Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
Há tempos atrás, encontrei um remanescente da Tradição dos templários em
um retiro espiritual. Um desses tipos de homens raros, raríssimos.
Sobretudo nesses tempos, onde a educação e os valores estão degenerados.
Ao menos nessa humanidade da terra. Os tempos reais e heroicos, plenos
de sentido da Tradição Solar, estão dando lugar a uma massificação da
mediocridade.
Ele, o cavaleiro que se chama Glauco, dizia-me
enquanto organizávamos o estacionamento do retiro espiritual, que os
magos negros haviam tomado a mente da humanidade, transformando a maior
parte da população em zumbis mecânicos e estúpidos. Na hora, achei que
aquilo era uma espécie de metáfora. Todavia, os fatos são evidentes
demais se olharmos o mundo.
Quem ainda não ficou perplexo ao
perceber uma criatura andando pela rua de olhos grudados no celular,
ignorando tudo o mais ao redor? Glauco, creio, estava certo.
Na minha
estante, preservo com carinho o exemplar de Leadbeater que deu-me, com
uma dedicatória chamando-me de irmão. Esse cavaleiro fez-me ainda
outras revelações e convites, mas aí já não é para consumo público. Um
escritor deve jogar as varas de pescar aos leitores. Nunca os peixes.No final do filme Doutor Estranho, é dito por um dos personagens que o
problema do mundo é haver magos demais nele. Sim, sobretudo negros. Olha
ao redor que eles estão aí aos milhões. Basta ver.
Marcelino Rodriguez é colunista ocasional do Blog Luiz Domingues 2. Escritor de vasta e consagrada obra, aqui apresenta-nos uma crônica curta, extraído de seu livro "O Primeiro Milhão de um Homem", onde sutilmente dá o recado sobre um problema que assola a humanidade...
Os Kurandeiros Participação Especial : Duck Strada - Voz & Violão com clássicos do Rock e MPB anos sessenta / setenta 26 de março de 2017 - Domingo - 19 Horas Fofinho Rock Bar Avenida Celso Garcia, 2728 Belenzinho Estação Belém do Metrô São Paulo - SP Duck Strada -Voz e Violão Os Kurandeiros : Kim Kehl - Guitarra e Voz Carlinhos Machado - Bateria e Voz Luiz Domingues - Baixo
Os Kurandeiros Show + Entrevista ao Vivo no Programa Planet Music Brasil 24 de março de 2017 - Sexta-Feira - 20 Horas Magnólia Music Bar Rua Marco Aurélio, 884 Lapa São Paulo - SP Os Kurandeiros : Kim Kehl - Guitarra e Voz Carlinhos Machado - Bateria e Voz Luiz Domingues - Baixo
Palavra simples e interessante que vem, como outras, adquirindo popularidade num contexto mais amplo do mundo atual !
Anteriormente vinha carregada de uma certa pompa dos
processos secretos em locais também secretos de suas reuniões...hoje,
aqui e acolá, são oferecidas iniciações
de todo tipo, com ou sem cerimônia, com ou sem comprometimento que
também era marca de tempos outros...de quem transmite ou quem recebe !
Num sentido bem básico tem seu significado bastante
claro e objetivo: começo, início, aprendizado, abertura para um
conhecimento! E esse seria um alvorecer, clarão
que deve ou deveria marcar tal fato, tendo envolvido uma predisposição
para acolhimento, espaço propiciado, solo ou terreno arado como quem
traz condições cavando, criando lugar para que a semente, raiz ali
colocada encontrasse abertura, nutrientes, num acondicionamento
necessário para que esse começo soltasse seus brotos, desenvolvendo e
finalmente florescesse e frutificasse, mas... nem sempre agora são
assim. Outras urgências, talvez bem mais básicas, subsistência
mesmo...estão aí fazendo muitas iniciações !
Sim, estão, a todo momento, acontecendo e não mais com
os mesmos preparativos e nem mais tamanha importância surreal,
resolvendo de forma mais prática, as solicitações
desse mundo e aqui fica a pergunta que não quer calar: será porque
somos agora bilhões de seres, será porque vivemos numa velocidade muito,
muito maior que antes, será porque tudo, tudo mesmo deixou de ser
‘secreto’...etc, etc...
Pensamos que um pouco de tudo aí tenha seu eco na
verdade dos fatos aqui. É certo que aquilo dos ‘secretos’ não mais é e
vem daí um sentimento que antes o tratado
como oculto ou para poucos ?!...lá ou já, sua ‘revelação’ se fez,
criando outras e tantas elucubrações, ficando especialmente uma: se no
passado tais mistérios eram, por si, motivadores das tais iniciações,
talvez nesse momento não estejamos mais naqueles inícios,
dos aprendizados reveladores, e, simplesmente num outro estágio
evolutivo onde mais importa não o conhecer (já conhecemos...?!...ainda
que não como com a experiência que faz a diferença!), desafiando-nos ao
exercício do sabendo o que fazer com tal aprendizado,
que provável mereça ser agora, sim, apreendido, vivenciado e
devidamente degustado, validado, assimilado e, aí sim !!!, imprimir e
carregar consigo a marca de uma verdadeira iniciação produtora de
metamorfose, transmutação, autorização como tal !
Vivemos numa humanidade onde abundam informações,
borbulha conhecimento chegando a proporções de altos decibéis a ecoar
sem trégua, quase limite de congestão ?!...e,
de novo e mais uma vez, perguntamos: se não for para propiciar
‘felicidade’, busca de todos nós, cada qual desses bilhões de seres que
somos, entendendo-a à sua própria maneira, para que tais iniciações
teriam sido trazidas?!...
Tiradas do campo do oculto, imaterial e subjetivo, se
não e tão somente para promover a satisfação, muito além da curiosidade,
energia também propulsora do crescer,
e que, por si só, não se sustenta por muito tempo, mas...trazer para
atitude nova que, aí, claro, faria sim sua participação real e
revolucionária: quebra de paradigma proporcionadora de diferente formato
de trajetória, além mesmice, dentro da mesma VIDA,
essa mesma que a nada desperdiça, no campo do bem e do mal relativos,
porque tudo é mesmo necessário, provocasse o restauro de dentro para
fora, indivíduos e sociedade, em seus variados estágios, não cansa de
propor, convidar e estimular...em Seu alento eterno
e inexorável fôlego, nunca desistindo de nós, resistindo e insistindo a
cada etapa do desenvolvimento humano, fazendo-Se presente em Sua
abundante e paciente manutenção, nos incitando, acolhendo, cuidando e
protegendo para que a cada despertar haja deslumbramento
suficiente para aquele tipo de avidez e encanto nos mantenha andando,
buscando, em marcha !!! Jaya !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, além de consultora para harmonização de ambientes e instrutor de Suddha Raja Yoga.
Nesta crônica, alerta-nos sobre o significado oculto de uma iniciação, que é na verdade, uma tomada de posição de nossa parte, perante nossos desafios e compromissos de vida.
Lançando o EP “Seja Feliz” e reedição do CD “7 Anos” no
Gambalaia de Santo André, no Grande ABC !
12 de março de 2017 – Domingo – 19 Horas Gambalaia (Espaço de Artes & Convivência) Rua das Monções, 1018 Bairro Jardim Santo André – SP Os Kurandeiros Kim Kehl - Guitarra e Voz Carlinhos Machado – Bateria e Voz Luiz Domingues - Baixo
Inicio doravante o texto suplementar da minha autobiografia na música, ao trazer as atualizações em adendo ao texto que ficou focado nos meus quarenta anos de carreira na música, entre abril de 1976 e abril de 2016, inteiramente publicado neste meu Blog 2, no formato de micro capítulos, no Blog 3 em formato maior, adaptado para livro impresso e boa nova, o livro em si, já está a caminho, em plena fase de diagramação e lay-out, neste mês de março de 2017.
Outra boa nova, se estou a escrever adendos, é sinal de que sobrevivi aos problemas graves de saúde que tive em 2015 e 2016, e sobretudo, continuei a trabalhar e gerar mais histórias da carreira musical para acrescentar ao texto geral.
E convenhamos, depois do que passei, principalmente em 2015, em termos de saúde, eu comemoro cada segundo que vivo a mais e tento aproveitá-los ao máximo.
Para seguir a ler a história da minha trajetória com Os Kurandeiros, recapitulo o final do capítulo 48, o último que escrevi anteriormente, onde comentava sobre o Projeto "Sunday Blues" no Templo Clube, que iniciara-se em janeiro de 2016, mas que lastimavelmente não teve um bom prosseguimento.
Sigo daqui, a enfocar o que Os Kurandeiros fizeram até abril de 2016, um material que acrescentei ao texto do livro impresso, para complementar o texto bruto a dar sentido ao período, e assim fechar o conceito dos quarenta anos, mas só agora vou acrescentar ao Blog 2, pois no 3, já consta, exatamente pela adequação ao livro. Segue abaixo:
Bem, a ideia do projeto ("Sunday Blues", no Templo Clube), foi boa, mas precisava de ajustes, muitos
por sinal. Tanto foi assim que a apresentação marcada para o domingo subsequente
foi cancelada, com a ideia da casa preparar-se melhor para o andamento do projeto.
Os Kurandeiros em ação no Santa Sede Rock Bar, em 13 de fevereiro de 2016. Foto 1: Jani Santana Morales, Foto 2: Rogério Utrila e Foto 3: Lara Pap
Seguiu-se a esse fato, uma nova
apresentação no Santa Sede Rock Bar, em 13 de fevereiro de 2016. Dimas Zanelli,
ex-baterista do Made in Brazil, e a cantora Tatiana, apareceram para uma
participação especial. Cerca de quarenta pessoas estiveram presentes naquela
noite e foi bem animado.
Voltamos ao Templo Club para dar prosseguimento ao
projeto dominical, desta feita a ter como convidado o nosso velho conhecido, Edu Dias.
Ao dar um show de simpatia e interação com o público, Edu divertiu-se como
sempre, mas sobretudo divertiu o público com o seu bom humor e carisma
inquestionáveis.
Um resumo da apresentação d'Os Kurandeiros com o gaitista & vocalista, Edu Dias, no Projeto "Sunday Blues", no Templo Clube, em 14 de fevereiro de 2016
Foi uma apresentação ótima d'Os Kurandeiros com este amigo como
convidado especial, mas com os problemas da casa não solucionados. Pelo contrário,
foi bastante desanimador verificar que nada havia mudado concretamente e pelo
contrário, havia piorado no sentido de que o técnico de som da casa, que montara
o equipamento com uma lentidão digna de uma tartaruga sob soníferos poderosos
na primeira apresentação, na verdade faltara ao segundo dia, e neste terceiro,
também não aparecera, a caracterizar abandono de emprego.
Edu Dias a abrilhantar o Projeto "Sunday Blues" com Os Kurandeiros no Templo Clube. 14 de fevereiro de 2016. Fotos: Lara Pap
Nada a ver conosco
tal situação trabalhista ali delineada, mas o fato foi que isso causara-nos um
desgaste tremendo e sobre as duas apresentações em que ele não compareceu, a montagem
do equipamento de PA fora feita pelo dono da casa, e que fizera-o nos estertores da situação partir
para o cancelamento, já com público dentro da casa a esperar.
Em suma, se tratou de uma
situação insustentável. Portanto, infelizmente o projeto foi cancelado, uma
grande pena. Contudo, poucos meses depois verificamos que ali mesmo naquela
casa, um projeto igual foi montado, mas com outros produtores e artistas
envolvidos e assim nós ficamos chateados por sentimo-nos preteridos, ao nos dar a
impressão que havíamos sido usados como uma cobaia de laboratório, pois fomos
descartados a seguir, para que outros artistas usufruíssem da mesma ideia.
Como
os novos “inquilinos” da casa eram amigos nossos de longa data e sei que não o
fizeram com deliberada intenção de usurpar a nossa ideia original, isento-os de
qualquer culpa, mas já em relação aos dirigentes da casa, só posso dizer que o sentimento foi de que lhes desejamos que fossem felizes a rezarem no seu “Templo”...
Voltamos
ao The Boss da Vila Madalena, para mais uma apresentação no início de março (dia 5).
Desta feita, não houve no entanto nenhuma euforia desmesurada como ocorrera na
ocasião anterior. Cerca de trinta pessoas assistiram-nos e se não houve
euforia, ao menos o padrão de conter muitas entradas aconteceu de novo, sob uma labuta
forte.
Tenho uma lembrança pueril e que nada tem a ver com a nossa apresentação,
e nem mesmo com a casa em si. Sendo uma região de enorme profusão de bares,
restaurantes e casas de shows, a Vila Madalena propiciava situações dessa monta, como eu vou
contar.
Pois bem, assim que cheguei, coloquei o meu equipamento dentro da casa e sem nada a
fazer a não ser esperar os companheiros, sentei-me na porta do estabelecimento,
em um estratégico e lúdico banco ao estilo de praça pública que a casa mantinha na
sua porta, para conversar com os funcionários da mesma, notadamente os
manobristas.
Quase em frente ao The Boss, havia (há ainda) uma outra casa noturna e
que abrira bem cedo, a organizar uma festa. Eu enxergava o entra e sai de pessoas
desse estabelecimento e parecia estar a acontecer uma festa particular ali, pois eu vi pessoas a chegarem
com pacotes embalados em forma de presente no lugar e a dirigirem-se a uma parte
alta, na verdade a se tratar de uma laje ao ar livre, onde uma banda tocava.
A tocar Pop-Rock, MPB e também a mesclar com Reggae ocasionalmente, a tal banda soava bem, a demonstrar que era formada por bons
músicos. O curioso foi verificar a presença de diversas pessoas que eu vira a chegar nesse outro
lugar, no período da tarde, muitas horas depois, já quando a nossa própria
apresentação já havia encerrado-se na casa onde tocamos e com tais pessoas completamente
embriagadas pela calçada, a denotar o longo período em que ali ficaram
a embebedarem-se.
Com uma maioria esmagadora de meninas bem novas e bem vestidas,
a denotar ostentarem um nível social mais elevado, cada pessoa ali em seu estado etílico ao início da
madrugada, apresentara-se de uma forma lastimável e nessa hora, de uma forma muito egoísta eu sei,
pensei no quanto fui poupado de sofrer ao não ter filhos e passar por esse tipo
de preocupação na vida com os meus supostos pimpolhos a frequentarem as ditas "baladas".
Os Kurandeiros no The Boss, no dia 5 de março de 2016: Kim à esquerda, Carlinhos Machado ao fundo e eu, Luiz Domingues, doze dias antes de voltar à mesa cirúrgica, por isso estar a tocar sentado e com a hérnia gástrica a me incomodar bastante. Foto: Lara Pap
No dia 17
de março, eu estava na mesa cirúrgica de um hospital novamente, mas desta vez,
a operação foi muito mais tranquila e a recuperação mostrou-se infinitamente
mais amena. Livre da hérnia gástrica que ganhei de presente após as duas
cirurgias de 2015, mas ainda a sentir certos incômodos e também infelizmente avisado
pelos médicos que seria assim mesmo e o organismo demorou para fazer tudo voltar ao
normal. Corpo humano, enfim, o negócio foi cuidar bem da máquina.
Presentes na entrevista do programa "Brazucas do Rock", com o comunicador Rudi Barbieri. Da esquerda para a direita: Rudi Barbieri (encoberto); Kim Kehl, Luiz Domingues e Carlinhos Machado. Eu estava nesse dia a completar vinte poucos dias depois da minha terceira cirurgia, e a recuperar-me. Foto: Lara Pap
Uma nova
intervenção de internet ocorreu-nos, quando fomos convidados a participar de
uma longa entrevista em um programa de rádio virtual chamado: “Brazucas do Rock”,
em 7 de abril de 2016. Quando o Kim comunicou-me o endereço onde operava tal estúdio, eu dei
risada, pois representara menos de cem metros da minha residência e sem a necessidade de
se atravessar a rua sequer, a bastar virar à direita na esquina da padaria e
andar minimamente.
Bem recebidos pelo comunicador Rudi Barbieri, a conversa foi
bem descontraída, com direito à execução de inúmeras músicas. Eis o link para
ouvir tal programa:
Houve a seguir, uma nova
passagem pelo “templo” (aí sim!) hippie da zona norte, em 9 de abril de 2016,
com cinquenta pessoas a assistir-nos no Santa Sede Rock Bar, e Edu Dias
a passar pela casa para uma participação rápida e sempre prazerosa para nós.
Os Kurandeiros em ação no Santa Sede na primeira foto e a se confraternizarem-se com um dos proprietários da casa, Cleber Lessa. Fotos: Lara Pap
E assim
fechou-se abril de 2016 para os Kurandeiros de Kim Kehl!
Está
encerrado parcialmente o relato sobre minha história na banda Kim Kehl
& Os Kurandeiros, a cobrir o período até abril de 2016, exatamente
para dar vazão ao texto do livro:"Quatro Décadas de Rock", que se propõe
a focar nas quatro décadas iniciais da minha carreira.
Daqui
em diante, amigo leitor, siga a ler normalmente a partir do capítulo
50, apenas com a ressalva de que dali em diante, o texto fará parte de
um outro livro impresso em construção que denominar-se-á: "Mais Rock Depois dos
Quarenta".
Grato
por ler esta história até este ponto, e siga normalmente com os novos
capítulos sobre a minha trajetória com Kim Kehl & Os Kurandeiros.
Os Kurandeiros 3 de março de 2017 Sexta-Feira - 21 Horas Santa Sede Rock Bar Avenida Luiz Dumont Villares, 2104 Tucuruvi Estação Parada Inglesa do Metrô São Paulo - SP Os Kurandeiros : Kim Kehl : Guitarra e Voz Carlinhos Machado : Bateria e Voz Luiz Domingues : Baixo