quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Autobiografia na Música - A Chave/The Key - Capítulo 37 - Por Luiz Domingues


Inicio a falar sobre quem apoiou essa banda. Claro que por ter nascido das cinzas d'A Chave do Sol, infelizmente e diga-se de passagem, muitas pessoas que eram apoiadoras da antiga banda extinta, deram o seu apoio à essa nova banda criada.

Eu sou grato portanto à Carlos Muniz Ventura, que entendeu perfeitamente as circunstâncias com as quais ela foi criada, e a continuar normalmente a sua amizade com Rubens Gióia, soube entender e separar as divergências que nos separaram e assim  acompanhou a trajetória curta desta nova banda, e participou, a produzir fotos promocionais, e até um catálogo para patrocinador, caso do poster para a Revista Rock Brigade, com propaganda da luthieria Tajima.

Eduardo Russomano, que muito nos ajudou nos momentos iniciais e dramáticos, e que por ter sido roadie e colaborador d'A Chave do Sol, compreendeu bem a situação que precipitou a criação dessa nova banda.

Ricardo Aszmann, o nosso colaborador e amigo no Rio de Janeiro, que entrou junto nessa luta, e muito nos apoiou. Grato por tudo, incluso as tentativas feitas em 1989, quando eu mesmo já estava praticamente de saída, mas ele continuou a insisitir e tentar abrir frentes e me acompanhando pessoalmente a fazer contatos no Rio e Niterói, a visar shows e entrevistas.

Chicão, o dono da loja/selo Devil Discos, que acreditou nesse trabalho e foi muito prestativo na produção do LP "A New Revolution". Ele era inexperiente na ocasião como produtor, mas foi de um entusiasmo e força de vontade exemplares, por não medir esforços para colocar nas prateleiras o melhor resultado possível e dele, não tenho queixa alguma, e pelo contrário, só tenho elogios e guardo um pequeno constrangimento pessoal, pois acho que ele me conheceu em um momento ruim de minha trajetória pessoal, e deve ter ficado com a impressão de que eu desprezei tal produção, e na verdade, a minha contrariedade foi outra, e está bem explicada a razão nos capítulos anteriores. Portanto, deixo claro que a minha impressão sobre o seu papel na história dessa banda é a melhor possível.

Cesar Cardoso, meu aluno, que foi roadie e muito entusiasmado por essa banda, meu muito obrigado por tudo!  

Paulo Toledo e Fernando Costa, ex-membros do "Inox", e que foram os donos do Bar Black Jack, e que abriu as suas portas para muitos shows nossos.

João Cucci Neto, que tentou ajudar, a intermediar contatos internacionais.

Antonio Carlos Monteiro, Sergio Martorelli e André "Pomba" Cagni que assinaram várias resenhas e matérias em suas respectivas publicações na imprensa escrita.

Os irmãos do Beto Cruz, principalmente Claudio e Marcos Cruz, por inúmeras manifestações de ajuda em shows e nos bastidores. E a não esquecer de Mario Sodré, sócio do Claudio na ocasião, que também foi solícito conosco.

Tibério Correa, que também nos ajudou em várias indicações e produções de shows.

Todo a equipe do estúdio Big Bang pela gentileza, hospitalidade e profissionalismo.

Os irmãos do José Luiz Rapolli: Fernando, que também é um ótimo baterista, e Sueli Rapolli.

Os pais do Fábio Ribeiro, pessoas amabilíssimas e cuja bondade e solidariedade, até mereceu capítulo específico na narrativa sobre a história desta banda.

Os irmãos e primos do Eduardo Ardanuy, que também ajudaram bastante.

E as namoradas de todos na época, que foram presentes, também. Lembro-me de que a namorada do Rapolli, ficou grávida em 1988, portanto, a sua filha Rebeca, hoje uma mulher madura, foi concebida durante a existência dessa banda.

Hora para falar dos componentes...
Continua...

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