domingo, 8 de março de 2015

Falatório... - Por Telma Jábali Barretto


Quanto do que conversamos é promotor de algo ?


Satisfação, tranquilizar emoções e corações ou, ainda, capaz de fazer parar para pensar, gerando aquelas inter rogações tão necessárias para insights enriquecedores que acalmam ou atormentam a alma, na medida precisa que alavancam mudanças revendo padrões viciados, realinhando ou reforçando trajetórias.


Sobre o que refletimos aqui ? Sobre o quanto de barulho produzimos:

-além dos ruídos exercidos a todo momento como, também, esse veículo tão utilizado e importante, com o qual, somos inseridos no contexto vida que usufruímos merecidamente.
Chamamos barulho aquela comunicação não geradora de crescimento, conhecimento (não informação, bem diferente !), assim como, e também, a que não estimula aprendizado, nem propicia alegria, boas emoções ou paz.


Quanto falatório, ideias fermentando o moto contínuo, exímio fazedor de reféns fáceis, inertes ou engessados, onde repetimos e mantemos o modus vivendi parcialmente tradutor de conforto, berço e apego.
Quantas vezes não seria o silêncio a maior e melhor maneira de ganho e conquista ? Quanta sabedoria em saber falar e saber também calar ! E, ainda, mesmo no atento uso da comunicação verbal, escrita ou corporal, numa traição inadvertida, desconfortos causamos e sofremos. Outras vezes repetimos, num sem querer providencial, calma, solução, abertura ou clareza, fazendo-nos sentir instrumentos de forças maiores ou mais afinadas que aí, vaidosamente, assumimos!


Como, então, não computar tudo que vai dentro de cada um de nós provocando, refletindo, reverberando que inocentam ou culpam aquilo a nos alcançar por ressonância, similaridade e até, inevitável não perceber, mecanismos de defesa, ameaça ou medos inconscientes, subjacentes.
Há que valorizar, sim, as multifacetadas vibratoriedades que sentimos e somos alvos, vitimas...?!...ou causadores e articuladores, das quais não nos isentamos de cuidado atento, sensível, respeitoso à dignidade humana ou reverência à fonte una, origem dos mais complexos encontros/desencontros reveladores de quem somos, que, num eterno quem seremos, manifesta quanto da essência unigênita já alcançamos expressar.


Expressões do divino ecoando em nós, no outro...na manisfestação !








Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2.

Engenheira civil na formação acadêmica, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes, e instrutora de Suddha Raja Yoga.

Nesta reflexão, nos fala sobre a perfeita dosagem entre falar e calar; expressar e ouvir, transmitir e receptar informações vitais que nos levam ao caminho do autoconhecimento.

6 comentários:

  1. Ah...bom que tenha gostado Mari. Fico feliz por ter tocado, transmitido!
    Grata pela leitura e comentário.
    Abraço aí e na mas tê!

    ResponderExcluir
  2. Consistente texto de um assunto de grande importância para todos nós, pois falar é um processo de posse transitória, depois de pronunciadas nossas palavras já não nos pertencem, e carregam nossa responsabilidade sobre elas sejam boas ou não, e assim silenciar e refletir assumem lugar de destaque em nossas vidas.Adriano Roberto

    ResponderExcluir
  3. Você citou duas coisas importantes aqui nesse exercício: o poder e sua propagação.
    Exercemos um poder usando comunicação, quer saibamos ou não e conscientes ou não...com que responsabilidade propagamos conceitos, notícias, fatos!
    Fica aí o cuidado necessário com esse uso simples, fácil e acessível caminho de existir para os outros.
    Que exercitemos, cada vez mais, de forma criteriosa e responsável!
    Grata por sua contribuição! Na mas tê!

    ResponderExcluir
  4. Excelente o texto e os comentários. Concordo, temos de ter responsabilidade com nossas palavras.

    Grata pela reflexão que seu texto nos proporciona!

    ResponderExcluir
  5. Mas não é mesmo...?!...Exercitamos um enorme poder com nossa comunicação e, quase sempre, sem muito cuidado do quanto reverbera, propaga! Sendo assim, que sejamos mais propagadores de boas novas...e, quando necessário tratar de assuntos complexos, ambíguos ou desagradáveis (a vida as vezes se impõe!) possamos ser cuidadosos e responsáveis!
    Valeu de novo Jani! Abraço e na mas tê!

    ResponderExcluir