Após o show que realizamos no pátio da Estação Brás do Metrô, tivemos mais tempo para organizar ainda mais a banda, em vários aspectos. Por exemplo, precisávamos urgentemente de fotos promocionais novas, pois como se não bastasse a tremenda confusão com a qual essa banda lidava por ter sido uma dissidência da antiga, A Chave do Sol, precisávamos marcar uma presença mais incisiva como uma nova banda e daí a mostrar a sua real face.
Resenha do Show no Pátio da Estação Brás do Metrô, escrita pelo jornalista Antonio Carlos Monteiro, para a Revista Metal, nº 48
Outra questão que rapidamente surgiu, foi em gravarmos uma nova demo-tape, com músicas inteiramente novas, que já tocávamos nos shows, e o Beto mais uma vez movimentou-se de uma maneira muito incisiva, a criar situações para que isso se concretizasse e ao ir além, ele já sondou possíveis investidores para a produção de um novo disco.
A nossa situação financeira era lastimável pelas dívidas contraídas pela produção do LP The Key, mas tornara-se uma necessidade vital que nos livrássemos do fantasma da extinta, A Chave do Sol, pois ali esteve uma banda inteiramente nova e a precisar se autoafirmar por suas próprias forças. Ela nasceu da necessidade de não deixar a fama da velha, A Chave do Sol espatifar-se no chão, em um momento em que um novo LP houvera sido lançado recentemente, mas na verdade, a se tratar de uma outra banda e pela sonoridade que adquiriu, ainda muito mais.
Somente ao final de maio, engrenaríamos uma agenda com perspectiva de continuidade, portanto, nos primeiros vinte dias de maio de 1988, nos concentramos nessa ideia de fazermos fotos e viabilizarmos uma nova demo-tape.
Resenha sobre o show realizado no Teatro Mambembe, publicado pela Revista Rock Brigade e ao lado, uma nota na mesma edição, a citar sobre a realização do Show na Estação Brás do Metrô
Continua...
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