Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 105 - Por Luiz Domingues
Tocamos outras músicas nesse dia, mas os vídeos que um fã/amigo, e que teve curta participação como roadie da banda em 2000, (Rogério André), disponibilizou no YouTube, são esses anteriormente citados.
O programa era obscuro, e evidentemente que teve uma marca de audiência quase no patamar zero na época de sua exibição. A despeito da qualidade de imagem ser precária, pela falta de recursos de iluminação melhores no estúdio daquela universidade, claro que foi válido participar. Foi uma pena, pois a performance da banda foi boa, com pouquíssimos erros musicais perceptíveis em nossa própria avaliação e isso deve ser creditado ao fato de que estávamos bem azeitados pela frequência boa de shows que fazíamos regularmente.
O próximo compromisso que teríamos, seria feito em uma casa noturna famosa do interior de São Paulo, e que já havíamos visitado ao final de 2000. E nesse show em específico, uma novidade aconteceria como um teste preliminar, mas que tornar-se-ia doravante uma esperança, como solução para a logística da banda, mas concomitantemente, uma fonte permanente de aborrecimentos, para todos nós.
A produtora da nossa banda, Claudia Fernanda, conhecera um rapaz que era dono de duas vans, e que conduzira a banda para shows no interior, anteriormente, sob o regime de locação.
Esse sujeito disse ter conhecido um outro rapaz que estaria a vender um ônibus, por um preço convidativo, e que estaria disposto a facilitar o seu pagamento. Então, mediante uma fase onde tivemos muitas oportunidades para nos apresentar em cidades interioranas, viajar para outros estados, e sobretudo, a deixarmos uma robusta fatia dos nossos cachês a sair de nosso bolso para pagar a locações de micro-ônibus, vans e similares, a ideia de termos um meio de transporte próprio, pareceu ser boa em princípio, porém, muitos desdobramentos ocorreriam dessa ideia.
Claro que conversamos e ponderamos os prós e contras de um investimento desse porte. A autonomia para viajar, sinalizou ser o grande argumento pró, mas a contrapartida gerou-nos dúvidas. Não seria melhor investir tal dinheiro em outras coisas importantes para a banda? Enfim, essa conversa nos ocupou a atenção entre agosto e setembro de 2001.
Continua...
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