sábado, 19 de dezembro de 2015

Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 305 - Por Luiz Domingues

No Parque da Aclimação em São Paulo, a primeira formação da Patrulha do Espaço, clicada por Grace Lagôa, em 1977 

Eu soube da formação inicial da Patrulha do Espaço, assim que anunciou-se a sua participação em um festival binacional, com artistas brasileiros e argentinos, que realizar-se-ia em setembro de 1977, em São Paulo.

O seu primeiro concerto foi em grande estilo, portanto, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, mediante participação em um Festival de Rock latino-americano, em que artistas brasileiros e argentinos, dividiram o palco para um show que entrou para a história do Rock brasileiro e sul-americano.

Eu quis muito ter ido nesse show e de fato, nesse ano de 1977, foram raros os shows de Rock que eu perdi e foram muitos, semanais.

Fiquei a saber por terceiros que o Arnaldo se agarrara aos teclados, ao se recusar a sair do palco, mesmo com os outros componentes da banda já a se retirarem sob a pressão dos organizadores pelo estouro de tempo de sua apresentação, e de fato, foram muitas bandas para se apresentarem naquela noite. Portanto, logo no primeiro show, a Patrulha do Espaço já iniciou a sua carreira a gerando história e lenda no Rock brasileiro.  

É bem verdade que Arnaldo Baptista havia insinuado a criação da banda anteriormente, com a formação da "Space Patrol" em 1974, junto ao Zé Brasil, este, um futuro líder do "Apokalypsis".

Mas como a banda não teve continuidade e ao ter ficado circunscrita a poucas apresentações, é essa formação de 1977, considerada como o ponto inicial da Patrulha do Espaço, formalmente.

Em sua primeira formação, contava com Arnaldo Baptista nos teclados e voz, Rolando Castello Junior na bateria, Osvaldo "Cokinho" Gennari no baixo e John Flavin, na guitarra.

Nesses tempos setentistas, toda a orientação artística ainda fora calcada na sonoridade 1960 & 1970, certamente, sob influências óbvias e muito boas, o que foi natural. Arnaldo deixou a nave ainda em 1978, mas o Junior não esmoreceu e assumiu a cabine de piloto.
Saiu também o guitarrista John Flavin, e com Eduardo "Dudu" Chermont a assumir as seis cordas, a Patrulha do Espaço estabeleceu-se como um Power-Trio, no avançar por 1979 e 1980, alheia à fase terrível de derrocada do Rock brasileiro, sob ventos tenebrosos que sopravam da Europa, a anunciarem tempos difíceis para quem gostava da sonoridade e estética cultural/comportamental das décadas de 1960 e 1970.

Em 1980, a banda lançou com muita ousadia, um LP independente, que foi um escândalo para a época, pois a pressão das gravadoras se revelava massacrante e um ato desses era considerado uma rebeldia inadmissível, a gerar até boatos sobre elas, gravadoras, buscarem elementos jurídicos (como assim?), para impedirem o lançamento de artistas independentes. 

Saiu o baixista Cokinho e entrou Sergio Santana em seu lugar, a dar prosseguimento ao trabalho.

Heroicamente, e a fazer das tripas coração, o trio lançou mais três discos, e teve uma chance de ouro ao abrir os três shows do grupo norte-americano, Van Halen em São Paulo, no início de 1983. 

Abro um parênteses para destacar que quando eu iniciei as minhas atividades com "A Chave do Sol", conheci o Rolando Castello Junior pessoalmente ainda na metade de 1982. No primeiro show d'A Chave do Sol, o Junior emprestou-nos um pedaço do equipamento de PA da Patrulha do Espaço, para que pudéssemos nos apresentar com qualidade.

Assisti dois desses concertos do Van Halen e a abertura da Patrulha do Espaço foi muito boa nas duas ocasiões, a arrancar aplausos da plateia a conter cerca de doze mil pessoas aproximadamente, em cada noite.
Em julho de 1983, A Chave do Sol realizou o show de abertura da Patrulha do Espaço em um clube em Limeira, interior de São Paulo. Ficamos encantados e gratos pela oportunidade de podermos tocar para três mil e quinhentas pessoas, naquela noite gelada de inverno interiorano.

Infelizmente, ao final de 1984, A Patrulha do Espaço teve um rompimento com a sua formação estável, ao perder o ótimo guitarrista, Dudu Chermont. 

Contudo, o Rolando Castello Junior sempre foi um abnegado e ao não deixar a crise sucumbir, engendrou um novo álbum, ao trazer da Argentina, Norberto "Pappo" Napolitano, um dos maiores guitarristas do Rock latino-americano e assim, em 1985, a banda lançou um novo disco, a dar mostras de que a nave permaneceria em voo regular.

Infelizmente, ao meu ver, apesar de contar com um guitarrista verdadeiramente monstruoso, a banda enveredou por um caminho espinhoso ao tentar adequar-se ao mercado de metade dos anos oitenta, e esse disco de 1985, tem esse espírito mezzo Heavy-Metal, que desaponta-me, como fã. E assim, a banda deu uma esmorecida, e somente no final dos anos oitenta, voltou com força e estilo.

Recrutaram Rubens Gióia, o meu ex-companheiro d'A Chave do Sol" e como trio, a resgatar a sonoridade clássica, parecia estar a voltar ao seu voo seguro, quando eis que um duro golpe aconteceu, com o falecimento prematuro do baixista Sergio Santana.

Sem forças para continuar após tamanho choque, o Junior ainda tentou fazer uma nova formação em 1992, e assim lançou um LP, denominado: "Primus Inter Pares", ao visar homenagear o baixista Sergio Santana.

A contar com Rubens Gióia, Rolando Castello Junior recrutou o vocalista Percy Weiss, o excelente baixista Renê Seabra e mais um guitarrista, o jovem Xando Zupo, que anos mais tarde viria a se tornar meu companheiro no "Pedra".

O disco é muito bem tocado, mas peca por dois aspectos, em minha opinião: 

1) Apresenta arranjos orientados para o Heavy-Metal oitentista, demais para o meu gosto.

2) Contém poucas músicas inéditas, com a maioria, composta de regravações do próprio material da Patrulha do Espaço a  requentá-lo e maltratá-lo, no sentido estético.

Depois disso, o Junior preparou formações sazonais para shows, mas somente em 1999 surgiu uma oportunidade de dignificar para valer, o valor dessa nave. Eu entro aí, nessa história.

Mas devo retroceder um pouco para o leitor entender o contexto em eu que estava antes.

Em 1996, eu estava na formação do grupo: "Pitbulls on Crack", uma banda orientada pelo Indie Rock, basicamente, mas que tinha uma forte influência do Glitter-Rock setentista. Eu já vinha há anos a ensaiar me reaproximar enfim da sonoridade e estética que tanto amo, ou seja, a das décadas de sessenta e setenta.
E o CD que lançamos em 1996, trouxe em seu aparato mercadológico, toda uma aura sessenta-setentista, muito em função da pressão que eu mesmo exerci nas reuniões de brainstorm com a banda e os marqueteiros da gravadora Primal/Velas. Mas apesar disso, o "Pitbulls on Crack" não foi a plataforma adequada para que eu pudesse exercer esse resgate que ansiava, em sua totalidade. Por isso, apesar de ser muito amigo dos companheiros, saí da banda e fui me empenhar em buscar esse sonho.

Pareceu uma determinação insana sair de uma banda que tinha gravadora, vídeo-clips, execução radiofônica e um nome sedimentado no mundo underground da música, após cinco anos e meio de trabalho, mas eu precisava buscar essa raiz primordial que me motivara a ingressar na música e havia perdido, desde os anos setenta.

Formei assim o "Sidharta", com o então adolescente Rodrigo Hid, que eu conhecera por ele ter sido guitarrista da banda de um aluno meu, desde 1993. O "Sidharta" nasceu desse embrião inicial, com o forte propósito de criar uma estética artística totalmente calcada em ícones sessenta-setentistas.

Queríamos buscar a atmosfera de outrora, não só pela sonoridade das músicas, mas a evocar vestuário, cenários, ambientações etc. Avançamos por 1998, a trabalharmos fortemente nesse sentido e após a saída do guitarrista Deca (depois disso este tornou-se membro do "Baranga"), que seria membro também, convidamos um outro jovem multi-instrumentista, e ultra talentoso membro, chamado: Marcello Schevano.

Com a presença de José Luiz Dinola, o meu velho companheiro d'A Chave do Sol, na bateria e vocais, fechamos nesse quarteto e por um ano ensaiamos, e compusemos vinte duas músicas. 

No início de 1999, o José Luiz resolveu não prosseguir e nós decidimos então procurar um baterista que vibrasse nessa onda retrô, integralmente.

Convidamos assim, o baterista Rolando Castello Junior, com direito a uma armadilha que eu já contei muitos capítulos atrás, sob o ponto de vista do final do Sidharta e início da Patrulha do Espaço (e o Junior também já narrou essa passagem na visão dele, nas páginas do "Dossiê Volume 4", CD que contém a história da Patrulha do Espaço contada por ele em punho, através dos respectivos encartes dos 4 volumes lançados e há a perspectiva dele lançar um eventual volume 5.

Então, Rolando Castello Junior aceitou o desafio, mas dissuadiu-nos de usarmos o nome "Sidharta", ao fazer acreditar que seria muito mais fácil nos lançarmos no mercado como "Patrulha do Espaço", do que a trabalharmos uma banda zero km, em termos de nome e prestígio. Claro, fez todo o sentido.

Em março de 1999, começamos a ensaiar e incorporamos quase todo o repertório do "Sidharta" como material novo da Patrulha do Espaço, para mesclá-lo ao repertório clássico da banda. 

O Rolando Castello Junior adorou a proposta e foram momentos de muita alegria em meu caso em específico, pois além de eu estar a trabalhar fortemente em prol do meu sonho Rocker 1960 & 1970, alegrara-me muito em paralelo, ser um agente no resgate da própria banda em favor de suas raízes.

Foi um prazer estar a colaborar para que a Patrulha do Espaço voltasse às suas origens e logo de imediato, o fato de Rodrigo Hid e Marcello Schevano serem ambos guitarristas e tecladistas, proporcionou à banda, a oportunidade de resgatar o repertório da época do Arnaldo Baptista, material que o grupo não tocava desde 1978, quando da saída do próprio Arnaldo.
E logo no primeiro show, surpreendemos os fãs que estavam acostumados aos últimos tempos da Patrulha do Espaço com o som pesado que fazia há anos ao tocarmos um repertório de clássicos da banda, à moda original, sem ranços oitentistas e assim resgatamos uma aura hippie, há muito perdida.  As músicas novas agradaram em cheio e a possibilidade de tocarmos várias da época do Arnaldo Baptista, idem. Mas não foi apenas isso...

Os shows se assemelharam a um túnel do tempo, com detalhes que passamos a adotar na ambientação de cena, e que encantavam o público de observação mais arguta. 

Para início de conversa, os nossos shows passaram a terem o odor dos incensos. Resgatamos com força esse hábito há muito esquecido no Rock brasileiro e quando o público entrava no ambiente onde tocaríamos, e não importava se era uma casa noturna, salão ou teatro, queimávamos dúzias de incensos.

Mesmo ao lutarmos contra a falta de recursos para fazermos produções sofisticadas como gostaríamos, nos esmerávamos para compormos cenários e verdadeiras tendas hippies que muito lembrava a atmosfera de shows nos lendários auditórios Fillmore, dos Estados Unidos nos anos sessenta e setenta. Usamos projeção de bolhas psicodélicas, ainda que primitivamente, por falta de recursos melhores, caprichávamos no figurino "hippie Chic", tivemos flores sempre que possível.

Pequenos detalhes cênicos também fizeram parte dos nossos esforços. Ornamentos em cima dos amplificadores, pelos cantos do palco e sobre teclados e praticável de bateria, iam de estátuas de Deuses orientais à um porta-retrato com a foto de Timothy Leary. De castiçal de velas à echarpes de seda, jogadas, e até um boneco de um ET em tamanho natural, foi usado certa vez, para causar um efeito visual bem chamativo. 

Foram tempos anacrônicos e indiferentes a essa estética e nem sempre o público entendia sequer o significado de tudo isso.

Lembro-me por exemplo de um programa de TV, ao vivo, em que a despreparada apresentadora achou engraçado o porta-retrato com a imagem de Tim Leary em cima do órgão Hammond, e inquiriu-me a respeito, mas simplesmente ignorou a minha explicação. Enfrentamos públicos alheios e às vezes até hostis à nossa proposta.

Lembro-me de um show em 2001, para uma grande multidão, onde as principais atrações eram duas bandas: uma famosa nos anos oitenta e a outra que fora a crista da onda no início dos anos 2000 e que mantinha estética agressiva e portanto antagônica aos nossos ideais. Dessas de moleques de bermudas, som agressivo e letras recheadas com palavrões.

Quando subimos ao palco, ouvimos vários insultos do público dessa tal banda, e bastava olhar para eles e ter a certeza de que nunca ouviram falar de Beatles, Jimi Hendrix, Janis Joplin etc.

Mas, tivemos também momentos de enorme satisfação. Foram várias vezes em que tivemos a surpresa agradável de contarmos com um tipo de público antenado.

Em muitas cidades interioranas de São Paulo e principalmente nos três estados do Sul do país, encontramos plateias extremamente jovens, com a garotada a vibrar como se vivesse em 1968, a ansiar por aquela sonoridade e a reconhecer todo o nosso esforço em reproduzir essa atmosfera mágica, em todos os sentidos. 

Não foram poucas as vezes em que eu saí do palco profundamente emocionado com a recepção de um público muito jovem e a querer viver esse sonho, como se estivessem a viver a época remota e de ouro do Rock, de fato.

E assim, gravamos três discos de estúdio ("Chronophagia", em 2000, ".ComPacto", em 2003 e "Missão na Área 13", em 2004). 

Houve também no meio do caminho, o lançamento da coletânea,"Dossiê Volume 4"(em 2001), em que o Rolando Castello Junior estava a contar toda a história da banda, ao ter lançado os três primeiros volumes anteriormente, ainda ao final dos anos noventa, e nesse volume 4, há o início da história da formação de 1999, com a minha presença, Luiz e dos talentosos, Hid e Schevano.
E, mesmo quando essa formação desmanchou-se em 2004, ainda houve um lançamento póstumo, com "Capturados ao Vivo no CCSP" em 2004, um CD ao vivo, obtido através de shows realizados no Centro Cultural São Paulo (CCSP), nos estertores dessa formação.

A nave da Patrulha do Espaço prosseguiu com formações improvisadas, mas a manter-se no ar, até chegar na formação atual, que lançou em 2011, um novo CD de inéditas, denominado: "Dormindo em Cama de Pregos", em que uma faixa ao vivo, "outtake" do disco "Capturados ao Vivo no CCSP em 2004, foi anexada como bônus track, a se tratar de: "Rock com Roll".
A então atual "line-up" da Patrulha do Espaço (ao referir-me a 2015), é uma boa e sólida formação, e conta com um jovem guitarrista, um desses artistas sensacionais que vibravam o sonho 1960 & 1970 e que conhecemos na estrada em 2001, chamado: Danilo Zanite. Que siga em frente com muita sorte, para manter a chama do Rock, acesa.
De minha parte, foi assim a minha participação entre 1999 e 2004, em que, apesar das dificuldades, eu exerci o sonho e me senti em uma banda de Rock à moda antiga, cercado de ícones contraculturais que amo, a fazer uma música carregada de "Boas Vibrações Aquarianas". Só faltou tocar no auditório Fillmore, mas ainda tenho esperança de ter esse prazer quase messiânico.

Tenho orgulho do trabalho realizado, mas sobretudo do resultado prático que vi expresso no semblante de jovens em inúmeras cidades por onde passamos e nos apresentamos. 

Os urros de euforia pela performance da banda, saudados a cada detalhe. O esforço descomunal para criarmos a atmosfera de show de Rock das décadas de sessenta e setenta. 

O talento absurdo de Hid e Schevano, a tocarem inúmeros instrumentos cada um deles, cantarem, comporem e atuarem. A descomunal técnica do Rolando Castello Junior, um baterista que tem o mesmo nível das grandes feras internacionais e icônicas que tanto nos influenciam.

O sonho de estar na estrada com uma banda de Rock desse nível elevado de técnica e volúpia sonora, se concretizou. 

Creio que a Patrulha do Espaço foi para a minha trajetória, a concretização do sonho primordial de 1976. Aquela energia lúdica e onírica que acalentei nos tempos do Boca do Céu, a minha primeira banda, e ainda a vivermos os estertores da Era Hippie no Brasil, foi posta em prática com a Patrulha do Espaço, a partir de 1999, sem dúvida. 

Nunca foi intenção da Patrulha do Espaço, tentar fazer concessões para pleitear espaço no patamar mainstream. Embora tivesse no bojo de sua criação, algumas músicas que poderiam até nos dar essa pretensão de tentarmos o Pop comercial midiático, éramos realistas de que o panorama era totalmente avesso e fechado, portanto, nem perdemos o nosso tempo com ilusões pueris. 

De forma notável, fizemos muitos shows e gravamos discos, sem apoio algum. O pouco apoio que tivemos de terceiros foi sazonal e de pequena monta e sendo assim, o desbravamento foi cumprido com determinação ferrenha e nada mais. 

O desgaste psicológico foi grande e culminou com o cansaço de atuarmos com tantas dificuldades, mas esse lado gerencial de bastidores em nada desabona o lado artístico. Sob tal ponto de vista, reputo a minha longa passagem pela banda, como extremamente vitoriosa.


Isso é patente, ao olharmos nos números. Foram cento e vinte e dois shows (a contar a minha participação como convidado em uma apresentação de 2014), duas pastas abarrotadas com matérias de jornais & revistas como legado de portfólio e cinco álbuns: três de estúdio com material inédito, uma coletânea e um álbum ao vivo. 

A quantidade de vídeos com promos, clips, aparições na TV e shows ao vivo que já existem no YouTube e outros portais de Internet, é muito grande e vai crescer ainda mais, pois eu mesmo estou empenhado em lançar muito mais material que eu tenho e sei que o Junior e um de seus filhos, Ray Castello, estão empenhados nessa mesma atribuição. 

Fora o material, há o carinho do público e que reputo ser o maior legado.

São muitos os fãs que me abordam e pedem autógrafos por conta específica desse trabalho, e recordam com carinho da nossa fase com essa histórica banda. 

Se uma sensitiva, vidente ou cartomante me dissesse em 1976, que o meu esforço para me tornar músico/artista/Rocker lograria êxito e que um dia eu tocaria em uma banda do porte e história da Patrulha do Espaço, por mais motivado que estivesse para lutar por isso, creio que não acreditaria na previsão. 

Mas aconteceu e portanto, agradeço aos Deuses do Rock por terem me dado essa oportunidade. 

É a hora para falar das pessoas que gravitaram na órbita dessa nave!

Continua...

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