Multicores, por entre multiflores, vácuos, vazios, tubos, triângulos.
Artérias em fogo, fogo-fátuo.
Distorcidos mares que abrem em flor, em 7.
O vento desvidra o lineal utópico do homem solitário e violáceo, que cruza o Azul com Syd Barrett, no mais tudo dissipa-se em artérias, originais, abissais, por hora vírides sereias astrais, as naves do espaço exíguo, não escolhem entre a noite e o dia, apenas segue-se o contrarefluxo em artérias, artérias, artérias, arte.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que criamos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta Patrulha do Espaço.
Neste poema, o poeta nos fala sobre o fluxo surreal proposto na psicodelia, a correr como um rio caudaloso e pleno de arte.
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