quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 25 - Por Luiz Domingues

Em relação à agenda cheia que estávamos a conquistar naquele instante, foi a conjunção do fator sorte, com o nosso entusiasmo em querer expandir os horizontes da banda, sem contar que houve o aspecto da ascensão da banda, graças às nossas performances alucinantes, que lembravam a fúria do The Who, de certa forma. 

No caso do mini PA, a minha ideia e do Rubens, foi comprar um sistema de fábrica. Mas a verba mostrava-se exígua e o Zé Luiz lançou a ideia de se comprar os componentes eletrônicos e alto-falantes, além da madeira. Foi portanto, por sua iniciativa e mérito que construímos esse equipamento. 

E de fato, o dinheiro que dispúnhamos, foi o suficiente, e graças ao talento de marceneiro, e técnico de eletrônica, dele, Zé Luiz, nós fizemos um equipamento que alimentou os nossos ensaios por três anos, além de shows em casas de pequeno porte. 

O Dinola sempre foi muito talentoso em diversas nuances, além da música. Mais ou menos na mesma época, ele fez cases (estojos), para a sua bateria, a utilizar madeira, que chamavam a atenção de outros músicos. Muitos anos depois, já no Sidharta (banda que eu e ele participaríamos entre 1997 e 1999, e que tem capítulos exclusivos, é claro), ele reconstruiu sozinho um jipe, que foi o seu carro para uso pessoal, por muito tempo! Dinola comprou todas as peças e fez o carro com fibra de vidro. Inacreditável!
Continua... 

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