Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sábado, 7 de dezembro de 2013
Autobiografia na Música - Terra no Asfalto - Capítulo 51 - Por Luiz Domingues
No final de agosto de 1981, o Aru Junior voltou dos Estados Unidos, e com mala & cuia, a trazer toda a sua mobília que havia deixado na América, onde morava com a sua namorada norteamericana.
Na foto, eu com meu querido, Fender Jazz Bass, em um show d'A Chave do Sol, no Centro Cultural São Paulo, em 1988.
Lembro-me do dia em que chegou em São Paulo, quando trouxe o meu primeiro baixo "bom", meu Fender Jazz Bass, em sua bagagem. Essa camaradagem dele em trazer-me esse instrumento, merece a minha gratidão eterna. E conhecemos enfim a sua namorada, a norteamericana, Mary Ellen, que mostrou-se logo de início, simpática e esforçadíssima para aprender o idioma português o mais rápido possível, e reconheço, para os norteamericanos e britânicos é muito difícil, pois mal conseguem diferenciar a nossa língua do castellaño, falado pelos povos hispânicos. Fizemos alguns ensaios para voltarmos à velha forma e a volta foi realizada em uma casa nova, denominada : "Beatles 4 Ever", localizada no bairro do Tatuapé, na zona leste de São Paulo.
Sem a presença de Sérgio Henriques que estava a excursionar novamente com Elis Regina. Então o quinteto mais estável da carreira da banda foi para o palco com Aru Junior; Wilson Canalonga Junior; Paulo Eugênio Lima; Cido Trindade, e eu, Luiz Domingues. Um bom público compareceu à casa, com duzentas pessoas aproximadamente, nesse dia 5 de setembro de 1981.
E na semana seguinte, estávamos de volta ao Casablanca, com quatrocentas e cinquenta pessoas presentes na noite de 11 de setembro de 1981, exatos vinte anos antes do atentado às torres gêmeas... quem pensaria nessa catástrofe naquela noite de 1981, no Casablanca ? Nesse dia, ocorreu uma história inusitada com a namorada de um dos nossos companheiros. Em um dado momento em que tocávamos, um impetuoso playboy a agarrou e roubou-lhe um beijo. Só eu, da banda, testemunhei essa cena, enquanto tocávamos, ainda bem, pois poderia tornar-se um tumulto se o namorado tivesse presenciado tal cena. Como notei que ela não contou ao namorado no intervalo, mantive-me discreto. Dois dias depois (13 de setembro de 1981), voltamos ao Beatles 4 Ever e dessa vez o público foi muito fraco : apenas vinte e cinco pagantes.
Continua...
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