Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
terça-feira, 20 de maio de 2014
Autobiografia na Música - Sidharta - Capítulo 13 - Por Luiz Domingues
Agradável não foi tal rompimento, pois a minha expectativa nessa banda fora cumprir todas as etapas sem repetir os erros do passado, portanto, uma troca de membros logo de início, não estava nos planos, logicamente. Todavia, diante da insatisfação do Deca quanto ao rumo da banda a adentrar um leque muito mais aberto do que ele supunha, não havia mesmo o que fazer para revertermos tal resolução. E de fato, ele não havia compreendido o espírito da banda, e daí, a sua saída acabou por revelar-se o ideal para ambos.
Ficamos apreensivos eu e Rodrigo. O Zé Luiz nem tanto, pois não tinha em mente essa questão de comprometimento com um ideal, portanto, qualquer guitarrista seria bem vindo, desde que tivesse nível técnico bom. Eu e Rodrigo conversamos bastante e chegamos à conclusão de que um nome excepcional para o projeto seria o de Marcello Schevano.
Da esquerda para a direita, Marcelo "Pepe" Bueno; Ricardo Schevano, e Marcello Schevano, na minha sala de aulas, em algum momento de 1996
Irmão de meu aluno, Ricardo Schevano, e ainda mais novo que o Rodrigo, mas a tocar uma guitarra redonda; ao desenvolver muita habilidade aos teclados, e em breve, a agregar mais um instrumento que abrilhantaria demais o som do Sidharta, e posteriormente da Patrulha : a flauta transversal. Contudo, não seria tão simples convidá-lo e pronto. Isso por que à época, ele estava a tocar com uma banda chamada : "Soulshine", com o meu também aluno, Marcelo "Pepe" Bueno. Apesar de tocarem mais covers do que material próprio, e ser uma banda formada por garotos, praticamente, seria incorreto tirá-lo de lá, assim, abruptamente.
Conversamos então com ele e propusemos-lhe que ele ficasse nas duas bandas, mesmo por que, a nossa demoraria para pensar em atuar ao vivo ou gravar. Sei que o pessoal do Soulshine ficou triste, com esse assédio de nossa parte, porém, eles também teriam que galgar um longo caminho até tornar-se o "Tomada", enfim. O Marcello aceitou imediatamente, e como eu o conhecia, apesar da sua extrema juventude, eu sabia que o seu talento e a sua mentalidade, 100 % calcada em Rock retrô, cairia como uma luva no projeto, e assim procedeu-se, de forma instantânea.
Continua...
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