Teríamos muitos altos e baixos em 1983. Estávamos a usufruir de um embalo muito bom, ao final de 1982, e alcançaríamos um pico ainda maior, logo no início de 1983, conforme estou a relatar.
Logo mais na narrativa, vou falar sobre o auge dessa fase, e a queda brusca, ainda no primeiro semestre de 1983. En
passant, aproveito para dizer (a reiterar, pois já falei isso anteriormente), que esse período do início d'A Chave do Sol, de
setembro de 1982, até o meio de março de 1983, foi um dos que eu mais apreciei
na história da banda. A euforia que senti pelos avanços, é uma
lembrança muito boa que guardo comigo.
Visto com o devido distanciamento histórico e pela ótica de um homem da minha idade nos tempos atuais (cinquenta e três anos de idade, hoje em dia, ao referir-me ao momento em que postei, em 2013), pode parecer exagero, pois tocávamos em tímidos bares, e o máximo que conseguimos de extraordinário foi uma nota em um jornal de grande circulação, e uma aparição fortuita em um programa de TV, mas proporcionalmente, tais resultados representaram uma conquista tão grande, que produziu em minha percepção, uma euforia enorme, e essa energia mágica de ordem motivacional, imprimiu um estrato de memória dos mais doces.
Tempos depois, A Chave do Sol teria vitórias estrondosamente maiores, mas eu tenho muito carinho por esses momentos iniciais da trajetória da banda.
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