sábado, 21 de dezembro de 2013

A Seco - Por Julio Revoredo



Eco rubro ante o dobro ombro de qualquer outubro gris 

Sob o especular sombra que adumbra a memoria branca

Olho o salto e o que assombra ecoa mudo disforme

Nudo sob o signo azul do que secou não a morte e sim a vida 

Clero distante do que deambula ou erra no que é semblante 

Ora fogo ora sordello em seus mistérios quando corre

E sua através da floresta oclusa, em que encerra o espelho e o brilho perdido  

Do que aquilo margeia e como ressaca e delusão 

Ao começa só com o mar e os osnis

E tenho dito eco.





Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas onde atuei : A Chave do Sol, Sidharta  e Patrulha do Espaço.

Aqui nos traz uma misteriosa imagem, mas sempre com a contundência que lhe é peculiar.

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