Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 192 - Por Luiz Domingues
As baterias estavam concentradas nos esforços de pré-produção do novo álbum nesses dias, todavia, um novo compromisso de show avistou-se, ainda em maio, dias antes de entrarmos em estúdio, enfim. Estávamos contratados pelo Centro Acadêmico de uma faculdade de Direito, localizada na cidade de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Então, apresentamo-nos em um salão contratado pelos alunos dessa faculdade, às margens do famoso, e imenso lago que circunda aquela pujante cidade interiorana. Tratou-se da Faculdade São Francisco, de Direito, famosa naquela região do estado, quase na divisa com Minas Gerais.
Nessa noite, fez bastante frio, e aquela região do estado de São Paulo, é tradicionalmente mais fria do que outras regiões, e dessa forma, potencializado pelo lago, e imensa área livre, estava a fazer um frio bem intenso. Uma banda local fez o show de abertura. Lembro-me apenas que chamava-se "Apokalipse" (nada a ver com o Apokalypsis dos anos 1970, liderado pelo Zé Brasil), mas o seu som apagou-se de minha memória, para fazer qualquer tipo de consideração estética a seu respeito. Aconteceu no dia 11 de maio de 1985, um sábado, e cerca de cento e trinta pessoas estiveram presentes no show. Talvez pelo frio dessa noite, o público ficou aquém do que os organizadores esperavam. De fato, ficamos também decepcionados.
Essa filipeta patrocinada pela Baratos Afins, foi enviada pela nossa mala postal do Fá Clube e distribuída nos shows, entre maio e julho
Algumas pessoas disseram-nos, contudo, que a falha houvera sido na divulgação deficiente, pois tínhamos muitos fãs na cidade, e se caprichassem, atrairiam mais público advindos de cidades vizinhas, tais como Pirapora; Socorro; Atibaia; e Extrema, esta última já no lado de Minas Gerais, mas muitíssimo perto de Bragança (quinze ou vinte Km, acredito). Tecnicamente, foi um bom show, mas se houvesse tido mais público, teria sido ainda mais empolgante, sem dúvida.
Continua...
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