Neste último caso costumamos chamar a tal pessoa de resiliente  e, quanto de nós exige para chegarmos a essa habilidade, que, sem dúvida vale aprender e apreender.
Não será esse o contínuo jogo que a vida nos propõe ?


Parece que sim !

Temos lá escolhas, metas e deliberações...mas, somos criativamente surpreendidos pela novela de nossas histórias.


Será, também, sempre de dentro para fora que tais fatos fazem seu convite ? 

Nem sempre...


Muitas vezes, sem hora marcada que se justifique, tempo de chegada ou mesmo nenhuma necessidade ali à frente e uma urgência nos aciona.


Fato ? Sim, parece conhecida tal situação para muitos de nós e aí...?!...
Qual a causa dessa agora urgência ?


Para onde estamos indo ou qual razão de que rapidamente precisamos fechar, concluir, falar, terminar...?!...Objetividade ?!...Será mesmo ?


Algumas vezes sim, outras não!


De que ou do que fugimos, envolvendo –nos a seguir com mais um dever, devaneio, tarefa...alimentando e retroalimentando ansiedade, construindo desgastes e satisfações, fracassos e vitórias pouco saboreadas, vivenciadas ou absorvidas numa maratona sem fim.
Sem vencedor ou perdedor, na pura batalha de não permitir o silêncio, o estar e o ser no agora...


Sem ter que chegar ou mesmo ter aonde ir...
Simplesmente sendo !


Sem máscara, sem fantasia...desnudo e pleno !


Só e Todo !!!





Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.

Nesta crônica, nos fala sobre a questão da ansiedade, mas fugindo dos clichês da psicanálise tradicional, porém indo muito além, pelo viés do macro entendimento. 

6 comentários:

  1. Nossa...falou tudo...grata pelo texto e reflexão...

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  2. Obrigada Christine pela leitura e também seu comentário. Falamos algo sobre...entendendo vamos desvendando e, aí, começamos a atentar, enfrentar mudando e minimizando sua influência sobre nós. Na mas tê!

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  3. resiliência.... até conquistar um patamar, digamos, satisfatório..., vai longe...
    as vezes uma vida.... rsrsrs....
    agora, com essa urgência...., medo, coragem, tudo junto e misturado... nessa maratona sem fim... Namastê!

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    1. Vou com a Telma nessa questão : é o uso da resiliência no cotidiano, como ferramenta importantíssima de apoio à nossa caminhada.

      Muito grato por ler e comentar !

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  4. Sim...resiliência!
    Não tratar como urgência e nem olhar para as maratonas...mas, procurar, aí mais ainda, como a cada agora...cada etapa e enfrentar cada desafio um por um.
    Abraço, força aí e na mas tê!

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