quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Entrevista com o escritor Marcelino Rodriguez - Por Luiz Domingues

O escritor Marcelino Rodriguez está lançando um novo trabalho. Seu último lançamento, se chama "O Brasileiro e o Livro", no qual ele aborda inúmeros aspectos da cultura e da educação, mas sobretudo, sob o ponto de vista da inteligência emocional, e espiritual.

O Blog Luiz Domingues 2, tem o prazer de publicar essa entrevista de caráter exclusivo, em que pudemos extrair com bastante profundidade, as opiniões do escritor, nosso colunista e colaborador esporádico.

1) Blog Luiz Domingues 2: Em todos os seu livros anteriores, é nítida a sua preocupação com a questão cultural no Brasil. Nesse novo trabalho, isso tornou-se ainda mais incisivo?

Marcelino Rodriguez: Acredito que sim, que fiz uma síntese ao máximo de contundência que pude sem ser deselegante. 

"Várias vezes, em minhas angústias solitárias pelas madrugadas pelas cidades do Brasil, peguei-me com a certeza de que se algumas coisas estivessem em ordem e em dia nas minhas questões pessoais, já teria deixado o campo de batalha que é a vida inteligente por aqui". 

Porém, uma vez que não é o caso e ainda tenho algumas amarras praticas, resolvi apontar logo o dedo de vez na ferida e, se der, me livrar do assunto, uma vez que minha parte para a pátria considero feita e muito bem feita. 

Agora, se vão dar ouvidos ou importância ao que falei, veremos. Espero encontrar mais cidadãos,( incrível!), que estejam incomodados de ser esse que estamos, um dos  países com os piores índices de leitores no mundo e, claro, um dos mais altos em criminalidade, corrupção, descasos, absurdos, etc. – se eu encontrar meia dúzia de pessoas sérias que ainda acreditam que através da cultura a humanidade é viável por aqui, o livro terá encontrado sua missão.

2) Blog do Luiz Domingues 2: Sua decepção com a falta de
costume do brasileiro, em ler um livro, já lhe causou a vontade de parar de escrever?

Marcelino Rodriguez: "Essa coisa de o brasileiro não ler, nada tem com o Brasileiro em si. Não é genético. Isso é um grave problema de educação. Gravíssimo.Em que difere o cérebro de um Sueco, Uruguaio, Argentino, Norueguês , Cubano ou Chileno do brasileiro Ler, como quase tudo, é uma questão de educação. Como o brasileiro tem baixa educação, porque não lê, logo, ele não lê porque não tem educação para isso.Educação se faz com livros". 


O que tem que se fazer é mudar a pedagogia para formar leitores e mentes sensíveis, interessantes. 

"O que traz qualidade de vida não são paisagens, banquetes, piscinas, eventos e palácios e sim, gente inteligente, produtiva e elegante. Essas no país, se conta a dedos".

A questão é se os brasileiros vão continuar aceitando passivamente ser um país sem leitores. Meu livro questiona é isso.

E, consequentemente, desinformado e inculto. Quanto a parar de escrever, acho que a vocação pode ser que fale mais alto. Porém, como preciso sobreviver, e livro é o que sei fazer por hora, tenho que fazer. 

Tem muita coisa com certeza que já não faço mais por falta de estímulo e pelo choque de realidade. 

Antes eu elogiava logo as cidades que chegava; hoje, espero para ver como são as coisas. Já fiz poemas belíssimos para gente e lugares que no final me desiludiram. Enfim, me empolgo menos hoje e vou mais pelos fatos.
 
E ainda consigo ser generoso. Sinal que nem tudo se perdeu em mim.  
3) Blog do Luiz Domingues 2: Como enxerga a recente onda de manifestações no país, levando em conta que a inteligência emocional é fraca,devido ao baixo nível cultural? 

E para ir além: Quais perigos corremos, com uma possível manipulação perpetrada justamente por pessoas que sabem dessa fraqueza cultural?
 
Marcelino Rodriguez : Embora o povo seja vulnerável a manipulações, e sempre foi, com relação as manifestações , elas se devem a uma corrupção generalizada no sistema de um modo geral e não apenas na política. 

Nesse plano, eu acho que houve uma mudança. Dificilmente os reconhecidamente maus políticos vão se reeleger facilmente; por outro lado, na parte da cultura a manipulação ainda é bem possível, porque trata-se de uma informação mais sofisticada. 

"O povo não percebeu ainda que lhe foi tirado o direito a ouvir e ver coisas de qualidade". 

Ele só percebeu que existe dinheiro para estádios e que os políticos que fazem muito pouco, andam com vidas palacianas. 

Da minha parte, e espero que as pessoas de bem ajudem , porque no Brasil temos o “fogo amigo” e a “omissão” das pessoas brigarem pelo “espaço”. Uma nação evoluída promove o bem do outro, porque o bem do outro   é um bem comum. Aqui o cidadão espera que “alguém” faça alguma coisa, como se as coisas não precisassem de nossa atitude para acontecer. È a tal da infantilidade mental.

Me interessa que a população escute Fagner, Zé Ramalho  e não Zulé Padodele.

Um artista tem que ter uma mensagem, de preferẽncia inteligente e inteligível,isso é básico em qualquer arte. Os intelectuais da atualidade são de fazer chorar um macaco.

Daqui a pouco o cara vai lançar um livro em branco e dará entrevistas como se fosse um gênio. Ou seja, em termos culturais, estamos em plena era da contra-informação. 

Já na política propriamente, os elegíveis,ficou ruim para eles. Ou fazem um bom trabalho ou correm literalmente, riscos de várias ordens. 

Recentemente morreu Ledo Ivo, e parece que não morreu ninguém. Era simplesmente um dos maiores poetas do Brasil dos últimos quarenta anos. Se morre um gênio do pagode, a propaganda ia fazer chorar as gentes e haveria luto de três dias.


4) Blog do Luiz Domingues 2: O mercado editorial é (a meu ver),  igual, ipsis literis, ao musical, e também ao cinematográfico,só para citar três polos da difusão cultural. 

Em sua opinião, há alguma esperança de quebra dessa estrutura viciada, e em sendo afirmativo, nesse caso, a Internet é uma esperança de liberdade criativa e democrática ?

Marcelino Rodriguez: Luiz, todo mercado público ou privado hoje, sabemos que são democráticos entre aspas. Esse é um dos motivos da grave crise social,que não é apenas política, mas de representatividade da pessoa humana. 

Se não houver uma reflexão profunda, e uma generosidade em grande escala,chegaremos no nível final do pacto civilizatório que falo no meu livro, e que aqui no Brasil ainda não é algo bem sedimentado.

Quanto à internet, ela ainda não tem a força da televisão! 

Existe uma grande massa de pessoas que ainda não perceberam a internet, muitos nem a usam; como disse lá atrás, em questões políticas a internet tem força, culturalmente não.

As estruturas viciadas, e são muitas, porém,não vão durar para sempre. O que temos que pensar são novas maneiras de chegar ao público, sem ser a televisão. 


Talvez daqui a uns dez anos a internet já seja o grande canal de informação, porém será que a sociedade terá ainda interesses comuns ? Ou teremos tribos ? Enfim, meu caro, o que podemos perceber é que sabemos que estamos indo para um outro ponto, mas não sabemos bem qual será.

Hoje porém,a grande formadora de astral, e de opinião, é a televisão que deveria ter um bom senso maior na sua programação.

Tomara que ainda dê tempo. Imagine o jovem na escola aprendendo algo sutil,como Machado de Assis, e ai chega em casa e se depara com os sensacionalistas do cara que foi degolado, e por ai vai.

Vivemos como já disse, uma crise de sentido e uma de estética.

Está na hora dos intelectuais terem espaço de verdade no país.

Ou eles terão que se exilarem por questões mais sérias que as apenas de política.

Veja que antigamente as pessoas chamavam os intelectuais, porque queriam os talentos. Hoje talento é o que menos importa.


5) Blog do Luiz Domingues 2: Nos dê a sua opinião sobre a questão das Leis de Incentivo, e suas sugestões de como deveriam ser.
 
Marcelino Rodriguez: Geralmente, os verdadeiros artistas tem muitas dificuldades de entender as tais leis, que são herméticas para os criadores, na maioria dos casos.

E num país como o Brasil, onde o poder e a sociedade são praticamente coisas distintas, fica muito sofrido; então, como não são muito simples e claras, acho-as fracas. 

As leis que deveriam de fato a ver, seriam que a própria sociedade passasse a valorizar as pessoas que possuem capital intelectual, o que não ocorre hoje. 

Grande parte da humanidade não quer saber de conhecimento, nem de arte, e quando não há interesses nesses temas, ou os mesmos não são valorizados, existe uma decadência geral como vemos que ocorre.

Precisa o estado mandar que se leia ? 

No caso do Brasil, sim, porque o povo nem sabe ainda que sem ler ele não desenvolve a imaginação, nem a intuição, nem o pensamento, nem o sentimento. E a experiência pessoal, e os fatos nos mostram que sem cultura, o ser humano cria problemas e violência.

Acho que as leis de incentivo deveriam ser a leitura como matéria formadora em todas as áreas do saber; especialização não é inteligência; um médico, um advogado, um engenheiro, podem ser excelentes especialistas, e pessoas absolutamente incultas. Assim como tem minha casa, minha vida; deveria ter, meu livro, meu amigo.

Sem marketing, 10 por cento de pessoas vão fazer o que tem que ser feito.

Os outros noventa por cento, terão “um modo diferente de ver as coisas”.

Para ser franco, todo sábio vê as coisas do mesmo jeito, ao menos as essenciais.

Enfim, no país ler deveria ser incentivado de forma que quem lesse mais, e melhor, ganhasse proveito, passaria a ter bolsas e tudo.

Um dia, quando a vida permitir, vou ler um edital qualquer desses. No momento, não tenho tempo.


6) Blog do Luiz Domingues 2: Sua tenacidade como escritor é extraordinária. Além da explosão criativa de um artista, existe a fé em dias melhores ?

 
Marcelino Rodriguez: Veja, meu caro, eu sou cavaleiro de uma Tradição que tem vários nomes, entre as quais os de” filósofos desconhecidos” e cremos sempre que a natureza do universo é positiva no geral. Doutor Geraud Encausse  foi um dos mestres. Então, filosoficamente falando, sou sempre um otimista no esforço, na vontade, e sobretudo na graça de Deus.

Nós sabemos que se os homens contrariarem a natureza, inclusive a natureza humana, a mesma reagirá, como já vem ocorrendo, de maneira violenta. Os sábios, sabemos também e eles existem, sabem como se retirar ou se prevenir do caos. Por conta da decadência social, acho que a humanidade enquanto espécie vai passar por algumas lições que ao final serão positivas.

Nossa obrigação ética, como indivíduos, deveria ser amar e ajudar aqueles e ao que pudermos. 


Em relação a minha obra sou otimista porque ela é algo sagrado, da minha vocação e carreira no viver e como dizia um pai de muitos filhos, “Deus cuida”.  Com relação a situação do país, que acredito que é a raiz da pergunta, se teremos motivos para escrever livros ainda nas gerações futuras em parte vai depender de escolhermos entre “o lucro ou as pessoas”.

Dias melhores virão se dermos voz e vez a quem de fato tem o que dizer e o que mostrar; senão esses, e não são muitos, buscarão recursos naquele que lhes deu o talento e quem ficar, salve-se quem puder!  O Egito hoje é um bom exemplo de se preferir “O lucro do Poder” e não as pessoas.

Acredito que no fim do Túnel tem Deus, mas estamos no túnel.
7) Blog do Luiz Domingues 2: Sob um exercício lúdico de imaginação, suponhamos que amanhã você seja nomeado o novo Ministro da Cultura. Qual seria o seu primeiro ato?


Marcelino Rodriguez : Não sei bem todos os poderes que tem um ministro, porque o poder que a maioria das gentes procura não é o tipo de poder que me interessa.

Tenho como certo, porém, que o livro teria cinquenta por cento das atenções da minha política, e as campanhas institucionais, concursos literários, valorização dos leitores, editores, livrarias seriam uma coisa a fazer parte do imaginário coletivo que, se sabe, é construído. 

No Ministério da Cultura eu mudaria a “cultura” que hoje existe nesse ministério. 

Existe uma mentalidade que os “artistas” tem que sair com o pires na mãos para serem atendidos em “interesses que deveriam ser de toda a sociedade”, e o Brasil tem a coisa do vício burocrático do sistema. 

Agora mesmo fui ver um link do site do Ministério da Cultura, e não funcionou direito. Eu sendo ministro ia pensar um modo de as empresas e a sociedade em geral terem interesse em procurar o artista, e não o contrário. 

Daria prêmios para aqueles que cumprissem metas com relação às coisas da leitura, e da literatura. 

Estamos num país em que temos, incrível, que primeiro fazer cérebros pensantes para entender, e fazer cultura e depois sim, pensar em que tipo de cultura teremos.

O brasileiro só enxerga um grande escritor, não pelo que ele escreve, mas se tiver propaganda em cima. 
Estamos num país bastante primitivo, amigo. Tanto é que as pessoas nem imaginam que o poder, em parte, vem dos livros. Da instrução e não da especialização. 

O dia que o brasileiro souber que se pode ser médico, advogado, engenheiro e dentista, e continuar sendo tolo, apesar de bom médico, engenheiro e advogado, ele passou a enxergar. Mas sendo um poeta, um bom poeta, jamais será um tolo.

Mas como não sou ministro, e minha imaginação está mais para Graciliano Ramos que para Garcia Marques, e o Brasil para Kafka, melhor passarmos para a outra pergunta, mas que eu mudaria mesmo a política do ministério, o deixando mais leve e menos burocrático, sem dúvidas que sim.

 
8) Blog do Luiz Domingues 2: E o ECAD ? Se nem a irmã do Chico Buarque, deu jeito, há alguma esperança desse órgão ter uma regularização razoável?

 
Marcelino Rodriguez: O amigo já deve ter percebido que evito citar nomes, sobretudo dessas celebridades que parecem não ter mais opiniões e estão os famosos, que ainda são do tempo onde o talento ainda contava, e eles apareciam, omissos em relação à atual situação. 

O País, como já dissemos, é extremamente burocrático, viciado ainda na mentalidade da casa grande e senzala, e todas essas siglas me parecem obsoletas. 

Por outro lado, embora eu faça canções, isso é uma coisa ainda secundária por questões praticas. Quem pode apresentar suas canções hoje, com essa coisa horrorosa da música de massa? 

O drama do país, é que as consciências também fazem parte do mercado. Se compram.  

Hoje, qualquer garoto superdotado do “sertanejo” ou pagode  deve estar ganhando mais dinheiro que o Lobão, por exemplo, que é um cara que mesmo que você não concorde com ele, merece ser ouvido. 

Os seus livros tem sido muito bem fundamentados, é um cara que lê, não vive de boquinha, nem de máfias, embora se você no país, não tiver suas alianças, você não sobrevive. 

O povo em si é ainda amorfo, sem identidade e pouco repara essências. Então, quem teria que reconhecer os talentos ? 

Você que é musico, já deve ter percebido que aquele tempo em que as pessoas conversavam com pessoas, já passou.  
Hoje as pessoas conversam com logotipos, e cartões de crédito. A sociedade está mudando, e é bom que mude logo, por bem, por que o mal já está aí na porta.

 
9) Blog do Luiz Domingues 2: Até quando o livro vai ser tão caro no Brasil?

Marcelino Rodriguez: Até que ele seja descoberto como fundamental para a própria sobrevivência humana por aqui. 
Coisa que hoje passa longe. 

Em meu livro, eu narro um pouco a saga do que é viver por aqui no cotidiano, com a falta de gentileza, graça, informação, cortesia. 

Jesus disse que o reino dos céus é das criancinhas, porque as crianças brincam umas com as outras, e depois esquece e brincam novamente no dia seguinte. 

Os poetas brincam com as palavras, os pintores com as cores e os músicos, com os sons. 

Proporcionalmente, o livro é caro, mas como disse um leitora de Portugal, lá também é, mas quem quer ler, acha jeito. 

O que o brasileiro tem que aprender de fato, é ler, coisa que ele ainda não sabe direito. A alfabetização é péssima nesse sentido, e se viessem educadores de fora, assim como estão vindo médicos, para o país, seria excelente. 

Com a educação que tem atualmente, o Brasil está andando de verdade, para trás. E a barbárie pode chegar a tal ponto que nem de graça as pessoas irão querer livros. 

Por isso, nesse trabalho, eu falo no assunto. Os brasileiros tem que aprender que não se está na vida para ignorar as pessoas, nem os talentos. 

Eu tenho amigas e conhecidas professoras, que me conhecem, e que só vão ler um livro meu quando eu ganhar um Nobel, mas para isso eu terei que ir para a Europa. Por que aqui, como se sabe, não se ganha facilmente.

 
10) Blog do Luiz Domingues 2 : Fale-nos sobre seu último trabalho : “O Brasileiro e o Livro”.

Marcelino Rodriguez: Uma vez numa rádio de Curitiba, o apresentador me disse que se você fizer algo bonito e ninguém der valor, lembre-se que o sol dá um espetáculo duas vezes e ninguém repara.

Sabemos que é a terra que gira, mas a metáfora é que ele percebeu ao olhar a capa do meu livro “O Tigre De Deus Em Seu Jardim”, que ali estava um obra de arte de valor, o que é verdade. 

Sou, sem fazer alarde, professor de budismo tibetano, embora não tenha ortodoxia religiosa. Inclusive falo no livro, que é um absurdo que não se ensine nas escolas quem foi Buda, que é menos conhecido por aqui do que o Maradona. 

Uma pessoa pode ser um excelente cristão, mas se ignorar as bases de outras religiões, será sempre um cidadão subdesenvolvido. 

Uma pessoa se torna rica de espírito quando conhece o mundo, e não apenas aquilo que lhe interessa. 

Não sei se ficarei para sempre no Brasil. Sou hispano-brasileiro e tenho interesses na Europa. 

Senti-me no dever, portanto, de tocar no ponto central e que aflige o brasileiro: a leitura. 

Um país se faz com homens e livros. E leitores, acrescento eu. 

Não existe grande país sem ter, pelo menos, cinquenta por cento de gente que sabe a diferença entre mapa e território. 
Com “O Brasileiro e O livro” sinto ter cumprido bem a tarefa de alertar, para que essa relação seja revista.


3 comentários:

  1. Que bacana Luiz! Uma culta e excelente entrevista.
    Não tem nem o que escrever sobre esse assunto. É realmente para poucos a cultura. Mas isso vai melhorar! Acredito que já está melhorando. Este livro eu gostaria muito em adquiri-lo. Pode me dizer como?
    Só tenho que lhe agradecer em compartilhar assuntos tão bons e esclarecedores!
    Parabéns mil vezes!!!
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Muito legal, Elisabete !

      O Marcelino concedeu ao Blog, uma entrevista profunda, que está repercutindo fortemente.

      É um orgulho para o Blog Luiz Domingues 2, que ele seja nosso colunista, com diversas crônicas já publicadas.

      Falarei com ele sobre a questão de como adquirir a sua última obra.

      Obrigado por ler, comentar e se interessar por livros !!

      Excluir
  2. Meu caro Luis, obrigado pela força. Como acredito que o livro tenha um interesse coletivo. As pessoas podem entrar em contato comigo pelo facebook e pelo meu email que ai desenrolamos o que for necessário. Abraços

    email marcelinoescritor@gmail.com

    ResponderExcluir