Esse show de Atibaia foi bem informal, por não ter sido realizado exatamente em um local adequado e perante um público ideal para nós. Eu o considero um show oficial, contudo, pois havia público; equipamento e a nossa postura foi a mesma de sempre, como se estivéssemos em um grande show dentro de um teatro. Portanto está computado na lista de shows oficiais da banda.
Mas foi válido pelo aspecto financeiro; a camaradagem de nosso anfitrião, e para dar uma esquentada ao vivo, pois dali há três dias, íamos apresentarmo-nos novamente no programa : "A Fábrica do Som". Desta feita, seria um especial de comemoração pelo aniversário de um ano do programa, e seria filmado fora de seu palco tradicional, o teatro do Sesc Pompeia.
Nesse caso, estava designado o Circo Mágico, localizado no Parque Anhembi. Tratava-se de um enorme circo, de fato, instalado no estacionamento do Parque de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo. O fato da produção ter convidado-nos, foi uma enorme honra, pois estavam ali reunidos os artistas que mais haviam repercutido positivamente no programa, até então. Lembro-me da presença do Premeditando o Breque, que nesse dia estava com o meu velho amigo, Sérgio Henriques (ler tópicos sobre os "Trabalhos Avulsos" e "Terra no Asfalto", onde ele é amplamente citado), como novo integrante daquela banda. Não vi as demais atrações, pois assim que terminou a apresentação d'A Chave do Sol, saí imediatamente do Circo, pois (re)estrearia com o Língua de Trapo, naquela noite no TUCA. Essa parte da narrativa, pelo ponto de vista do Língua de Trapo, já está relatada no seu devido capítulo, logicamente. A seguir, falarei detalhadamente sobre a nossa apresentação em mais uma edição d"A Fábrica do Som.
Continua...
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