Todos conhecemos aquele momento que,
compromisso com hora marcada a seguir aguardando e, um encontro casual,
telefone tocando ou um imprevisto qualquer se apresenta e...qual caminho que daremos a essas
ações diz muito de nós.
Alguns re-agem estabanadamente num misto de
nervosismo, impaciência e aparente desconforto para si, refletindo, de maneira
pronta e espontânea com gestos, palavras, reproduzindo no seu entorno a própria
desarmonia.
Outros, com total objetividade se
colocam e das mais diversas maneiras: anunciando o que se segue, outros,
ainda, simplesmente lamentando e sofrendo a quebra da ordem do dia,
estabelecida antes, e tem aqueles que, mesmo diante do imprevisto, organizam,
melhor, re organizando prontamente o roteiro para conciliar o compromisso e a
surpresa desafiadora...
Neste último caso costumamos chamar a
tal pessoa de resiliente e, quanto de
nós exige para chegarmos a essa habilidade, que, sem dúvida vale aprender e
apreender.
Não será esse o contínuo jogo que a
vida nos propõe ?
Parece que sim !
Temos lá escolhas, metas e
deliberações...mas, somos criativamente surpreendidos
pela novela de nossas histórias.
Será, também, sempre de dentro para
fora que tais fatos fazem seu convite ?
Nem sempre...
Muitas vezes, sem hora marcada que se
justifique, tempo de chegada ou mesmo nenhuma necessidade ali à frente e uma
urgência nos aciona.
Fato ? Sim, parece conhecida tal
situação para muitos de nós e aí...?!...
Qual a causa dessa agora urgência ?
Para onde estamos indo ou qual razão
de que rapidamente precisamos fechar, concluir, falar, terminar...?!...Objetividade ?!...Será mesmo ?
Algumas vezes sim, outras não!
De que ou do que fugimos, envolvendo
–nos a seguir com mais um dever, devaneio, tarefa...alimentando e
retroalimentando ansiedade, construindo desgastes e satisfações, fracassos e
vitórias pouco saboreadas, vivenciadas ou absorvidas numa maratona sem fim.
Sem vencedor ou perdedor, na pura batalha de
não permitir o silêncio,
o estar e o ser no agora...
Sem ter que chegar ou mesmo ter aonde
ir...
Simplesmente sendo !
Sem máscara, sem fantasia...desnudo e
pleno !
Só e Todo !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Nesta crônica, nos fala sobre a questão da ansiedade, mas fugindo dos clichês da psicanálise tradicional, porém indo muito além, pelo viés do macro entendimento.
Nossa...falou tudo...grata pelo texto e reflexão...
ResponderExcluirO Blog agradece a sua participação, amiga Christine !
ExcluirObrigada Christine pela leitura e também seu comentário. Falamos algo sobre...entendendo vamos desvendando e, aí, começamos a atentar, enfrentar mudando e minimizando sua influência sobre nós. Na mas tê!
ResponderExcluirresiliência.... até conquistar um patamar, digamos, satisfatório..., vai longe...
ResponderExcluiras vezes uma vida.... rsrsrs....
agora, com essa urgência...., medo, coragem, tudo junto e misturado... nessa maratona sem fim... Namastê!
Vou com a Telma nessa questão : é o uso da resiliência no cotidiano, como ferramenta importantíssima de apoio à nossa caminhada.
ExcluirMuito grato por ler e comentar !
Sim...resiliência!
ResponderExcluirNão tratar como urgência e nem olhar para as maratonas...mas, procurar, aí mais ainda, como a cada agora...cada etapa e enfrentar cada desafio um por um.
Abraço, força aí e na mas tê!