quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Autobiografia na Música - Patrulha do Espaço - Capítulo 283 - Por Luiz Domingues

Sobre o encarte, toda a sua criação ficou a cargo do Rolando Castello Junior. Acho que ele escreve bem, e de fato, para quem já leu os livros que acompanham os quatro CD's da coleção "Dossiê", onde toda a carreira da Patrulha do Espaço é retratada do primeiro disco pós-Arnaldo Baptista, ao CD Chronophagia, há de se recordar que o texto a retratar história da banda é minucioso e contém uma narrativa realizada com carga poética e plena de emoção.
Acho esse texto tão bom, que acredito que mesmo quem não conheça a carreira da banda, fatalmente culmina em se interessar em conhecer, cativado por ele. Portanto, mesmo sendo público e notório que eu gosto de escrever e de fato, participei desse processo de preparar texto para encarte de quase todos os discos que gravei com outras bandas, acho que ficou em boa mãos esse trabalho.

O Junior começa a falar sobre a missão da banda e toda a concepção desse disco galgou-se nesse mote, ao falar de um compromisso com o Rock, a espalhá-lo aos quatro cantos, daí a vocação pela estrada que essa banda sempre teve.  

Após comentar rapidamente sobre como fora o ano de 2003 para a banda, sob o ponto de vista do disco anterior, o texto mergulhou em uma boa explicação sobre como surgiu a oportunidade de gravarmos o disco em si, e ainda teve presença de espírito para fazer várias conjecturas sobre a coincidência em torno do número "13", para fazer inveja ao velho lobo, o mestre Zagallo.

Sob uma forma peculiar de citar a banda, usou uma nomenclatura não usual para descrever, um a um e no meu caso, escreveu: "Baixos soberbos, Rickenbacker, Fender e vocais"...

Tomei como um elogio duplo, por fazer a menção à minha criação pessoal e performance em cada canção e também à qualidade de meus "meninos" de quatro cordas.

No mais, o encarte contém as informações técnicas sobre o estúdio, seus técnicos, a produção da capa etc. Foi positiva a menção ao "Alemão", o valente motorista/mecânico da nossa nave azul e também aos roadies da banda, Samuel e Daniel.

Michel Camporeze Téer, que era webdesigner da Baratos Afins, e também da banda Dr. Sin, deu uma ajuda substancial na diagramação da capa. A seguir, analiso a parte musical desse disco, faixa a faixa.
Continua...

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