Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 77 - Por Luiz Domingues

O público lotou as dependências do Teatro Dias Gomes e apesar dos problemas de som que o Golpe de Estado enfrentou, gostou muito da performance de Hélcio Aguirra; Paulo Zinner & Nelson Brito, e mesmo reticentes com a entrada do novo vocalista, Kiko Müller, aplaudiram e incentivaram bastante a performance da banda. Chegou a nossa vez, então... 

Logo na primeira música, "Não Tenha Medo", uma microfonia de frequência grave, perturbou-nos muito. O Rolando Castello Junior não teve dúvida e mesmo ao criar o anticlímax, parou e pediu ao técnico para detectar e eliminar essa frequência tão desequilibradora que inviabilizaria completamente a nossa performance no palco. Sei que é desagradável, constrangedor mesmo, mas ainda assim é preferível a prosseguir o show em condições técnicas insuportáveis, que só prejudicariam ainda mais a banda.

Teatro Dias Gomes, 10 de fevereiro de 2001. Foto do acervo pessoal de Salvatore D"Angelo 

Feito isso, prosseguimos com "Festa do Rock"; "Ser", e demais canções do Set List. O show foi muito bom, com uma boa resposta do público. 

No mesmo dia no Teatro Dias Gomes, ao contar com a perticipação especial do saudoso, Hélcio Aguirra, guitarrista do Golpe de Estado. Foto do acervo pessoal de Salvatore D"Angelo

A luz funcionou muito bem, com a condução do Wagner Molina, que é um mestre da iluminação. O som deixou a desejar com a precariedade do P.A. inadequado, mesmo com algum reforço ao vir de fora, mas sobretudo por conta da operação fraca do rapaz que o Golpe de Estado trouxe para a operação.

Outra foto com o grande Hélcio Aguirra a abrilhantar o nosso show como convidado especial no Teatro Dias Gomes. Foto do acervo pessoal de Salvatore D'Angelo

Foi no dia 10 de fevereiro de 2001, e trezentas e cinquenta pessoas assistiu-nos no Teatro Dias Gomes de São Paulo, ex-Cine Capri.

Continua...