segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tomando uma Crush em 67 - Por Julio Revoredo

Sejas-te funto, oleiro na soleira do quebramar septangulo, do fundo da alma de óleo, donde obumbra, o que jaz, foste ao que, ao pé, em quebrângulo.

Zizia sob o signo de sete sóis fatiados, como o cérebro e o hipocampo.
Por vezes cavalos com olhos vazados, ou, ocas carcaças no estio.

O ventre livre que liberta os olhos azuis da ré violeta, em contraponto com o homem, o mar, o flume.

De repente, tudo se esbora, e o que ancora, cai na rede no fosmeo setor, do que petreo permanece, como ângulo, na soleira do oleiro, sejas-te funto.


Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, para três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Com signos fortes, o poeta evoca o ano de 1967, quando tudo aconteceu, de fato.

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