domingo, 8 de março de 2015

Autobiografia na Música - Sala de Aulas - Capítulo 35 - Por Luiz Domingues


E como eu já disse anteriormente, quando virou o ano novo de 1992, eu na verdade não sabia, mas estava a adentrar na "Ffase 3" da minha vida de professor.

Seria o início da melhor fase de minha atuação como professor, pois eu pude enfim aliar o que no início fora apenas uma atividade para ganhar dinheiro, com o prazer pela pedagogia, mediante resultados concretos no desenvolvimento dos alunos, e a oportunidade em fomentar muitos avanços no âmbito cultural. Evidentemente que eu não tinha essa consciência em janeiro de 1992, mas no desenrolar dos acontecimentos tal tendência delineou-se como um caminho concreto a ser seguido. 

O primeiro fato a corroborar tal tese, foi que eu recebi um convite para começar um trabalho em uma nova banda autoral. Eu estava absorto em tal processo, desde 1990, e nos capítulos dos  "Trabalhos Avulsos", eu mencionei todos os convites que recebi, e contei cada história em separado, com detalhes.
O Pitbulls on Crack em ação, em seu show de estreia, ocorrido no mês de abril de 1992


Foi portanto, o início da "Fase 2", "A Tatear no Escuro". O que eu não poderia prever, é que esse convite formulado por Chris Skepis, logo no início do ano, seria diferente dos anteriores que eu recebera nesse hiato entre 1990 e 1991, e eu sairia da fase 2 para a 3, ao iniciar dessa forma, a fase : "Sob o Luar", nome de uma música que faria sucesso radiofônico até, com essa nova banda, chamada, "Pitbulls on Crack", e que a nova safra de alunos pós-1992, teria papel importante de ajuda à banda, conforme relatarei na cronologia dos fatos. 

Então foi assim, o ano novo de 1992, iniciou-se com a rotina de 1991, a prosseguir, mas logo seria quebrada pelo início de meus ensaios com Chris Skepis; Deca, e Juan Pastor em favor da formatação inicial do grupo de Rock, Pitbulls on Crack. No início de março, eu tive uma notícia triste no campo pessoal, que abalou-me emocionalmente. Tanto que essa questão provocou mudanças profundas em meu interior, por conseguinte. Sendo assim, o início do Pitbulls on Crack e as aulas, tornou-se em conluio espontâneo, algo mais as que minhas atividades musicais por obrigação, mas também a revelar-se como fatores terapêuticos que ajudaram-me a superar esse momento pessoal triste que eu tive.


Continua...

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