Tocamos no dia 16 de janeiro de 1981, e repetimos a dose, no dia 17 de janeiro de 1981. Em
ambas as apresentações, levamos cinquenta pessoas à casa, respectivamente. Nosso som encaixou-se bem ao tipo de público que ali comparecia, e o
palco era bem mais espaçoso do que o do Barbarô, onde tocáramos com essa
nova formação, durante o mês de dezembro de 1980. Voltamos ao "790", nos dias 17 (cinquenta pessoas presentes); 23 (setenta pessoas); 24 (cinquenta
pessoas); 30 (sessenta pessoas) e 6 de fevereiro (quarenta pessoas).
O clima
na banda foi de animação, e o baterista, Edson "Kiko", apesar de não ser
um Rocker inveterado como os demais, esforçava-se para ouvir as
músicas e executá-las com a melhor desenvoltura possível. Ele era
solícito e trabalhador, embora não tivesse uma grande técnica ao instrumento. Estávamos
com uma sonoridade melhor ao vivo, também, graças ao equipamento recém
adquirido. Mas ganhamos uma dor de cabeça extra. Com mini P.A., mesa de
mixagem e seis caixas Palmer (ao estilo Marshall), tornou-se impossível transportarmos todo esse equipamento, em carros particulares.
E em tese, nem poderíamos
fazer isso, pois naquela época, só o Paulo Eugênio possuía um carro, a sua famosa Brasília preta. Eu nem sabia dirigir, e nem sonhava em ter um
carro. Wilson, idem. O Aru Jr. também estava sem carro no momento, e às
vezes aparecia com o carro de seu cunhado, emprestado, e o baterista, Edson
"Kiko",circulava pela cidade, mediante uma moto. Sendo assim, passamos a ter uma despesa
extra, ao sermos obrigados a alugar uma Kombi, toda vez em que fôssemos
tocar.
Seria uma temeridade, pois na maioria esmagadora das vezes,
arriscávamos tocar pela bilheteria da noite e dessa forma, corríamos o
risco de em uma noite de movimento fraco, termos que pagar para tocar,
literalmente. Mas esse fora o ônus do progresso, afinal de contas.
Lembro-me de um fato curioso ocorrido nesse mês de janeiro, entre essas apresentações todas que citei. Conhecemos um sujeito que era irmão de um amigo do Paulo Eugênio, que muitas vezes alugara equipamento para tocarmos. O tal sujeito dizia-se técnico de equipamentos, e que realizava manutenção...
Lembro-me de um fato curioso ocorrido nesse mês de janeiro, entre essas apresentações todas que citei. Conhecemos um sujeito que era irmão de um amigo do Paulo Eugênio, que muitas vezes alugara equipamento para tocarmos. O tal sujeito dizia-se técnico de equipamentos, e que realizava manutenção...
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