Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Autobiografia na Música - Terra no Asfalto - Capítulo 59 - Por Luiz Domingues
Portanto, o último suspiro de vida do Terra no Asfalto, deu início à gestação d'A Chave do Sol, e tal história prossegue nos capítulos dessa banda. Antes de encerrar a história do Terra no Asfalto, vou recuar um pouco na cronologia para contar algumas histórias que não ficaram registradas, por não haver uma cronologia fixa sobre cada uma dessas ocorrências.
Uma delas, trata-se sobre a mania compulsiva que o Paulo Eugênio; Gereba, e Wilson mantinham como uma tradição na confraria formada pelos três, formatada por anos de convívio juntos, e revelava-se muito engraçada. Isso nada tem a ver com música, devo esclarecer previamente. Eles praticavam uma pequena transgressão quando estavam juntos em alguma festa particular, ou mesmo a visitar a residência de alguém. Ao fornecer desculpas tolas, como por exemplo, ir ao banheiro, ou mesmo à cozinha para beber água, eis que atacavam a geladeira e a despensa das pessoas, mais pela brincadeira em si, do que qualquer outra motivação possível.
Mostrava-se hilária tal ação, pois em questão de segundos, como se fossem gafanhotos famintos, comiam tudo o que podiam. A rapidez e a voracidade com que faziam essas brincadeiras teve requintes até, pois chegaram a fritar ovo, e esquentar arroz na panela, sem que o anfitrião percebesse, pelo menos ao ponto em dar flagrante, pois panelas e pratos sujos os denunciavam a posteriori. Eu cheguei a ver isso acontecer, e ficava impressionado como enchiam as respectivas bocas, e até os questionava sobre isso poder causar-lhes um sério dano, ao engasgar. E fui vítima também, pois uma vez em minha casa, mediante uma reunião da banda, o Paulo Eugênio descobriu na minha cozinha, uma torta de banana recém saída do forno, que minha mãe preparara. O objetivo daquela torta, fora servir à eles mesmos, mas após diversas saídas suspeitas do Paulo Eugênio, que saía a todo instante para "beber água", descobri que ele a devorara sozinho. Eu achei até engraçada essa compulsão, mas a minha mãe ficou horrorizada quando contei-lhe o ocorrido...
Continua...
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